1) "No século XIX, a Europa presenciou amplo desenvolvimento tecnológico e industrial, que permitiu sua evolução econômica e a afirmação como o continente mais poderoso do mundo até a Primeira Guerra Mundial. Ao mesmo tempo em que crescia internamente, o continente se expandia para fora de seus domínios, conquistando terras, pessoas e novas riquezas na África e Ásia, numa reedição do colonialismo do Antigo Regime. No entanto, não bastava conquistar tais territórios e impor uma dominação à força em suas populações: era preciso justificar a razão daquele domínio e gerar um argumento incontestável. Para tal fim, os pensadores e intelectuais europeus utilizaram-se do conceito de ciência, tido como um saber superior e acessível a poucas pessoas. A explicação ficava clara: os europeus, donos da ciência e do desenvolvimento, se dirigiam àquelas novas terras para "salvar" suas populações do estado de barbárie e abandono em que estavam. Justificava-se o Imperialismo por meio de argumentos científicos, baseados na superioridade técnica e racial do europeu branco sobre o africano e o asiático: cientificamente falando, o europeu tinha o direito de dominar os novos colonos porque era de uma civilização mais avançada, dado o desenvolvimento que mostrava e o poder de seu conhecimento. Esta forma de se compreender o mundo, isto é, baseada no cientificismo que transforma as realidades sociais, frutos de uma certa ordem histórica que nunca é absoluta, em verdades absolutas e incontestáveis porque comprovadas pela ciência, tornou-se em pouco tempo a tônica de todo o pensamento do Velho Continente, espalhando-se para diversos campos do saber. É no século XIX que a historiografia realmente acontece como uma expressão da ciência , pois, nesse século, ela passa, de forma decisiva, a sofrer influência das teorias que os historiadores europeus desenvolveram para a escrita da história. Considerando o contexto descrito no texto anterior, assinale a alternativa que apresenta corretamente os princípios norteadores da Escola Metódica. Selecione uma alternativa: a) a diversidade, a imparcialidade e a história cultural. b) a subjetividade, a intencionalidade e a cronologia. c) a subjetividade, a parcialidade e a cronologia. d) a racionalidade, a intencionalidade e a cronologia. e) a racionalidade, a intencionalidade e a história oral.
Soluções para a tarefa
a) a diversidade, a imparcialidade e a história cultural.
Falso. A escola metódica não estava alinhada à diversidade ou à histórica cultural, fenômenos trabalhados pelos Annales.
b) a subjetividade, a intencionalidade e a cronologia.
Falso. Os historiadores da escola metódica discordavam do caráter subjetivo da história.
c) a subjetividade, a parcialidade e a cronologia.
Falso. A subjetividade não era parte do alinhamento metodológico destes historiadores.
d) a racionalidade, a intencionalidade e a cronologia.
Correto. Era importante, para estes homens, estudar o mundo a partir de uma ordem linear e cronológica, numa perspectiva racionalizante e que encontrasse nas intencionalidades a verdadeira raiz dos problemas.
e) a racionalidade, a intencionalidade e a história oral.
Falso. A História Oral não é parte do escopo de trabalho da Escola Metódica.
abraços!
Resposta:
acabei de fazer esta correta
Explicação: