História, perguntado por beatrizsevero645, 8 meses atrás

1) O que foi a Revolução Inglesa? 2)Entendendo a Revolução Inglesa. 3)Fases da Revolução Inglesa. 4)Causas da Revolução Inglesa. 5)Antigo Regime e Revolução Inglesa. 6)Consequências da Revolução Inglesa. Me ajudem pfvv

Soluções para a tarefa

Respondido por Do7web
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1)A Guerra Civil Inglesa, que aconteceu durante a Revolução Inglesa, foi uma guerra civil entre os partidários do rei Carlos I da Inglaterra e do Parlamento, liderado por Oliver Cromwell.

2)A Revolução Inglesa do século XVII representou a primeira manifestação de crise do sistema da época moderna, identificado com o absolutismo.

3)Podemos dividir o processo histórico da Revolução Inglesa em quatro fases principais:

  • Revolução Puritana e a Guerra Civil;
  • República de Oliver Cromwell;
  • Restauração da dinastia dos Stuart;
  • Revolução Gloriosa.

4)Causas da Revolução Inglesa

  • Concentração do poder pela nobreza, representada pela dinastia Stuart;
  • Disputa por maior poder político pela burguesia puritana;
  • Descontentamento social da pequena burguesia e do campesinato;
  • Disputas religiosas de fundo entre católicos e protestantes.

5)No inicio da Idade Moderna a sociedade europeia era dividida em clero, nobreza e terceiro estado.

6)As duas principais consequências da Revolução Inglesa foi o fim do absolutismo na Inglaterra e avanço capitalista.

OBS: MARCA COMO MELHOR RESPOSTA PFV:D


beatrizsevero645: Ai mt obrigadaa
beatrizsevero645: Não está aparecendo a opção de melhor resposta :|
Respondido por gustavozanholo
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Resposta:

Explicação:

A Revolução Inglesa

O que foi e quais foram seus motivos

A Revolução Inglesa foi um conflito ocorrido entre 1642 e 1649, envolvendo as forças da Dinastia Stuart (os chamados Cavaleiros) e as forças do Parlamento (chamadas de Cabeças Redondas), e mobilizou uma grande quantidade de pessoas nas Ilhas Britânicas – por isso pode ser denominada também de Guerra Civil.

Entre seus motivos destacam-se a dificuldade da Dinastia Stuart em impor seu modelo de absolutismo na Inglaterra e as lutas entre representantes políticos das diversas religiões (catolicismo, calvinismos e anglicanismo) nas ilhas Britânicas – por isso sendo chamada também de Revolução Puritana.

Como eram as relações entre o rei e o parlamento?

A situação política das Ilhas Britânicas começou a se tornar conflituosa ainda no governo do primeiro representante da Dinastia Stuart a controlar todos os reinos: Jaime I. No entanto, foi no governo de seu filho, Carlos I, que essa tensão resultou em uma guerra.

Representantes da sociedade, reunidos em um parlamento de origem medieval (convocado quando o rei encontrava dificuldades em aplicar suas políticas sob todo território) tentaram impor limites ao poder do monarca em 1628 através de um documento chamado Petição de Direitos. Basicamente, esse documento exigia que o rei pedisse permissão do parlamento para prender pessoas, aumentar impostos e convocar exércitos.

Esse esforço de limitar o poder do rei era uma resposta de parte da sociedade contra as políticas de Carlos I, entre elas o aumento constante de impostos e a tentativa de impor a religião anglicana aos católicos e calvinistas (chamados de puritanos na Inglaterra e presbiterianos na Escócia) da Ilhas Britânicas.

A sensação de descontentamento em relação ao governo de Carlos I cresceu ainda mais entre 1629 e 1640 quando ele tentou governar sem convocar o parlamento. Neste período, muitos opositores foram condenados por não aceitarem pagar os impostos, que julgavam abusivos.

Início da Guerra Civil

A tensão política foi crescente até 1641. Ao deparar-se com uma revolta na Irlanda, Carlos I foi obrigado a convocar o Parlamento para arrecadar recursos suficientes para montar um exército mais forte. No entanto, o Parlamento, aproveitando a fragilidade de Carlos I, tomou o controle desse exército e votou leis que aumentavam sua própria força em prejuízo do rei: o Parlamento não poderia mais ser dissolvido pelo rei e deveria se reunir, no mínimo, a cada 3 anos.

Como Carlos I se recusou a aceitar essas medidas, as Ilhas Britânicas viram-se tomadas pela guerra.

O exército de Oliver Cromwell

Dentro do grupo de parlamentares, um deles ganhou grande destaque ao longo do conflito: Oliver Cromwell.

Ele foi responsável por liderar o New Model Army, um exército melhor treinado e equipado do que as forças do rei.

Os homens mais pobres desse exército destacaram-se por defender ideias bastante radicais para a época. Por um lado, o grupo denominado de niveladores defendiam uma república radical e um parlamento reformado e, por outro, os chamados cavadores defendiam o fim da propriedade privada. Os dois grupos foram perseguidos e punidos pelos líderes do Parlamento, de origem burguesa.

Com essa perseguição, o Parlamento conseguiu manter a disciplina nas tropas e derrotar Carlos I.

A morte do rei e o início da república

Enfraquecido pelos anos de guerra, Carlos I foi derrotado e executado em praça pública em 1649. Com o fim da monarquia, o Parlamento instaurou um governo republicano nas Ilhas Britânicas. A Commonwealth (nome dado ao novo regime) tinha em Cromwell sua principal figura política. Neste período, os militares de religião puritana tornaram-se mais fortes do que o próprio Parlamento – que perdeu membros e capacidade de liderança política.

Entre os feitos mais notáveis do período estão os Atos de Navegação (1651), conjunto de leis que favoreciam os grandes comerciantes ingleses ao estabelecer que todo o comércio entre a Inglaterra e suas colônias deveria realizado por navios ingleses ou das colônias produtoras.

Ainda em 1653, Cromwell dissolveu o parlamento e intitulou-se “Lorde Protetor da República".

O fim da república

A experiência da Commonwealth teve vida relativamente curta, apesar dos avanços comerciais e de fortalecer a marinha inglesa. Com a morte de Cromwell em 1660, a república enfraqueceu-se até dar lugar à restauração da dinastia Stuart. Poucos anos após a guerra civil que acabara com a monarquia, a classe política optou por restaurar esse regime por considerá-lo mais estável e com menor potencial de radicalismos que o regime republicano.

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