História, perguntado por M4yzinha, 5 meses atrás

1.O que é História?
2.O que a História estuda?
3.O que o historiador usa para investigar o passado?
4.O que são fontes históricas?
5.As fontes históricas podem ser de 4 tipos, quais são estes tipos? Dê dois exemplos de cada.
6.O que são povos ágrafos?
7.O que os povos ágrafos usam para contar sua história?
8.A História é uma ciência interdisciplinar. O que quer dizer isto?
9. Quem faz a história?

Soluções para a tarefa

Respondido por mariaflavia16
1

1 História é a ciência que estuda o ser humano e sua ação no tempo e no espaço concomitantemente à análise de processos e eventos ocorridos no passado. O termo "História" também pode significar toda a informação do passado arquivada em todas as línguas por todo o mundo, por intermédio de registos históricos

2 A história estuda as mudanças e permanências ocorridas na sociedade. ... Ou seja, a história estuda o tempo passado e também o presente. Por isso, pode-se dizer que dizer que a história é o estudo dos seres humanos no tempo e no espaço.

3 Para investigar o passado, o historiador seleciona documentos oficiais, manuscritos, fotos, objetos, achados arqueológicos, registros orais, entre outros.

4 As fontes históricas estão situadas no cerne da metodologia da História. Metaforicamente falando, elas constituem a "máquina do tempo" dos historiadores – ou o seu "visor do tempo", se pudermos tomar de empréstimo estas imagens da ficção científica.

5 José D'Assunção Barros organiza as fontes históricas em quatro tipos, que são:

documentos textuais;

vestígios arqueológicos e fontes da cultura material;

representações pictóricas; e.

registros orais.

6 Povos Agrafos Povos agrafos são os povos sem escrita, (A = Negação + Grafos = escrita), ou seja nossos antepassados, porém não se tem um determinado tempo para esta determinação, talvez seja os pré-históricos ou até mesmo os índios do Brasil, em fim, diante deste grupo de pessoas totalmente primitivas, há algumas ...

7 De ‘Povos Ágrafos’ a ‘Cidadãos Analfabetos’:

as concepções teóricas subjacentes às propostas educacionais 1

Maria Elisa Ladeira

Centro de Trabalho Indigenista – CTI

2005

O título deste texto é, em si, uma provocação. Uma provocação aos que tem se

envolvido com a formulação das políticas públicas, no caso as políticas educacionais, e

à nós, antropólogos, lingüistas e historiadores que temos subsidiado (ou legitimado),

teoricamente alguns dos muitos de seus equívocos. Considerar os povos indígenas como

“povos ágrafos” ou “cidadãos analfabetos” resulta de diferentes posições teóricas em

relação a necessidade da linguagem escrita pelos povos indígenas e que será o objeto de

análise desta apresentação.

O processo de alfabetização deve ser iniciado na língua portuguesa ou na língua

materna/indígena? Este debate, antigo, muito antigo, centrado apenas em uma

perspectiva metodológica, consumiu, durante décadas, educadores, lingüistas e

antropólogos. Os argumentos apontados estavam voltados para o atendimento de uma

demanda muito concreta que se impunha pelos (e para os) povos indígenas: o falar, ler e

escrever em língua portuguesa.

O impasse teórico nas propostas educacionais relativas à aquisição da escrita

pelos povos indígenas (e que determina a escolha da língua, indígena ou portuguesa, na

qual a alfabetização deve ser efetivada), foi apagado das discussões e reflexões. Como

um subtexto sempre latente, este impasse teórico, que trata os povos indígenas como

povos ágrafos ou cidadãos analfabetos, teve a sua discussão reduzida a uma questão

apenas metodológica em relação ao processo de alfabetização2

.

1

Este texto foi escrito para ser apresentado na IV Reunião de Antropologia do MERCOSUL (RAM), em

Novembro de 2005.

2

“Uma das justificativa técnicas de que a alfabetização na língua deve preceder a alfabetização em

português é a de que o indivíduo é alfabetizado uma única vez, e que o ler e escrever numa segunda

língua envolve somente uma transposição do código aprendido. Portanto é mais fácil e mais rápido ser

alfabetizado em sua língua materna” ( Ladeira, 1981)

8 O caráter interdisciplinar da História da Ciência não aniquila o caráter necessariamente disciplinar do conhecimento científico, mas completa-o, estimulando a percepção entre os fenômenos, fundamental para grande parte das tecnologias e para o desenvolvimento de uma visão articulada do ser humano em seu meio natural, ...

9 QUEM FAZ A HISTÓRIA? A história não é feita apenas pelos grandes personagens, mas por todos nós; isto é por pessoas como eu, você, a prefeita etc; grupos, como o dos idosos, soldados, artesãos, o dos pobres, dos ricos, o das mulheres etc.; e instituições sociais, como a igreja, a Câmara dos Deputados, o exército etc.

Perguntas interessantes