1. O cartaz abaixo parte de uma campanha sindical pela redução da jornada diária de trabalho, foi divulgado em 1919 pela União Interdepartamental da Confederação Geral dos Trabalhadores da Região do Sena, na França. Tradução dos escritos do cartaz: “União dos Sindicatos de Trabalhadores do Sena”. “As 8 horas”. “Operário, a regra foi aprovada, mas apenas sua ação a fará ser aplicada”. *
a) Identifique um elemento visual no cartaz que caracterize a principal reivindicação dos sindicatos e o explique. b) Identifique e analise a visão de luta social que a cena principal do cartaz apresenta.
Soluções para a tarefa
Resposta:
a)o relógio marcando 8horas , que é o tempo que a união interdepartamental conseguiu de trabalho
b) de um lado:pobres e trabalhadores tentando puxar o ponteiro e de outro , nobres e pessoas de grande poder puxando no sentido horário do relógio pra aumentar o tempo
Resposta:
c) a representação da luta de classes contrapunha capitalistas por mais horas de trabalho e trabalhadores pelo limite de oito horas.
Alternativas:
a) os sindicatos eram a principal forma de organização da burguesia capitalista dominante.
b) os operários franceses eram contra a redução da jornada de trabalho e, consequentemente, dos salários.
c) a representação da luta de classes contrapunha capitalistas por mais horas de trabalho e trabalhadores pelo limite de oito horas.
d) apesar de sua ilegalidade, os operários impunham o limite da jornada diária de trabalho no limite de oito horas.
e) a principal questão na luta de classes não era a jornada de trabalho e sim a revolução socialista na França.
Explicação:
(geekie)
Dentre as inúmeras questões que contrapuseram patrões e trabalhadores desde o início do desenvolvimento capitalista esteve a conquista da jornada de trabalho limitada às oito horas diárias. Tratou-se de um momento em que os trabalhadores demonstraram consciência de classe.
Cumpre ainda destacar que a luta de classes está expressa em todos os setores da vida social, nos planos político, jurídico, cultural etc. Por luta de classes não se entende aqui necessariamente o confronto revolucionário violento ou a repressão do Estado a serviço dos interesses dominantes, mas o embate em defesa dos interesses dos trabalhadores, que lhes assegurem melhores condições de vida.