1- No esporte e na vida o racismo está presente. Cite casos polêmicos de racismo no esporte?
2. Qual a importância do respeito dentro e fora do esporte?
3. Através do esporte muitos atletas conseguem superar a desigualdade social. Pesquise e responda o nome de um atleta que superou as diferenças sociais através do esporte no:
· Atletismo:
· Futebol:
· Basquete:
Soluções para a tarefa
Resposta:
Voltando para o futebol, uma das histórias mais famosas foi a tentativa de embranquecimento da seleção brasileira após o vice-campeonato mundial em 1950. Foi-se recomendado que o Vicente Feola escalasse uma seleção mais branca possível em 1958 e, graças a deus, ele não deu ouvidos a isso. E muita gente pensa assim não é, Marcelo?
E nesse episódio, a CBD (antiga Confederação Brasileira de Desportos) contratou um psicólogo que fez um teste de QI no Garrincha que deu um resultado muito baixo. Esse psicólogo aconselhou a comissão técnica a nem levar o Garrincha e nem outros jogadores negros pra Copa do Mundo de 1958. Ele e o Pelé não começaram como titulares e depois conquistaram o Mundial. Vamos lembrar do caso do goleiro Barbosa que morreu injustiçado depois da tentativa se encontrar um culpado pelo vice-campeonato da Copa de 1950. Vamos voltar a 1921 por exemplo, quando o presidente Epitácio Pessoa baixa uma determinação para que atletas negros não fossem convocados porque ele queria que o mundo enxergasse o Brasil mais claro. A gente tem inúmeras situações de racismo e preconceito envolvendo a seleção brasileira e a gente também gostaria de lembrar que a seleção nunca teve um técnico negro. Não é vitimismo. Quando a gente coloca a ausência de treinadores negros nos clubes e nas seleções, sempre aparece alguém pra perguntar qual é a importância da cor da pele para se ter técnico da seleção e lembrar que o que vale é a competência. Daí vale lembrar que a gente já teve vários treinadores que não tinham competência para comandar a seleção e o racismo que mais existe no país é o institucional. Não vemos negros no poder, não vemos negros em cargos de visibilidade, no esporte não vemos negros sendo técnicos ou presidentes de clube. O grande problema não são os casos de racismo. A grande questão que precisamos trabalhar no Brasil é o racismo institucional. É a falta do lugar do negro. E quando ele chega num lugar de destaque, seu talento, a sua capacidade é sempre colocada em dúvida. Dentro do futebol a gente pode ver isso. Temos um grande número de jogadores atuando, mas fora das quatro linhas a gente tem uma pequena parcela desses negros trabalhando em cargos de comando nos clubes e na seleção. Temos é que lutar contra esse racismo institucional que existe no Brasil