Sociologia, perguntado por karidossantosneis, 6 meses atrás

1- O poema grave é de Bertolt Brecht, influente dramaturgo e poeta alemão do século XX. A questão gravíssima é do ser humano, desnudado em

linhas poéticas, exposto pelo pensador que aqui nos convida a refletir sobre a indiferença. A vida individualista, que prioriza o eu em detrimento

do outro, apresenta-se como um dos problemas mais sérios da atualidade humana. Considerando o teor da reflexão, responda: Por que é tão difícil

dar atenção, se importar com aqueles que estão ao nosso redor? Será tão difícil romper esta barreira da indiferença? Justifique sua resposta.

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2- Você já viveu algum momento em que apesar dos diferentes grupos a que pertence, você preferiu se distanciar das pessoas devido às diferenças

existentes? Comente como aconteceu.​

Soluções para a tarefa

Respondido por wensleywendell
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Resposta:

Tempos sombrios. Vivemos uma cultura da indiferença. Questões gerais, comuns a grande número de pessoas, não nos provocam e nem nos movem para além de nossos umbigos. Também os problemas dos outros não nos dizem respeito. E se há fome e sofrimento ao nosso redor, isso não nos inquieta. A maldade, a violência, as mortes, as perseguições e escravidões não nos afetam mais. E vivemos como se nada disso tivesse relação conosco. Não choramos mais as dores do mundo que construímos e ao qual pertencemos. E o caos que enfrentamos em nossa sociedade nos deixa sem horizontes e perspectivas de futuro. Sentindo que tudo vai muito mal, anestesiamos nossa sensibilidade e entramos num estado de apatia e indiferença para com o mundo, as coisas e as pessoas.

A indiferença é cruel. Ela edifica uma barreira instransponível entre nós e os outros. Tornamo-nos uma ilha sem vida e triste, negamos a condição criatural de sermos ao lado dos diferentes, nossos semelhantes. Em nós, a indiferença é sintoma de desumanização. E essa desumanização é tanto prejudicial a nós quanto às outras pessoas. Todo mundo perde. Aos poucos, nos recolhemos em nossos medos, em nossas inseguranças e começamos a acreditar que os diferentes são nossos inimigos. Da indiferença passamos aos discursos fascistas, às práticas nazistas. Reféns do espelho, desejamos eliminar o que não seja reflexo. É quando a indiferença assume o controle das máquinas da morte, passando sobre os outros como um rolo compressor, como pau de arara e câmara de gás. Campo de concentração.

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