Ed. Física, perguntado por eaea6081p60hin, 9 meses atrás

1- O primeiro clube que oficialmente aceitou um atleta negro foi o Bangu, do Rio de Janeiro, mas o time acabou se afastou do campeonato. O que aconteceu? *

a) Na época, a Liga Metropolitana de Futebol chegou a impedir a inscrição do jogador.
b) O time carioca era formado por operários de uma indústria de tecelagem.
c) O Pelé, “Rei do Futebol”, nunca levantou a bandeira de combate à discriminação racial.
d) A empatia é uma competência comportamental importantíssima para transformação em um mundo melhor.
e) Francisco Carregal não tinha a idade correta para participar


2- Apesar de muitas evoluções terem ocorrido, não é raro deparar-se com atitudes discriminatórias, ainda nos dias de hoje. Aqui no Brasil, o primeiro clube de futebol a ser punido foi o Esporte Clube Juventude, no Rio Grande do Sul, no ano de 2005. Que fato ocorreu para que O Juventude fosse punido? *

a) A torcida vaiou o juiz porque ele não viu uma falta.
b) A torcida não compareceu ao estádio. 2
c) A torcida “Jaconeira”, como é conhecida, imitava um macaco todas as vezes que o jogador tocava na bola.
d) A coletividade dos simpatizantes de uma entidade ou agremiação esportiva se retirou do estádio.
e) O Esporte Clube Juventude não pagou seus jogadores.


3- Quem disse: “a discriminação racial dentro do futebol nada mais é a que acontece no dia-a-dia, na nossa sociedade. A única forma que diferencia um pouco mais é o fato de que no estádio tudo é permitido”. *

a) Pelé, o “Rei do Futebol”.
b) Tinga, jogador de futebol.
c) Márcio Chagas da Silva, ex-árbitro de futebol e comentarista.
d) Neymar, jogador de futebol que atua no futebol francês.
e) Walter Casagrande, ex-futebolista brasileiro que atualmente trabalha como comentarista de futebol.

Soluções para a tarefa

Respondido por isinhaklas
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Resposta:

Quinta-feira, 28/03/2019 - 08:40

Uma importante luta histórica une os adversários desta quinta-feira, no Maracanã, na semifinal da Taça Rio. Vasco e Bangu, que completam 100 anos de partida em 2019 - a primeira ocorreu em 15 de junho de 1919, com vitória por 4 a 1 do Bangu -, vão se enfrentar por vaga na final, mas no início de suas caminhadas compartilharam a resistência ao racismo no futebol brasileiro.

O Vasco é o caso mais famoso. Com uma equipe com sete negros e pobres, foi campeão carioca em 1923, causando espanto nos rivais. No ano seguinte, foi criada uma nova federação no Rio de Janeiro, a Amea (Associação Metropolitana de Esportes Athleticos), que convidou o clube para participar da liga, com uma condição: excluir 12 jogadores que foram investigados e acabaram não aprovados, baseando-se no critério do analfabetismo e das condições e natureza de suas profissões.

A resposta do Vasco tornou-se histórica. O clube se recusou a participar da liga e foi jogar outra, com times menores, da qual se sagrou campeão, a Liga Metropolitana de Desportos Terrestres. Em 1925, retornou à disputa com os principais clubes.

- O Vasco foi o primeiro campeão a ter negros no time. Era um clube que não tinha a menor objeção em relação a etnia, religião, condição econômica. Bastava defender a camisa com a intensidade que se espera de um atleta. (Quando veio o convite da Amea), os dirigentes encararam aquilo com ultraje. Os atletas sequer tiveram representação na defesa da investigação – contou João Ernesto Ferreira, vice-presidente de Relações Especializadas do Vasco.

O curioso é que o Bangu fez parte da Amea – e muito provavelmente escalou jogadores negros. Tinha em seu elenco o zagueiro Luiz Antônio, irmão de Domingos da Guia. Mas o clube era um dos fundadores da nova liga e não teve que cumprir qualquer condição para disputá-la, ao contrário do Vasco.

O primeiro jogador negro do futebol brasileiro

O Bangu foi fundado no dia 17 de abril de 1904 por ingleses que trabalhavam na Companhia Progresso Industrial do Brasil, uma fábrica de tecidos do bairro. Logo no ano seguinte, o clube teve o seu primeiro atleta negro: Francisco Carregal, um operário brasileiro.

- Francisco Carregal era brasileiro, filho de pai português e mãe negra brasileira. Ele começou a jogar futebol nas dependências dos jardins da fábrica. Até chegar a fazer parte da equipe principal do Bangu foi um processo natural - contou Clécio Regis, torcedor fanático do Bangu e pesquisador da história do clube.

Muitas referências apontam Francisco Carregal como o primeiro jogador negro do futebol brasileiro. A Ponte Preta também reivindica esse posto, para Miguel do Carmo. Poucos meses depois da entrada de Carregal no time, o Bangu trouxe sem restrições mais jogadores negros.

O clube também aboliu a distinção entre torcedores no estádio - naquela época, o futebol era considerado um esporte da elite, em que pobres e negros não podiam assistir aos jogos nas arquibancadas.

Só que entre 1907 e 1909 o Bangu se afastou da Liga Metropolitana de Football, entidade que na época organizava o Campeonato Carioca, por causa da divergência com os outros clubes em relação ao tratamento com atletas negros. A Liga chegou a publicar uma nota de proibição a "pessoas de cor" de participarem de seus torneios.

- A dificuldade foi grande. A Liga Metropolitana não aceitava jogadores negros em suas competições. O Bangu decidiu então se desfiliar e organizar competições com outras equipes locais, menores. Em solidariedade ao Carregal e outros atletas negros, o Bangu ficou fora da Liga por dois anos - explicou Clécio.

Carregal foi o primeiro de uma série de grandes jogadores negros que defenderam o Bangu, como Zizinho, Marinho, Zozimo e os integrantes da família da Guia (Luiz, Domingos, Ladislau, Médio e Ademir). O Bangu foi campeão carioca da Segunda Divisão em 1911 com quatro negros no time. O primeiro título do Estadual na Primeira Divisão foi em 1933.

Explicação:

Letra A

Letra B

Letra E

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