Sociologia, perguntado por PACHECANO1607, 6 meses atrás

1) Levantar em que pais e ano o direito às mulheres de votar e ser votadas foi institucionalizado em primeiro e último lugar; e se existem ainda países que não autorizaram o voto feminino.

2) Verificar, nas últimas cinco legislaturas, quantas mulheres- em números totais e percentuais - ocuparam cadeiras na Câmara dos De- putados e no Senado no Brasil.

3) Comparar o número de mulheres no Brasil, conforme o último cen- so do IBGE, e sua representação nas principais instâncias dos poderes Executivo (presidência da República, governos estaduais e prefeituras de capitais), Legislativo (assembleias estaduais e Congresso Nacional) e Jurídico (STJ e STF).

Soluções para a tarefa

Respondido por RMJC16
2

Questão 1= respondida na primeira imagem

Questão 2)

Nas eleições de 2002, foram eleitas 42 mulheres deputadas federais, em todo o país (8,2% das 513 cadeiras). Isso significou um crescimento de 45% em relação às eleições de 1998, quando foram eleitas 29 deputadas (5,6% do total). Das 42 deputadas eleitas, 25 (59,5%) serão parlamentares de 1" mandato. Neste pleito, cinco estados não elegeram nenhuma mulher deputada federal: Alagoas, Ceará, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Sergipe. Entretanto, Alagoas, Ceará e Sergipe têm representação no Senado Federal. Assim, apenas Pernambuco e Mato Grosso do Sul ficam sem nenhuma representação feminina no Congresso Nacional. São Paulo e Rio de Janeiro elegeram o maior número de mulheres: 6 em cada Estado. Também destaca-se o estado do Rio Grande do Sul, que terá 4 representantes na Câmara dos Deputados. Por outro lado, Minas Gerais elegeu apenas 1 mulher para suas 53 vagas. A distribuição das eleitas por Unidade da Federação foi ampliada, considerando-se que, nas eleições de 98, 9 estados não elegeram nenhuma mulher (BA, CE, PB, PR, PE, PI, RR, SE e TO).

Eleições 2006:

Balanço Eleitoral

Foram poucas as mulheres eleitas em 2006. Segundo os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de um total de 2.498 candidatas (2 à Presidência, 26 aos Governos, 35 ao Senado, 652 à Câmara Federal e 1.783 às Assembléias e Câmara Legislativas) foram eleitas apenas 176 mulheres (3 Governadoras, 4 Senadoras, 46 Deputadas Federais e 123 Deputadas Estaduais/Distritais)2.

Esses resultados são péssimos e trazem a idéia/sentimento de que a eleição de mulheres é um acontecimento cada vez mais difícil, gerando frustração e desânimo. Faz-se necessário, no entanto, tomar um distanciamento e fazer uma releitura dos resultados, valorizando e reconhecendo as positividades dos mesmos em cenários tão adversos.

Eleição de 2010: nas fotos

Eleições de 2014:

O número de mulheres em disputa por algum cargo nas Eleições Gerais deste ano é 46,5% maior do que no último pleito, em 2010. Até as 14h desta terça-feira (22), os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostravam que no universo de quase 25 mil candidatos em todo o Brasil, 7.407 são do sexo feminino, representando 29,73% do total de concorrentes em 2014. Na Eleição de 2010, eram 5.056 candidatas (22,43%). É importante destacar que os dados do Sistema de Divulgação de Candidaturas (DivulgaCand 2014) estão sujeitos à atualização, sendo que eventuais números podem apresentar alterações em futuras consultas.

A disputa para deputado federal e estadual registrou o maior número de mulheres candidatas: juntos os postos somaram 7.237 candidaturas, 2.404 a mais do que em 2010. Nas eleições deste ano, 2.057 mulheres (30,45%) irão concorrer nas vagas abertas ao cargo de deputado federal. Nos estados, o número também é expressivo, com 4.880 candidaturas femininas (30,04%) que disputarão as vagas nas assembleias legislativas. Em ambos os casos observa-se um crescimento de cerca de 50% de candidaturas femininas em 2014, na comparação com as Eleições Gerais de 2010. Para o cargo de deputado distrital, serão 300 mulheres na disputa em 2014 (29,91%). Em 2010, 224 mulheres concorreram ao cargo (25,33%).

Já na disputa por uma vaga ao Senado Federal, a situação será diferente neste ano. A renovação será de um terço das 81 cadeiras. Em 2010, dois terços da Casa foram renovados. Apesar de o número total de candidaturas ter sido superior naquele ano, com 272 contra os 181 registrados em 2014, o número de candidatas mulheres se manteve praticamente estável: em 2010, foram 36 candidatas e, neste ano, 35 concorrem no pleito.

A participação feminina na disputa ao cargo de governador neste ano também se manteve equilibrada na comparação com a Eleição Geral anterior. As mulheres representaram cerca de 10% do total de candidatos para a vaga nos dois pleitos. Em 2014, serão 17 candidatas aos governos estaduais. Situação parecida foi observada no caso de candidatos a vice-governador, 43 candidaturas em 2014 contra 42 em 2010.

Eleições 2018:

As mulheres compõem a maior parte do eleitorado brasileiro, mas ainda estão longe de conseguir se eleger na mesma proporção dos homens. Segundo dados do Cadastro Eleitoral, são mais de 77 milhões de eleitoras em todo o Brasil, o que representa 52,5% do total de 147,5 milhões de eleitores. Desse número, apenas 9.204 (31,6%) mulheres concorreram a um cargo eletivo nas Eleições Gerais de 2018. Destas, 290 foram eleitas, um aumento de 52,6% em relação a 2014.

Apesar da desproporção, houve um avanço rumo à igualdade de gênero. Em 2014, foram escolhidas 190 mulheres para assumir os cargos em disputa, o que equivalia a 11,10% do total de 1.711 candidatos eleitos. Já no último pleito, as 290 eleitas correspondiam a 16,20% do universo de 1.790 escolhidos, um crescimento de 5,10% com relação à eleição anterior.

Questão 3) na última imagem

Anexos:
Perguntas interessantes