Português, perguntado por Usuário anônimo, 1 ano atrás

1) Leia o texto e responda:

A casa mal-assombrada

Isolada de outras habitações havia uma casa onde ninguém morava, porque se dizia que era mal-assombrada; à meia-noite ouviam-se ruídos de correntes, gritos, gemidos e suspiros, e uma luzinha brilhava, ora numa janela, ora noutra.
O proprietário não achava alugador, e mesmo não queria saber dela, que ia se arruinando pouco a pouco.
Um dia procuraram-no duas mulheres – mãe e filha – muito pobres, que acabavam de ser expulsas da casinha em que moravam.
Pediam-lhe licença para ocupar a casa mal-assombrada.
O homem admirou-se daquele pedido, e depois de avisá-las dos perigos que corriam, consentiu sem dificuldade.
As duas mulheres no mesmo dia mudaram-se.
Eram onze horas da noite quando foram se deitar, nada tendo visto nem ouvido de extraordinário.
A mãe, como já era velha, e se sentia cansada das arrumações, dormiu logo.
A filha, porém, ficou acordada, rolando na cama, sem conseguir adormecer.
Uma hora depois, ouviu o sino da matriz bater meia-noite.
No mesmo instante a moça escutou um ruído estranho, enquanto uma voz gemia:
– Eu caio!... Eu caio!...
Ela olhou para cima, de onde parecia vir a voz.
Nada viu, mas disse:
– Pois caia, com Deus e a Virgem Maria!
Do teto do quarto caíram duas pernas.
A mesma voz assim falou mais três vezes, e a rapariga dando sempre a mesma resposta, viu cair sucessivamente o tronco, os braços e a cabeça de um homem.
Os quatro pedaços reuniram-se, e apareceu uma criatura humana, tão pálida como um cadáver, que lhe falou:
– Se não tens medo, vem comigo.
Adelaide acompanhou-o atravessando toda a casa, até chegarem ambos ao quintal.
Aí debaixo de um tamarindeiro, o morto mandou-a cavar a terra, encontrando uma lata com dinheiro, que transportaram para dentro.
Chegando ao quarto, disse-lhe o defunto:
– Eu sou uma alma penada, que ando sofrendo por causa deste dinheiro.
Quando era vivo, roubei-o de uma pobre viúva, desgraçando-a, bem como aos órfãos, seus filhos.
Deste dinheiro, a metade é para você e sua mãe, e a outra metade é para distribuir com os pobres, e mandar dizer cem missas por minha alma.
Acabando de falar, a alma penada desapareceu.
Adelaide fez tudo o que ele havia mandado, e ficou rica para o resto de sua vida.

a) Observe a caracterização do espaço e do tempo no texto e relacione os elementos que,normalmente,estão presentes em contos de terror.

b) Imagine que você é o autor desse conto e construa um desfecho diferente para a história,de forma que não haja um final feliz;ao contrário,haja sensação de terror e medo.







Me ajudem por favooooor,é pra amanhã

Soluções para a tarefa

Respondido por Heliara2004
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A) Tensão, detalhes, espaço e tempo indeterminado, poucos personagens.

B) ... Eram onze horas da noite quando foram se deitar, nada tendo visto nem ouvido de extraordinário.
A mãe, como já era velha, e se sentia cansada das arrumações, dormiu logo.
A filha, porém, ficou acordada, rolando na cama, sem conseguir adormecer.
 Quando o relógio bateu meia-noite a filha ainda acordada se levantou, como se um imã a puxasse ela andou em direção ao porão, e lá descobriu um grande pote com lindas e brilhantes moedas de ouro, a garota não hesitou em o pegar e com os olhos cintilantes tentou o erguer, mas antes que ela fizesse mais algum movimento, um espírito horrível e com um buraco em seu coração apareceu dizendo:
 _ Se você gostou do pote e o pretende levar, vamos fazer um acordo. Você leva o pote em troca sua mãe fica. 
   Muito relutante e já bolando um plano a menina aceitou, e correu até sua mãe e as duas levadas pela ambição juntas fugiram.
  No outro dia, ambas apareceram mortas, com um buraco no coração.

Espero ter ajudado ; )

Respondido por renatafonsecamachado
23

Explicação:

me ajudem e para hoje pfv pfvz

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