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No Brasil, o atendimento às pessoas com deficiência teve início na época do Império, baseado em modelos europeus e americanos que culminaram, na cidade do Rio de Janeiro com a criação de duas instituições:
Alternativas:
a)
Instituto Pestalozzi, instituição especializada no atendimento às pessoas com deficiência mental e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE.
b)
Instituto Helena Antipoff, centro de referência nacional em educação especial e o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, atual Instituto Benjamin Constant – IBC.
c)
Instituto dos Surdos-Mudos, atual Instituto Nacional da Educação dos Surdos – INES e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE.
d)
Imperial Instituto dos Meninos Cegos, atual Instituto Benjamin Constant – IBC e o Instituto dos Surdos-Mudos, atual Instituto Nacional da Educação dos Surdos – INES.
Soluções para a tarefa
O início de um atendimento escolar especial no Brasil se deu no ano de 1854, com a fundação do Imperial Instituto dos Meninos Cegos, no Rio de Janeiro, que anos mais tarde recebeu o nome de Instituto Benjamin Constant, em 1891. De lá para cá, algumas coisas mudaram significativamente em relação ao tratamento dado aos cegos e a outras crianças com deficiência, inseridas no universo educacional. Cem anos depois, o Brasil passou a adotar a ideia de uma educação inclusiva, pela qual alunos com necessidades educacionais especiais passaram a frequentar escolas e classes comuns, junto dos demais alunos.
A proposta da educação inclusiva vai além do conceito da simples integração entre alunos comuns e aqueles com necessidades educacionais. É uma proposta que convida as escolas a repensarem suas metodologias, espaços e práticas pedagógicas de modo a permitir que a educação aconteça em um ambiente de respeito às diversidades.
Pense na escola onde você cursou ao menos a maior parte dos anos iniciais de seu ensino fundamental (o que na atualidade corresponde ao intervalo do 2º ao 6º ano do ensino básico no Brasil). Recorde-se das atividades propostas (aulas expositivas, passeios, educação física), das condições físicas e estruturais e da disposição dos móveis, dos espaços recreativos, auditórios e outros ambientes de convivência. Sua escola era adaptada para receber alunos com os diversos tipos de deficiência?
Este desafio nos leva a olhar para a realidade cotidiana com os olhos dos alunos que possuem as mais variadas necessidades educacionais. Faça uma lista de modificações que seriam necessárias em sua escola para que alunos com deficiência pudessem ser inseridos junto aos demais, sem prejuízo do processo educacional daqueles. Se a educação inclusiva desses alunos já era uma realidade em sua escola, descreva quais as adaptações a escola ofertava em prol desses alunos.
Resposta: PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
A educação inclusiva envolve a capacidade da escola em acolher e educar todos os seus alunos, inclusive aqueles que possuem necessidades educacionais especiais. Entre as expectativas que devem ser contempladas em um dado ambiente escolar, listamos:
• Rampas de acesso, ou elevadores, para que crianças com quaisquer tipo de dificuldade de locomoção possam ter acesso aos ambientes destinados a todos os alunos.
• Igualmente os banheiros devem ser equipados com piso antiderrapantes e adaptações para pias, vasos sanitários, torneiras e descargas de acionamento.
• Os alertas, quadros de aviso e demais sinais sonoros devem contemplar os alunos com deficiência visual ou auditiva e, para isso, é preciso repensar a comunicação predial em função destes alunos.
• As atividades físicas devem ser pensadas para que todos os alunos possam usufruir dos conhecimentos do professor e sentirem-se participantes. Os alunos podem realizar atividades distintas, mas é importante que todos sejam igualmente motivados à prática das atividades.
• Um trabalho junto aos alunos sobre o respeito e a convivência na diversidade pode ajudar a comunidade escolar a se sustentar de uma maneira mais dinâmica. Toda escola tem a tarefa de ensinar para seus alunos os sentidos das coisas, promovendo a troca de experiências e de pontos de vista, investindo nos relacionamentos interpessoais e na formação para a cidadania.
• Familiares são bem-vindos neste processo de inclusão. Assim como os próprios alunos com deficiência, a experiência de quem convive diariamente com as necessidades dos estudantes pode ser útil ao processo educacional.
• Finalmente, sobretudo os alunos que estudaram em escolas adaptadas para alunos com algum tipo de deficiência poderão citar as chamadas "salas de recurso", os diversos apetrechos que podem ser usados por cada tipo de aluno e ainda soluções de tecnologia, envolvendo softwares, mouses, telas e teclados adaptados.