1)O que é modernidade liquida para Zygmunt Bauman? 2) O sociólogo Zygmunt Bauman acredita que as redes sociais significam uma nova forma de estabelecer contatos e formar vínculos. Mas que elas não proporcionam um diálogo real, pois é muito fácil se fechar em círculos de pessoas pensam igual a você e evitar controvérsias. Qual a sua opinião em relação a este pensamento do autor. 3) O que o autor define por status social? Vídeo : Por que relacionamentos acabam? | "Amor Líquido", Zygmunt Bauman
Soluções para a tarefa
Resposta:
última contribuição intelectual do sociólogo, pensador e futurista Zygmunt Bauman (1925-2017) foi o livro Retropia, no qual descreve a angústia da civilização ocidental em meio a um momento de transição. “A incerteza é a única certeza que temos. Não sabemos mais como planejar a longo prazo e, quando planejamos, não temos certeza se o plano vai se concluir. Isso se aplica ao nível individual e ao nível social”.
De fato, começamos o século 21 sob as incertezas e dúvidas trazidas pela ameaça do Bug do Milênio. Acreditava-se que, na virada de 1999 para 2000, haveria um apagão em sistemas médicos, logísticos e de comunicação gerando um verdadeiro caos. Felizmente, nada disso aconteceu. Porém, menos de dois anos depois, o mundo se deparou com sua primeira grande crise, de fato, no século 21: os ataques de 11 de setembro de 2001, que funcionaram como um catalisador de mudanças político-institucionais ao redor do mundo. Menos de sete anos depois, foi a vez de o sistema econômico global ser colocado à prova devido à implosão do mercado de subprime dos Estados Unidos, que gerou um efeito dominó nas maiores economias.
Agora, estamos diante de uma emergência sanitária em escala planetária. A terceira deste século e cujo poder de devastação só encontra paralelo na Gripe Espanhola, de 1917-1918. Junto ao COVID-19, vieram o isolamento social e uma nova forma de trabalhar baseada no home office. E apesar de se tratar de um evento extremo, tenho certeza de que conseguiremos sair dessa. A questão é como.
Fala-se muito em um “novo normal”. Em uma propensão a hábitos de vida mais saudáveis, empresas ainda mais comprometidas com os stakeholders e governos dispostos a zerar as demandas sociais. Outros, contudo, vão na direção contrária. Acreditam que nada ou pouco mudará em relação aos problemas atuais. Mais do que isso, apostam que algumas demonstrações de empatia e alteridade desaparecerão e a vida seguirá no modo business as usual.
Sinceramente, acredito que essa crise deixará importantes lições e aprendizados. Isso porque, apesar de ainda vivermos em um mundo injusto sob diversos aspectos, as melhorias são visíveis em diversos campos. Se por um lado vemos pessoas perdendo o emprego, por outro temos empresas segurando seus talentos, como as integrantes do movimento #NaoDemita. Aliás, algumas estão até contratando. Além disso, a gigantesca mobilização de recursos e insumos (cestas básicas e kits de higiene) colabora para confirmar essa percepção. Pelas contas da Associação Brasileira dos Captadores de Recursos (ABCR), as doações privadas feitas por indivíduos, instituições e empresas já superaram a marca de R$ 3,2 bilhões. E tudo indica que o movimento não arrefecerá após o fim da crise sanitária, econômica e social causada pelo COVID-19.
Como adepto da antroposofia e do movimento Capitalismo Consciente, acredito que a mudança possível é aquela feita no dia a dia por cada um de nós. Não sabemos se os historiadores e os pensadores usarão o Bug do Milênio, o 11 de Setembro, a Crise do Subprime ou a pandemia de COVID-19 como marcos dessa Nova Era. Mas já é possível saber que o que cada um de nós está fazendo hoje terá repercussão no futuro e na reconstrução da utopia.
Explicação:
espero ter ajudado