1 - Leia o texto abaixo e faça o que se pede.
O ASTRONOMO
RRRR
Um astronomo distraído só se interessava por estrelas. Toda noite, ele saia para estuda-las
no céu
Certa noite, caminhava como sempre fazia, a cabeça voltada para o ceu e os olhos fixos nas
estrelas. Não percebeu um profundo poço na sua frente. Enquanto seguia, tropeçou e caiu no
fundo do poço.
- Socorro!
gritou ele. Alguem me ajude!
Ficou sentado no fundo do poço, ensopado ate os ossos e pedindo ajuda. Um passante, ou-
vindo os seus gritos, espreitou la de cima do poço.
- Ajude-me, por favor! -- implorou o astronomo. Eu estava tão ocupado em mirar as estrelas
que não vi este buraco.
A culpa e sua - disse-lhe o passante. - Voce devia olhar por onde pisa.
-
Esopo. Fábulas de Esopo. Tradução de Odail U. Sobral e Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Loyola, 1995. p. 43-44.
(Adaptado para fins didáticos)
01. O que ha de errado com o texto lido? 02. agora que você percebeu O equívoco no texto , reescreva-o , corrigindo-o .
Soluções para a tarefa
Desde os tempos do idealismo alemão se aceita que cada época ou Geistgeschichte, o Espírito do Tempo, engendra o seu próprio paradigma de educação. Os períodos se sucedem e, cada um por sua vez, projeta um modelo, uma concepção do que vem a ser um jovem educado ou do súdito ou do cidadão ideal. Comete um engano quem pensa que esse ideal possa ser universalmente partilhado, adotado por todos seus contemporâneos de uma forma inquestionável. Convivendo no mesmo período histórico, praticamente um ao lado do outro, assiste-se a existência de dois ou mais modelos ideais não só divergentes como também opostos. O exemplo histórico mais chamativo que nos ocorre é o que se deu com os padrões educacionais que servem até hoje como matrizes da cultura pedagógica ocidental, o espartano e o ateniense, o agogê e a paidéia, forjados mais ou menos no mesmo cenário (entre os séculos 7 e 4 a.C.).