1)
O historiador inglês Perry Anderson, em Passagens da Antiguidade para o Feudalismo (1979), analisando as relações sociais durante a Idade Média, afirma que o Feudalismo, em estado puro, nunca existiu.
Assinale a alternativa que indica corretamente o sentido da frase citada no texto-base:
Alternativas:
a)
O feudalismo, em estado puro, nunca existiu, sendo uma construção fantasiosa relatada pelos historiadores renascentistas.
b)
O feudalismo, em estado puro, nunca existiu, havendo apenas uma mescla de relações sociais anteriores à Idade Média que permenceram após a queda do Império Romano e das invasões "bárbaras".
c)
O feudalismo, em seu estado puro, foi uma construção teórica de tipo ideal weberiano, servindo apenas como uma suposição de relações sociais existentes, sendo que as realidades concretas eram distintas desse modelo ideal.
d)
O feudalismo possuia características distintas em cada região europeia, não podendo ser generalizado por meio de sua forma clássica.
e)
O feudalismo, em estado puro, existiu apenas nas terras da Igreja Católica, sendo que nos demais domínios vigoraram outras relações de produção como o escravismo.
2)
A fusão do modo de produção Antigo com o Primitivo produziu uma nova síntese histórica, a sociedade feudal. Durante um longo período histórico antigas relações herdadas da Antiguiidade e dos povos germânicos conviveram com novas relações que consituíram a Europa medieval.
Nesse sentido, é correto afimar que dois elementos centrais se destacam nas relações feudais:
Alternativas:
a)
A propriedade privada e as relações democráticas.
b)
A propriedade privada e a ditadura militar.
c)
O feudo e a vassalagem.
d)
A propriedade coletiva da terra e as relações comunitárias.
e)
O latifúndio e o escravismo.
3)
Durante o Império Romano, as classes dominantes viviam nas grandiosas cidades e viviam da produção nos latifúndios escravistas. No início da Idade Média a vida foi ruralizada e as cidades tiveram um novo papel.
Considerando o texto-base assinale a alternativa correta:
Alternativas:
a)
As cidades desapareceram no início da Idade Média em função da violenta disputa pela terra ocasionada pelas invasões "bárbaras".
b)
As cidades perderam importância mas não desapareceram no início da Idade Média, tendo uma autonomia relativa em relação a vida rural.
c)
As cidades foram completamente destruídas pelas invasões "bárbaras", sendo reconstruídas apenas no final desse período, com o renascimento urabano e cultural.
d)
As cidades transformaram-se em centros religiosos, locais dos monastérios e abadias da Igreja Católica.
e)
As cidades, abandonadas em função das invasões "bárbaras" foram ocupadas pelos antigos escravos, que formaram as periferias empobrecidas do feudalismo.
4)
Após 509, a região da Gália ficou sob controle franco, tendo Paris como sede do reinado de Clóvis. Em 511, após a morte de Clóvis, seus filhos assumem e inauguram o que Le Goff citou como "reinos inúteis", em função da inaptidão de seus reinados, conservando apenas funções simbólicas, e do crescente poder dos prefeitos do palácio, que assumiram a condução de fato dos reinos francos. O território conquistado por Clóvis foi repartido entre os filhos. Clotário, último filho de Clóvis, restaurou a unidade territorial, novamente fragmentada após sua morte.
Durante esse período de fragmentação aumentou o poder dos detentores de terras, que asseguravam proteção local aos seus habitantes, enquanto que as novas gerações dos merovíngios disputavam suas heranças territoriais, permitindo o surgimento de uma nova dinastia, corretamente indicada na alternativa:
Alternativas:
a)
Capetos.
b)
Valois.
c)
Bourbons
d)
Carolíngios
e)
Orleans.
5)
O Império Carolíngio produziu contradições entre a centralização política e as relações de vassalagem. Na medida que o poder dos intermediários (nobres, senhores feudais) aumentava, transformados em proprietários e com isenções de impostos por serem nobres, diminuía também o poder real. Carlos Magno buscou alterar essas relações com algumas medidas.
Assinale a alternativa que indica corretamente as medidas adotadas pelo Imperador:
Alternativas:
a)
Carlos Magno conferiu aos religiosos novos privilégios, o que permitiu à Igreja Católica uma concentração de atribuições jurídicas, fiscais e espirituais.
b)
Carlos Magno buscou apoio dos mulçumanos, conferindo-lhes privilégios para se contrapor aos nobres e senhores feudais católicos.
c)
Carlos Magno promoveu a reforma agrária, permitindo que os servos se transformassem em camponeses na tentativa de minar o poder dos nobres e senhores feudais.
d)
Carlos Magno expropriou as terras dos nobres e dos senhores feudais, centralizando sob a sua monarquia todo o poder feudal de seu vasto território.
e)
Carlos Magno aboliu os privilégios dos nobres, dos senhores feudais e da Igreja, instituindo impostos para todos esses setores na tentiva de aumentar o seu poder monárquico.
Soluções para a tarefa
Respondido por
3
Resposta:
1 - D
2 - C
3 - B
4 - D
5 - A
Explicação:
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