1. Leia os fragmentos textuais que seguem e ative seus conhecimentos prévios para responder a sequência de questões:
a. O que há em comum entre os textos?
b. Quais os possíveis contextos de produção?
c. Em relação aos gêneros textuais, como classificamos os fragmentos?
d. Que características diferenciam os fragmentos?
e. Que percepções são possíveis, levando em conta o contexto social de produção dos fragmentos?.
Soluções para a tarefa
Resposta:
a) Ambos estão escritos em prosa e abordam questões que se relacionam ao povo indígena.
b) Implicitamente às questões culturais desses povos, a saber, a caça e a linguagem.
O fragmento I instaura-se num período longínquo em que as histórias contadas davam conta de nos trazer
esse mundo imaginário com personagens que caracterizavam nossa terra. A figura do índio e a descrição de suas atividades marcam, neste fragmento, a bravura dessa gente e a exuberância de nossa terra. Já o fragmento II nos traz uma preocupação dos nossos tempos, resultados de pesquisas realizadas e publicadas em instrumentos do cotidiano, os quais dão conta da existência de 154 línguas indígenas faladas no Brasil, mas que correm o risco de desaparecerem, e isso nos alerta para vários fatores que assolam a população indígena.
c) O fragmento I é advindo do gênero romance, pertencente ao universo literário. Já o fragmento II é uma notícia, pertencente ao universo jornalístico.
d) O fragmento I traz um evento de ficção e há uma linguagem conotativa, principalmente em comparações e na descrição dos personagens em cena. O autor apresenta detalhes da natureza, do índio e da onça sob seu olhar, subjetivamente. No fragmento II, o evento traz os resultados de estudos realizados acerca da linguagem dos índios. Por ter caráter de jornalístico, é uma linguagem denotativa em uma situação clara e objetiva de seu uso.
e) que no século em que o fragmento I foi publicado, falar do índio era característica marcante do período romântico. O fragmento II mostra uma
preocupação em razão das línguas ágrafas e da não preservação desta variação da língua pelos próprios falantes