1) Lembre-se de uma situação corriqueira que tenha sido vivida por você ou por um conhecido e escreva uma crônica sobre ela. Por exemplo: um momento constrangedor dentro de um elevador, uma ida ao evento errado. Se preferir uma história fictícia, algumas sugestões são: uma criança sem escola que pede trocados no semáforo, idosos conversando ou jogando xadrez numa praça, pais desesperados em busca de uma criança que se perdeu, uma filha que apresenta o namorado ao pai, etc. Siga as instruções:
a) Pense no leitor: sua crônica será publicada num blog e lida por inúmeras pessoas. Pense também nos seus objetivos: você quer divertir o leitor (crônica humorística), sensibilizá-lo (crônica poética) ou fazer com que ele reflita sobre o assunto escolhido (crônica reflexiva)?
b) Aborde o fato ou a situação escolhida procurando ir além do que aconteceu, narrando com sensibilidade ou com humor. Como sua crônica deverá ser narrativa, lembre-se de mencionar o lugar onde aconteceu o fato e o tempo (se era de noite, de manhã, etc.) Faça a apresentação das personagens e, se quiser dar mais dinamismo à narrativa, utilize o discurso direto (diálogos). Procure contar o fato de uma forma que envolva o leitor, despertando nele o interesse pela narração e a vontade de chegar ao final dela. Se possível, guarde uma surpresa para o fim, de modo a fazer o leitor refletir ou achar graça. Escreva de forma simples e direta, procurando proximidade com o leitor, e empregue em seu texto a variedade padrão informal ou outra, de acordo com as personagens envolvidas.
c) Faça um rascunho e só passe seu texto a limpo no livro de crônicas depois de fazer uma revisão cuidadosa, e avaliar sua crônica: observe se a crônica apresenta uma visão pessoal do assunto escolhido; se há os elementos narrativos básicos; se o texto ficou curto e leve; se ele diverte e/ou promove uma reflexão crítica sobre o assunto; e, finalmente, se a linguagem empregada está adequada ao gênero e ao contexto.
*Me Ajudem Por Favor* Tem que entregar hoje.... *---*
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Duas aventuras nada bem-vindas na minha vida: supermercado e shopping no fim do ano. São os dois lugares em que só vou porque preciso, mais ou menos a mesma coisa que a ida periódica ao médico. Talvez eu até prefira o médico, se tiver certeza de que ele não vai me deixar esperando duas horas na mesma sala que uma porção de revistas Caras mostrando as “notícias” de um ano que já passou faz tempo.
Moro numa cidade quente e (suspiros de tristeza...) sem praia. Ou seja: adivinha onde todo mundo vai passar o fim de semana! Lógico que no shopping, ainda não sei se pra comprar os benditos presentes ou se pra curtir o ar condicionado. Mas eles estão lá: sábado na hora do almoço, sábado à tarde e domingo a partir da hora que acordam, fazendo uma caminhada normal virar A Interminável Caminhada Com Obstáculos. Ãham. Andar num shopping lotado, com as pessoas paralisadas pelas vitrines (acho até uma cena meio de zumbis) é bem pior que uma corrida com obstáculos. O obstáculo tá lá parado. As pessoas, não: elas andam e de repente param na sua frente, não veem o seu pé e lá vai um pisão. Sério, tenta olhar uma vitrine com atenção: você vai precisar desviar de uma meia dúzia de gente (ou bem mais) zanzando sem destino.
Minha birra com o Natal é que as pessoas ficam enlouquecidas e querem mostrar aos amigos e parentes todo o carinho que economizaram nos outros meses comprando uma lembrancinha (o 13º salário tem ônus, olha só!). Aí não dá outra: o shopping vira o cenário perfeito pra um filme de terror. Ou guerra. Ou luta porque é inevitável você acabar apanhando da fulana que anda com 32 sacolas nas duas mãos mais um sorvete de casquinha e acha que ocupa o espaço de uma pessoa só. Já sugeri em casa de comemorarmos o Natal em janeiro, quando os shoppings se tornam menos impossíveis e ainda dão descontos. Minha mãe riu da minha cara. Ela me acha a maior pão-dura do universo.
Supermercado pra mim tem efeito parecido, talvez até pior. Inesquecível (no péssimo sentido) foi quando eu estava esperando minha vez na sessão de frios e tinha um sujeito escolhendo bacon. Toda vez que ele pedia à atendente pra mostrar um novo pedaço do coitado do porco, eu me esforçava pra não demonstrar reação. Só tinha um vidro separando ele do bacon, por que a pobre da moça tinha que mostrar o bacon na mão? “É bacon, meu senhor, qualquer um desses pedaços vai entupir suas artérias do mesmo jeito”, uma frase que consegui engolir e que prova que se trabalhasse no lugar da atendente não duraria um dia no emprego. É só ver um supermercado lotado que minha mãe e eu nos revezamos: tática de guerra mesmo, "você pega as frutas, eu fico nos frios, passo nas carnes e quem terminar antes corre pra fila no caixa". Combinado. Valendo!
Já esqueci a ideia de inferno pegando fogo, pra mim inferno é o supermercado na véspera de Natal e Ano-Novo. A impressão que dá é que as pessoas deixam pra comer só nessa época e aí a coisa fica meio Saramago em Ensaio Sobre A Cegueira. Sou a favor de ceias magrinhas, sem essa loucura da carne de porco, das castanhas, das sobremesas de chantilly e do arroz amarelo com passas (que, se fosse gostoso de verdade, substituiria o arroz branquinho o ano todo, né?). É uma refeição num país tropical, caramba.
Nessa semana, um novo shopping será inaugurado aqui na cidade onde moro. Não tô soltando fogos de artifício por conta disso, mas me deu um minialívio. Enquanto todo mundo vai correndo checar as novidades, eu vou ao velho shopping mesmo. Com muito foco, sou capaz de comprar os presentes em uma hora (é, eu não sou o tipo que distribui lembrancinhas pra toda lista de contato, só para os mais queridos mesmo). A minha sorte é que quem cuida da ceia é minha mãe – e nenhum supermercado abarrotado é capaz de tirar dela a paixão por fazer compras (taí uma característica nada genética). Como ela sabe da minha falta de paciência, minha tarefa é só dizer o que eu quero comer. Vou pedir o pavê de sempre. E esperar do fundo do coração pra que ela desencane das passas no arroz. Um milagre de Natal, quem sabe? (tente ajustar com seu dia dia sua vida... é um texto pessoal não sei como te ajudar mas vai um exemplo)
Moro numa cidade quente e (suspiros de tristeza...) sem praia. Ou seja: adivinha onde todo mundo vai passar o fim de semana! Lógico que no shopping, ainda não sei se pra comprar os benditos presentes ou se pra curtir o ar condicionado. Mas eles estão lá: sábado na hora do almoço, sábado à tarde e domingo a partir da hora que acordam, fazendo uma caminhada normal virar A Interminável Caminhada Com Obstáculos. Ãham. Andar num shopping lotado, com as pessoas paralisadas pelas vitrines (acho até uma cena meio de zumbis) é bem pior que uma corrida com obstáculos. O obstáculo tá lá parado. As pessoas, não: elas andam e de repente param na sua frente, não veem o seu pé e lá vai um pisão. Sério, tenta olhar uma vitrine com atenção: você vai precisar desviar de uma meia dúzia de gente (ou bem mais) zanzando sem destino.
Minha birra com o Natal é que as pessoas ficam enlouquecidas e querem mostrar aos amigos e parentes todo o carinho que economizaram nos outros meses comprando uma lembrancinha (o 13º salário tem ônus, olha só!). Aí não dá outra: o shopping vira o cenário perfeito pra um filme de terror. Ou guerra. Ou luta porque é inevitável você acabar apanhando da fulana que anda com 32 sacolas nas duas mãos mais um sorvete de casquinha e acha que ocupa o espaço de uma pessoa só. Já sugeri em casa de comemorarmos o Natal em janeiro, quando os shoppings se tornam menos impossíveis e ainda dão descontos. Minha mãe riu da minha cara. Ela me acha a maior pão-dura do universo.
Supermercado pra mim tem efeito parecido, talvez até pior. Inesquecível (no péssimo sentido) foi quando eu estava esperando minha vez na sessão de frios e tinha um sujeito escolhendo bacon. Toda vez que ele pedia à atendente pra mostrar um novo pedaço do coitado do porco, eu me esforçava pra não demonstrar reação. Só tinha um vidro separando ele do bacon, por que a pobre da moça tinha que mostrar o bacon na mão? “É bacon, meu senhor, qualquer um desses pedaços vai entupir suas artérias do mesmo jeito”, uma frase que consegui engolir e que prova que se trabalhasse no lugar da atendente não duraria um dia no emprego. É só ver um supermercado lotado que minha mãe e eu nos revezamos: tática de guerra mesmo, "você pega as frutas, eu fico nos frios, passo nas carnes e quem terminar antes corre pra fila no caixa". Combinado. Valendo!
Já esqueci a ideia de inferno pegando fogo, pra mim inferno é o supermercado na véspera de Natal e Ano-Novo. A impressão que dá é que as pessoas deixam pra comer só nessa época e aí a coisa fica meio Saramago em Ensaio Sobre A Cegueira. Sou a favor de ceias magrinhas, sem essa loucura da carne de porco, das castanhas, das sobremesas de chantilly e do arroz amarelo com passas (que, se fosse gostoso de verdade, substituiria o arroz branquinho o ano todo, né?). É uma refeição num país tropical, caramba.
Nessa semana, um novo shopping será inaugurado aqui na cidade onde moro. Não tô soltando fogos de artifício por conta disso, mas me deu um minialívio. Enquanto todo mundo vai correndo checar as novidades, eu vou ao velho shopping mesmo. Com muito foco, sou capaz de comprar os presentes em uma hora (é, eu não sou o tipo que distribui lembrancinhas pra toda lista de contato, só para os mais queridos mesmo). A minha sorte é que quem cuida da ceia é minha mãe – e nenhum supermercado abarrotado é capaz de tirar dela a paixão por fazer compras (taí uma característica nada genética). Como ela sabe da minha falta de paciência, minha tarefa é só dizer o que eu quero comer. Vou pedir o pavê de sempre. E esperar do fundo do coração pra que ela desencane das passas no arroz. Um milagre de Natal, quem sabe? (tente ajustar com seu dia dia sua vida... é um texto pessoal não sei como te ajudar mas vai um exemplo)
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