1)
Leia os excertos de um soneto de Cláudio Manuel da Costa:
Leia a posteridade, ó pátrio Rio,
Em meus versos teu nome celebrado;
Por que vejas uma hora despertado
O sono vil do esquecimento frio:
Não vês nas tuas margens o sombrio,
Fresco assento de um álamo copado;
Não vês ninfa cantar, pastar o gado
Na tarde clara do calmoso estio.
O poeta manifesta de modo sugestivo a situação particular de um árcade brasileiro:
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Ao contrastar a realidade da natureza de sua terra natal com a natureza realizada nos paradigmas do bucolismo da poesia europeia do século XVIII.
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