1) Na segunda estrofe, ocorre uma personificação do Amor. Como ele é representado?
Qual é a imagem utilizada na terceira estrofe para se referir a esse Amor? Explique
o uso dessa imagem.
2) Quem é o interlocutor a quem o eu lírico se
dirige na última estrofe? O que o eu lírico
lhe diz?
3) No soneto, o poeta evidencia uma forte característica de sua obra: a incorporação de elementos da paisagem local ao cenário árcade. Qual é o elemento local presente no
texto?
Que relação o eu lírico estabelece, na primeira estrofe, entre esse cenário e si
mesmo? Explique.
4) A apresentação do cenário é importante
para o desenvolvimento do temo do soneto. Explique de que maneira o eu lírico
relaciona o cenário em que nasceu a esse
tema.
Soluções para a tarefa
Resposta:
1) o eu lírico se refere ao sentimento amoroso como um "cego engano", do qual ele não conseguiu fugir. Ao utilizar essa imagem, o eu lírico associa o Amor a algo que lhe causa sofrimento, mas que, mesmo assim acaba por vencê-lo.
2) O eu lírico dirige-se às pedras. Ele diz para temerem a ferocidade do Amor (caracterizado como “tirano”), que mais se empenha onde há mais resistência.
3) O elemento da paisagem local (Minas Gerais) incorporado é o cenário rochoso (penhascos e penhas).
4) O eu lírico opõe a dureza do cenário à força do Amor. Nem mesmo um cenário como esse garantiu sua proteção contra o sentimento que o tomou, conforme se observa na segunda estrofe do soneto final, o eu lírico alerta as “penhas” sobre a tirania do amor que será mais forte quanto mais resistência houver. Poderíamos dizer que, nessa estrofe, o eu lírico sugere que cenário “duro” é o que determina a força maior que o Amor empregará para vencer seu adversário.
Resposta:
- 01 –O Amor é apresentado como um guerreiro forte, que vence os tigres, e que toma como objetivo render o eu lírico, declarando-lhe guerra ao coração.
- O eu lírico se refere ao sentimento amoroso como um “cego engano”, do qual ele não conseguiu fugir. Ao utilizar essa imagem, o eu lírico associa o Amor a algo que lhe causa sofrimento, mas que, mesmo assim acaba por vencê-lo.
- 02 – O eu lírico dirige-se às pedras. Ele diz para temerem a ferocidade do Amor (caracterizado como “tirano”), que mais se empenha onde há mais resistência.
- 03 – O elemento da paisagem local (Minas Gerais) incorporado é o cenário rochoso (penhascos e penhas)
- O eu lírico marca a oposição entre o cenário e sua alma: seria de esperar que entre as rochas que caracterizam o cenário se encontrasse um “peito forte”, mas entre as “penhas” se criou uma “alma terna” e um “peito sem dureza”, que não consegue resistir à guerra que o Amor declara contra ele.
- 04 –O eu lírico opõe a dureza do cenário à força do Amor. Nem mesmo um cenário como esse garantiu sua proteção contra o sentimento que o tomou, conforme se observa na segunda estrofe do soneto final, o eu lírico alerta as “penhas” sobre a tirania do amor que será mais forte quanto mais resistência houver. Poderíamos dizer que, nessa estrofe, o eu lírico sugere que cenário “duro” é o que determina a força maior que o Amor empregará para vencer seu adversário.
Espero ter ajudado