Filosofia, perguntado por jujuteixera17134, 11 meses atrás

1.o que são diálogos aporéticos?
2.quais as categorias que Platão "divide"/distingue a realidade?
3.de que trata a interpretação ontológica da alegoria da caverna de Platão?
4.qual o tema central do diálogo A REPÚBLICA? E como Platão define essa ideia?​

Soluções para a tarefa

Respondido por elamambretti
5

1. Diálogos aporéticos são debates que giram em torno do problema e   da solução em si, isto é, são questões propostas que não são resolvidas, inquirindo as pessoas a prosseguirem em sua busca, para depurar seu falso saber.

2. Platão desenvolveu a concepção dualista de realidade, também conhecida por Teoria das Ideias ou Teoria das Formas. Estabeleceu a noção de que o homem está em contato permanente com dois tipos de realidade: os inteligíveis e os sensíveis.

As realidade inteligíveis são realidades, mais concretas, permanentes, imutáveis, iguais a si mesmas. As realidades sensíveis são todas as coisas que nos afetam os sentidos, são realidades dependentes, mutáveis e são imagens das realidades inteligíveis.

3. A interpretação ontológica, isto é, a busca do sentido ou do objetivo da alegoria da caverna de Platão é a de complementar sua Teoria das Ideias.

Trata-se de uma metáfora, onde Platão descreve a existência de uma caverna, onde seu interior, representa o mundo sensível  e o seu exterior, representa o mundo inteligível.

Tudo o que está relacionado com o interior da caverna: as sombras, a prisão, o ofuscamento, a escuridão, simboliza a realidade sensível, as cópias da realidade, a ignorância.

Tudo aquilo que está relacionado com o seu exterior: a luz, o fogo, a claridade, o sol, o bem, e todas as Ideias, como as almas e o espírito, simboliza a realidade inteligível, a sabedoria.

4.  O tema central do diálogo "A República" de Platão é a justiça e como aplicá-la à uma sociedade. Para Platão todo o conhecimento tem fins morais e acreditava que existiam três espécies de virtudes baseadas na alma.

A primeira virtude era a da sabedoria, deveria ser a cabeça do Estado, o governante, pois possui caráter e utiliza a razão. A segunda virtude é a coragem, os soldados, pois sua alma possui a vontade. E, a terceira virtude da temperança, os trabalhadores, pois sua alma orienta-se pelo desejo das coisas sensíveis.

Assim, Platão concebeu um modelo aristocrático de poder. Não a aristocracia da riqueza, mas da inteligência, isto é, o poder será dos melhores. O governo será administrado por uma: Sofocracia, o governo dos sábios, dos reis-filósofos.

Bons estudos!

Perguntas interessantes