1 - Leia os textos a seguir, reflita sobre os conteúdos e responda às perguntas.
Texto 1: Enquanto as ações planejadas começam a ganhar vida1 “(...) a tal fase de acompanhamento não é ficar assistindo de camarote como a ação se desenvolve. O que na verdade tem que ser feito é interferir nela, mudá-la, sempre que comece a se mostrar furada, arriscando não levar aos objetivos que se pretende atingir. (...) não se pode ficar só vendo passiva- mente o que se passa. (...) continuar pensando a ação depois que ela começa, para não voltar a agir improvisadamente, sem querer? (...) Descobrir os erros antes deles serem cometidos (...)é possível quando a realidade global na qual sua ação se insere se modifica tão nítida e rapidamente que de- terminadas ações já se mostram supérfluas ou inoportunas antes mesmo de serem começadas. (...) Talvez outro caso parecido com esse seja quando há uma série de ações encadeadas, e as primeiras delas se revelam erradas. Dá tempo então para corrigir o curso da coisa, modificando as seguintes, antes que novos erros sejam cometidos.” a) Cite três coisas que são feitas na fase de acompanhamento, segundo o autor do texto:
“(...) Outra coisa: às vezes, dadas essas diferentes circunstâncias, pode se tornar necessário não propriamente modificar determinadas decisões, mas introduzir ações completamente novas, que nem haviam sido cogitadas no plano inicial. Seja para completar resultados considerados insufi- cientes, seja para fazer frente a efeitos ou reações provocados pelas ações que já realizamos. O que equivale a dizer que, a essa altura dos acontecimentos, o plano inicial pode ser jogado fora, para ser substituído por outro plano, elaborado ali no quentinho da ação...” 1 FERREIRA, Francisco Whitaker. Planejamento Sim e Não: um modo de agir num mundo em permanente mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. p 61-69.
0 b) Responda: Se você planejou tudo, por que, segundo o autor, às vezes é preciso mudar as ações planejadas?
“(...) a tendência a obedecer o plano, a qualquer custo, tem raízes na dificuldade natural de se aceitar que sempre se está obrigado a modificar os planos, inclusive até mesmo imediatamente depois de começar a sua execução. (...) Me apego ao planejamento porque não quero improvisar. Tomo deci- sões da maneira mais refletida possível. Mas de partida tenho que aceitar que posso abandoná-las.
Fica quase o dito pelo não dito, ou a impressão de que realmente não é possível senão improvisar.
Então, para não me sentir muito perdido, passo a dizer que o plano foi bem refletido e bem pesado, portanto, se tem que o obedecer de qualquer maneira. (...) Como se sair dessa? (...) Elasticidade mental... Mais do que elasticidade mental. O que ocorre é que, salvo nos momentos de mudança de peso, é o sim ou o não que domina. No planejamento acho que se tem que tentar encaminhar as coi- sas da melhor maneira possível. O menos improvisadamente possível, o mais planejadamente pos- sível. O importante é estar atento aos objetivos, e à possibilidade de mudar os próprios objetivos...” c) Por que, segundo o autor, é necessário ter elasticidade mental?
Soluções para a tarefa
Resposta:Questão A: Segundo o texto 1, enquanto as ações planejadas começam a a ganhar vida, as três coisas que devem ser feitas na fase do acompanhamento são as seguintes:
• Não se manter passivo, ou seja, é necessário interferir na ação caso os objetivos não estejam fluindo como o esperado;
• Analisar a ação constantemente, evitando os possíveis erros;
• Corrigir os prováveis erros de percursos e modificá-los de forma preventiva.
Questão B: O autor nos alerta sobre a questão dos imprevistos e mudanças que podem surgir nos projetos e na vida das pessoas, mesmo em casos onde há planejamento prévio das ações e objetivos, segundo a visão do autor, nunca sabemos se as coisas sairão da forma que prevemos.
Questão C: A elasticidade mental é um termo usado na psicologia que tem como conceito a capacidade das pessoas em aceitar as mudanças que ocorrem na vida com o bom senso da razão ao invés da emoção, ou seja, a pessoa tem a habilidade da flexibilização e uma sensibilidade e resiliência para lidar com os problemas. No texto, o autor propõe que as pessoas devem ser flexíveis em seus planejamentos, contornando os imprevistos e acompanhando o desenrolar das metas.
Questão D: Os estudantes devem criar sua frase de definição do termo indicador. Por exemplo, uma sugestão de frase: "Um indicador é usado para expressar determinado desempenho de algum processo ou recurso."
Questão E: Um indicador ou como também é conhecido por KPIs (Key Performance Indicators) são usados para mensurar ou apontar algum resultado, geralmente são índices quantificáveis, como por exemplo, um indicador de qualidade, indicador de vendas, de faturamento, de redução de custos
Questão F: Cada indicador, nos permite obter informações sobre as metas e objetivos organizacionais. Tendo por pontos de referência o indicador da eficiência, podemos citar por exemplo o número de clientes inadimplentes na empresa. Entretanto, para o indicador de eficácia, podemos usar como exemplo, a rentabilidade geral do negócio, ou seja, o quanto esse negócio é lucrativo e a capacidade de redução de custos empresariais.
Por fim, se a análise for levando em conta o indicador de qualidade, temos como exemplo, o bom desempenho dos colaboradores, a qualidade dos produtos fabricados, as taxas de satisfação dos clientes sobre o serviço prestado, etc.
Os estudantes devem realizar a leitura atenta do texto 1 para responder as questões e se aprofundar nos conhecimentos sobre os indicadores organizacionais.
Espero ter ajudado!
Explicação: