1 - O poema é um gênero textual que se constrói não apenas com ideias e sentimento, mas também por
meio do emprego do verso e de seus recursos musicais – a sonoridade e o ritmo das palavras –, de
palavras com sentido conotativo.
a) No poema lido, qual é a temática abordada? Que tipo de relação há entre o eu lírico e o assunto
tratado?
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b) Nos versos “Eu não escrevo pra incendiar casas/ mas pra ascender faíscas aos olhos de quem
me lê”, observamos que o eu lírico emprega uma linguagem figurada ou conotativa. Qual significado que “ascender faíscas” adquire nesse contexto? Que figura de linguagem está presente
nesses versos?
c) Podemos dizer que, nos versos de Mel Duarte, também está presente a linguagem denotativa?
Levante hipóteses sobre essas ocorrências. Para justificar sua resposta, transcreva os versos
em que isso acontece.
2 - Toda vez que a linguagem é usada para falar dela mesma, ou seja, poesia que fala da poesia, da
sua função e do poeta; um filme que trate da arte cinematográfica; uma telenovela cujo assunto
seja a vida de um artista, um pintor que desenha a cena em que ele está inserido, dizemos que está
presente a função metalinguística. Após a releitura do poema Minha condição, podemos afirmar
que essa função se encontra presente nos versos. Transcreva uma passagem para comprovar sua
resposta.
3 - Em “não escrevo pra governar um povo/ eu ouço o que ele diz e utilizo minha voz para propagar sua
mensagem”, qual é o sentido desses versos no contexto do poema? Afinal, qual é o papel da poesia
na vida do eu lírico ou das pessoas?
4 - O eu lírico, no final do poema, volta-se para nós nos questionando: “E você? Pra quê escreve?” Use o
espaço, a seguir, para responder a essa questão.
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5 - Após ler o poema, podemos afirmar que o eu lírico:
a) escreve com propósito de revolucionar seu próprio cotidiano e de outras pessoas por acreditar
nas palavras enquanto ferramenta de transformação social.
b) busca na história desvelar outros prismas da representação da mulher negra.
c) apresenta a imagem de uma busca pela identidade racial, pela consciência racial que o cabelo
pode trazer.
d) protagoniza o lugar de fala da mulher que, em muitas situações, é condicionada a uma posição
de subalternidade.
e) faz o resgate ancestral de um espaço democrático da fala.
Soluções para a tarefa
1) a) No poema lido, é retratada sobre a poesia e o que ela permite, sendo o eu lírico a protagonista, quem escreve e coloca uma intenção sobre a escrita.
B) “ascender faíscas” agrega um sentido de levar esperança, que ideias novas possam surgir, apresentando um linguagem conotativa.
C) Sim, nos versos
" não escrevo para obter sua aprovação
mas para registrar minha trajetória e de tantas mulheres negras que já foram silenciadas"
2)Em todo o texto podemos observar a função metalinguística.
"... escrevo se adoeço e escrevendo me curo"
3) O sentido empregado é de que a poesia dá voz as pessoas, onde podem se manifestar, tendo um papel de grande importância, um espaço que podem se expressar.
4) Resposta pessoal, mas você pode responder que:
A escrita funciona para mim como um lugar onde posso expressar meus sentimentos, sejam bons ou ruins. Um espaço em que eu posso ser quem sou, e que ao me expressar consigo entender ainda mais sobre mim.
5) Alternativa A correta: escreve com propósito de revolucionar seu próprio cotidiano e de outras pessoas por acreditar nas palavras enquanto ferramenta de transformação social.
Sendo a escrita como um lugar de transformação, de levar ideias que não seriam possíveis.
1) a) A alternativa A se apresenta como correta. A intenção do autor é apresentar como a escrita poética possui um objetivo, que normalmente é de elucidar uma fala ou sensação através de ideias.
A ideia apresentada nos versos do autor:
b) A ideia de ascender faíscas nos apresenta a proposta do autor de construir esperança para a trama principal, dando base para a novidade.
C) Correto. Podemos estabelecer a partir do verso: "não escrevo para obter sua aprovação mas para registrar minha trajetória e de tantas mulheres negras que já foram silenciadas..."
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2) A segunda característica nos apresenta uma função interessante: a metalinguagem.
Sobre o papel do autor na apresentação do texto:
O autor nos apresenta no poema, uma visão que vai além do sentido apenas "visto com os olhos", principalmente pelo fato da poesia ser algo que transcende a realidade, trazendo uma nova noção de experiência com o mundo e seus sentidos.
Essa noção reforça o caráter da ultima apresentação textual e com isso, o aprendizado do autor e toda subjetividade que a relação entre os personagens cria poesia.
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3) A poesia segundo o autor nos remete a novidade, as formas de entender o mundo ao nosso redor, a partir da expressão, que dá vida a sensibilidade dentro da comunicação.
Sobre a poesia e seu sentido social:
Pensar em poesia, é entender que ela também estará presente na fora do âmbito da produção artística, tendo influência na vida dos indivíduos e na forma como eles irão se comunicar com a sociedade, fortalecendo assim suas condições de comunicação, jamais inferior aos demais, apenas diferente, merecendo o respeito e a empatia dos demais.
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4) Aqui, o autor nos mostra que a linguagem parte do pressuposto básico que nós enquanto indivíduos possuímos uma série de signos e sinais que auxiliam em nossa expressão para nos comunicarmos.
A escrita como processo de construção de ideias:
A escrita atua como um catalizador do que ouvimos, vemos e aprendemos, e, quando o indivíduo utiliza seu papel, ele pode tomar as próprias conclusões sobre essa relação, evidenciando seu pensamento que é passível de questionamento, ou seja, nenhuma certeza é a razão para todas as coisas, pois as linguagens e a mente se relacionam como um só.
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5) A alternativa A está correta. O autor mostra que a escrita poética tem o poder de construir novas narrativas, transformando o cotidiano dos indivíduos, a partir de ideias e de linguagens.
Sobre a escrita e o uso da comunicação:
Por isso, pensar em comunicação, é interagir com os diferentes aspectos do espaço que vivemos, como a cultural, a economia, a sociedade e a estrutura de cada povo, variando conforme o contato é feito, nunca se mantendo em um ponto só.
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