1. O poema é construido a partir da oposição entre o eu lirico e os outros. Tran os adjetivos que o caracterizam, superindo sua baixeza. 2. Explique a estratégia usada pelo eu lirica, na segunda estrofe, para recom e reforçar sua vileza. 3. Em oposição à longa lista de adjetivos que caracterizam o eu negativa aparecem os termos usados para nomear os outros. Quais são eles? 4. Relacionando os versos "Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mund /"Então sou só eu que é vil e erróneo nesta terra?", o que podemos inferis sol os sentimentos do eu lirico? 5. Que ironia está implicita em "Poema em linha reta"? 6. Analise a tela a seguir pintada pelo artista uruguaio Jorge Faruelo. Que relaci pode ser estabelecida entre ela e o "Poema em linha reta", de Alvaro de Campor COLEÇÃO PARTICIA AR
Soluções para a tarefa
1) Os adjetivos que o eu lírico utiliza para reforçar o contraste entre ele e os demais são: porco, vil, parasita, sujo.
2)Para reforçar sua vileza, o eu lírico enumera uma série de atitudes praticadas por ele, que são mal vistas diante da sociedade.
3) Utiliza os adjetivos campeões e príncipes.
4) Diante dos dois versos apresentados, podemos inferir que o eu lírico se sente deslocado dentro do ambiente social em que convive.
5)A ironia do poema consiste na descrença do eu lírico com a “perfeição” dos outros.
6)O que existe em comum entre a tela de Jorge Faruelo e o poema é a imagem do ser humano infalível, o “super heroi”.
Analisando cada questão do poema linha reta podemos concluir:
1) Utiliza também os seguintes a adjetivos : ridículo, absurdo, grotesco, mesquinho, cômico e arrogante.
2) Além de listar vários defeitos seus, utilizando o artifício sintático, que consiste em: iniciar as frases com o pronome “eu”, dando ênfase para si mesmo e repetindo a mesma construção nos demais versos, encadeadas por vírgula, o que transmite a ideia de extensão, sendo essas interligadas por meio de orações coordenadas.
3)Para nomear os outros, o eu lírico, usa também os termos como “Ideal” e “semideuses”.
4) Ele é o único que se vê como alguém imperfeito, que comete gafes, erros e possui seus próprios defeitos, fato esse que ele enxerga como “ser humano” de fato, visto que ele chama os outros de “semideuses”.
5) Na realidade, apesar de se apresentar como vil e baixo, seu objetivo é interpelar e questionar aos demais acerca de suas próprias imperfeições e fragilidades. Citando-os como exemplos ideais, o intuito é apresentar o absurdo de existir seres humanos infalíveis.
6) A imagem de uma pessoa sem defeitos e exemplar, mas que vive em constante tristeza por, ou tentar, a todo custo, manter as aparências, ou por se perceber falível, como Fernando Pessoa ressalta no poema, e, portanto, incapaz de se manter perfeito em todos os aspectos.
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