1- Onde começou a Revolta da Chibata?
2 Comente como era a situação dos marujos na marinha
3 Quais castigos sofriam?
4,explique qual foi ó estopim da revolta
5 quem foi o líder da revolta da chibata?
6 Resuma o dia da revolta
7- quais eram as exigências dos marinheiros?
8- o que aconteceu no dia 4 de Dezembro?
9- Como terminou a revolta?
10- quais foram as punições?
Soluções para a tarefa
Respondido por
2
Revolta da Chibata
Joao Candido.jpg
O líder da Revolta da Chibata, João Cândido (primeira fileira, à esquerda do homem com terno escuro), com repórteres, oficiais e marinheiros a bordo do Minas Geraes em 26 de novembro de 1910.
Data
22 de novembro a 26 de novembro de 1910
Local
Rio de Janeiro, Brasil
Desfecho
Anistia e posterior repressão aos rebeldes
Fim do uso de castigo corporal na Marinha
Demissão e prisão de centenas de marinheiros
Combatentes
Marinheiros revoltosos Governo do Brasil
Principais líderes
João Cândido Felisberto Hermes da Fonseca
(Presidente da República)
Joaquim Marques Batista de Leão
(Ministro da Marinha)
Forças
Entre 1 500 e 2 000 marinheiros
Navios: São Paulo, Bahia, Deodoro, República, Benjamin Constant, Tamoio e Timbira Força humana desconhecida
Navios: Rio Grande do Sul, Barroso e oito novos destróieres da classe Pará
A Revolta da Chibata foi um motim naval no Rio de Janeiro, Brasil, ocorrido no final de novembro de 1910. Foi o resultado direto do uso de chibatadas por oficiais navais brancos ao punir marinheiros afro-brasileiros e mulatos.
Em 1888, o Brasil se tornou o último país do hemisfério ocidental a abolir a escravidão. A mudança recebeu oposição das elites brasileiras, que conduziram um bem sucedido golpe de estado em 1889. A instabilidade resultante contribuiu para várias revoltas e rebeliões, mas no início do novo século a crescente demanda por café e borracha permitiu aos políticos brasileiros começar a traçar a transformação do país em uma potência internacional. Uma parte importante disso seria a modernização da Marinha do Brasil, que tinha sido negligenciada desde a revolução, o que incluía a compra de navios de batalha do novo tipo de encouraçado (dreadnought). Embora extremamente caros, eles atraíram muita atenção internacional antes de sua entrega com dois novos cruzadores em 1910.
Contudo, as condições sociais da Marinha do Brasil não acompanharam o ritmo da nova tecnologia. Oficiais brancos de elite eram responsáveis pela maioria das equipes de negros e mulatos, muitos dos quais haviam sido forçados à entrar na Marinha por contratos de longo prazo. Estes oficiais frequentemente utilizavam castigos corporais contra seus tribulantes, mesmo para punir delitos menores, algo que havia sido banido na maioria dos outros países e no resto do Brasil. Em resposta, os marinheiros usaram os novos navios de guerra para um motim cuidadosamente planejado e executado em novembro de 1910. Eles tomaram o controle de ambos os encouraçados novos, um dos cruzadores e um navio de guerra mais velho—um total que deu aos amotinados o tipo de poder de fogo que enfraqueceu o resto da Marinha brasileira. Liderados por João Cândido Felisberto, os amotinados enviaram uma carta ao governo que exigia o fim do que eles chamavam de "escravidão" praticada pela Marinha.
Enquanto o poder executivo do governo brasileiro conspirava para retomar ou afundar os navios de guerra rebeldes, eles foram dificultados pela desconfiança do pessoal e problemas de equipamento; historiadores desde então também lançaram dúvidas sobre suas chances de realizar tais ações com êxito. Ao mesmo tempo, o Congresso—liderado por Rui Barbosa, um senador—buscaram uma rota de anistia, nomeando um ex-capitão da Marinha como sua ligação com os rebeldes. Este último movimento foi bem sucedido, e um projeto de lei que concedeu anistia a todos os envolvidos e acabou com o uso de castigo corporal foi aprovado na Câmara dos Deputados por uma larga margem. No entanto, muitos dos marinheiros foram rapidamente dispensados da Marinha, e depois que uma segunda rebelião não relacionada ocorreu algumas semanas mais tarde, muitos dos amotinados iniciais foram jogados na cadeia ou enviados para campos de trabalho nas plantações de borracha no norte.
Joao Candido.jpg
O líder da Revolta da Chibata, João Cândido (primeira fileira, à esquerda do homem com terno escuro), com repórteres, oficiais e marinheiros a bordo do Minas Geraes em 26 de novembro de 1910.
Data
22 de novembro a 26 de novembro de 1910
Local
Rio de Janeiro, Brasil
Desfecho
Anistia e posterior repressão aos rebeldes
Fim do uso de castigo corporal na Marinha
Demissão e prisão de centenas de marinheiros
Combatentes
Marinheiros revoltosos Governo do Brasil
Principais líderes
João Cândido Felisberto Hermes da Fonseca
(Presidente da República)
Joaquim Marques Batista de Leão
(Ministro da Marinha)
Forças
Entre 1 500 e 2 000 marinheiros
Navios: São Paulo, Bahia, Deodoro, República, Benjamin Constant, Tamoio e Timbira Força humana desconhecida
Navios: Rio Grande do Sul, Barroso e oito novos destróieres da classe Pará
A Revolta da Chibata foi um motim naval no Rio de Janeiro, Brasil, ocorrido no final de novembro de 1910. Foi o resultado direto do uso de chibatadas por oficiais navais brancos ao punir marinheiros afro-brasileiros e mulatos.
Em 1888, o Brasil se tornou o último país do hemisfério ocidental a abolir a escravidão. A mudança recebeu oposição das elites brasileiras, que conduziram um bem sucedido golpe de estado em 1889. A instabilidade resultante contribuiu para várias revoltas e rebeliões, mas no início do novo século a crescente demanda por café e borracha permitiu aos políticos brasileiros começar a traçar a transformação do país em uma potência internacional. Uma parte importante disso seria a modernização da Marinha do Brasil, que tinha sido negligenciada desde a revolução, o que incluía a compra de navios de batalha do novo tipo de encouraçado (dreadnought). Embora extremamente caros, eles atraíram muita atenção internacional antes de sua entrega com dois novos cruzadores em 1910.
Contudo, as condições sociais da Marinha do Brasil não acompanharam o ritmo da nova tecnologia. Oficiais brancos de elite eram responsáveis pela maioria das equipes de negros e mulatos, muitos dos quais haviam sido forçados à entrar na Marinha por contratos de longo prazo. Estes oficiais frequentemente utilizavam castigos corporais contra seus tribulantes, mesmo para punir delitos menores, algo que havia sido banido na maioria dos outros países e no resto do Brasil. Em resposta, os marinheiros usaram os novos navios de guerra para um motim cuidadosamente planejado e executado em novembro de 1910. Eles tomaram o controle de ambos os encouraçados novos, um dos cruzadores e um navio de guerra mais velho—um total que deu aos amotinados o tipo de poder de fogo que enfraqueceu o resto da Marinha brasileira. Liderados por João Cândido Felisberto, os amotinados enviaram uma carta ao governo que exigia o fim do que eles chamavam de "escravidão" praticada pela Marinha.
Enquanto o poder executivo do governo brasileiro conspirava para retomar ou afundar os navios de guerra rebeldes, eles foram dificultados pela desconfiança do pessoal e problemas de equipamento; historiadores desde então também lançaram dúvidas sobre suas chances de realizar tais ações com êxito. Ao mesmo tempo, o Congresso—liderado por Rui Barbosa, um senador—buscaram uma rota de anistia, nomeando um ex-capitão da Marinha como sua ligação com os rebeldes. Este último movimento foi bem sucedido, e um projeto de lei que concedeu anistia a todos os envolvidos e acabou com o uso de castigo corporal foi aprovado na Câmara dos Deputados por uma larga margem. No entanto, muitos dos marinheiros foram rapidamente dispensados da Marinha, e depois que uma segunda rebelião não relacionada ocorreu algumas semanas mais tarde, muitos dos amotinados iniciais foram jogados na cadeia ou enviados para campos de trabalho nas plantações de borracha no norte.
Perguntas interessantes
Matemática,
9 meses atrás
Artes,
9 meses atrás
Contabilidade,
1 ano atrás
Pedagogia,
1 ano atrás
Matemática,
1 ano atrás
Matemática,
1 ano atrás
Geografia,
1 ano atrás