1 — OS PRIMOS
— Pai, eles chegam hoje.
— Eles quem, filho?
— Os primos Otávio e Marco Antônio... Eu escrevi uma carta para eles
convidando-os a passar as férias aqui.
— Ótimo, filho. Isto vai ser muito bom.
— Vamos esperá-los na Estação?
— Vamos.
Pai e filho olharam os relógios:
— Faltam duas horas ainda, pai, para o trem chegar.
— É verdade, Mário. Daqui a pouco iremos lá.
O Sr. Amâncio tomou um último gole ⁸de café e se levantou, disposto a
sair.
— Vai sair, pai?
— Daqui a uma hora estarei de volta.
Mário e a mãe, sentados ainda à mesa, continuaram a conversar.
— Que bom, meu filho, que seus primos venham para aqui. Vocês vão ter
umas ótimas férias. Vamos lá em cima preparar o seu quarto para alojar seus
primos. Eles vão dormir com você lá em cima.
— Ótimo, mãe!
Quando o Sr. Amâncio chegou já tudo estava arrumado, o quarto de Mário
com três camas.
— Está na hora, pai. Vamos à Estação?
— Vamos.
Lá chegando, não tiveram muito que esperar, pois o trem vinha no horário
certo.
Os dois, de pé no calçadão da Estação, aguardavam a chegada do trem
que já apontava na reta final. Até o bater do sino já se ouvia.
Passou a máquina, passou o vagão bagageiro, passou uma classe de
passageiros, mais outra, mais outra. . . na quinta. . .
— Lá estão eles, pai! — gritou Mário.
O Sr. Amâncio olhou. . .
As duas carinhas alegres, sorridentes, olharam para fora por uma janela
do trem.
— Oi! — gritou Mário quando eles passavam, o comboio ainda em
movimento.
— Oi, Mário! Oi, tio! — responderam eles com as mãos levantadas.
Os freios do trem chiaram e toda a composição parou.
Uma multidão se comprimia nas portas dos vagões buscando sair quanto
antes, aos empurrões. Dentre ela escaparam os dois irmãos que vieram cair nos braços do tio e do primo na maior demonstração de alegria e felicidade.
— E o mano e a cunhada como vão? — perguntou o Sr. Amâncio.
— Vão bem, tio. E mandaram abraços para o senhor e a tia Maria —
respondeu Marco Antônio.
— Mário, vamos pegar as maletas no bagageiro — convidou Otávio.
Os dois se encaminharam para lá, donde voltaram logo, trazendo duas
maletas de mão.
Tomaram todos o caminho de casa.
No percurso já os três iam planejando o modo como gastar, com o maior
proveito possível, o tempo das férias. Caçar, pescar, passear de barco — eram
aventuras que haveriam de praticar naqueles dias.
Chegados em casa e recebidos pela mãe e tia, os três se encaminharam
para o dormitório, onde Mário convidou os primos a olharem o rio São Francisco
. . .
— Que beleza!
— Que maravilha!
Foram as exclamações dos dois recém-chegados.
E boquiabertos ficaram a olhar as águas.
O Sr. Amâncio chegou por trás e pondo as mãos na cabeça dos dois falou
ao filho e aos sobrinhos:
— Quem vem passar férias nas margens de um rio, logo pensa em pescar,
não é verdade?
— É mesmo, tio — responderam os dois irmãos.
— Pois bem. Vamos pensar nisto. E a melhor embarcação para se pescar é
jangada: fácil de manobrar, leve, dificilmente vira, e, ainda que vire, não afunda;
por isso, ninguém se afoga.
— Mas nós não temos jangada, pai — disse Mário.
— Isso tem jeito de ser resolvido. Vocês podem ir à casa do compadre
Zeca, ou a sua oficina, e encomendar a ele uma boa jangada.
Ditas estas palavras, o que o Sr. Amâncio viu no semblante do filho e dos
sobrinhos foram sinais de intensa emoção. Voltou-se e desceu a escada.
Os três meninos ficaram um tempo parados considerando o alcance
daquelas palavras, depois romperam numa risadaria cheia de exclamações e
perguntas sem respostas.
E logo combinaram que no dia seguinte estariam na oficina de seu Zeca
para fazer-lhe a encomenda.
O RESUMO
EU NAO SOU BOA EM FAZER RESUMO PRECISO DE AJUDA
Soluções para a tarefa
Respondido por
1
Resposta:
gostei ficou top ♡♡
Explicação:
mt legal essa hst
jenniferpacifi91:
AAAAAAAAAAAA
Perguntas interessantes
Matemática,
4 meses atrás
Ed. Física,
4 meses atrás
Matemática,
4 meses atrás
Matemática,
6 meses atrás
Química,
10 meses atrás
Ed. Técnica,
10 meses atrás