História, perguntado por liapadua20, 5 meses atrás

1 - Leia o texto abaixo, de autoria do historiador José Murilo de Carvalho, professor da UFRJ:
“A enorme visibilidade do poder era sem dúvida em parte devida à própria monarquia com suas pompas, seus rituais, com o carisma da figura real. Mas era também fruto da centralização política do Estado.
Havia quase unanimidade de opinião sobre o poder do Estado como sendo excessivo e opressor ou, pelo menos, inibidor da iniciativa pessoal, da liberdade individual. Mas (...) este poder era em boa parte ilusório. A burocracia do Estado era macrocefálica: tinha cabeça grande mas braços muito curtos. Agi-gantava-se na corte mas não alcançava as municipalidades e mal atingia as províncias. (...) Daí a obser-vação de que, apesar de suas limitações no que se referia à formulação e implementação de políticas, o governo passava a imagem do todo-poderoso, era visto como o responsável por todo o bem e todo o mal do Império.”
Carvalho, J. Murilo de. TEATRO DE SOMBRAS. Rio de Janeiro, IUPERJ/ Vértice, 1988.


De acordo com a análise do texto acima, como o poder monárquico fazia para ter visibilidade no con-texto do Brasil Imperial​


mateuswilly17: odeio esse capeta de brainly plus
liapadua20: tá uma porcaria esse app
goncalveskaua439: Nohh drx
matheusfrade2004: obg pela oferta mas 35 conto da pra comprar um lanche dahora
isaahbellah10: resposta ideal: Além do simbolismo que girava sobre a figura do imperador (seja D. Pedro I ou D. Pedro II), o poder monárquico se fazia presente no início do Brasil imperial através da centralização e autoritarismo, como podemos perceber em D. Pedro I, não apenas na outorga da Constituição de 1824, como também na criação do Poder Moderador, também conhecido como 49 poder.
francielegarci57: Obrigadaaaaaa

Soluções para a tarefa

Respondido por ThebestGuyFromwebbro
94

Resposta:

Jogo de aparências, em que a atuação política do Imperador conheceu as mudanças e os momentos de indefinição acima referidos - refletindo as próprias oscilações e incertezas dos setores sociais hegemônicos -, como bem exemplificado na questão da Abolição.

O império de Dom Pedro II pode ser considerado como um governo de aparências, no sentido de que havia uma grande indefinição em diversas temáticas, como as retratadas no texto.

 

Dessa forma, era preciso que o governador soubesse lidar com as adversidades, como a questão da Abolição, a fim de manter uma imagem positiva e querida pela própria população.

Ademais, A atuação de Dom Pedro II como monarca oscilava entre os muitos problemas que ele devia enfrentar para garantir a unidade nacional e a sua imagem de soberano, que deveria permanecer incólume.

Tenha um Bom Dia, qualquer dúvida só perguntar.

Ass. TheBestGuyFromWebBro


liapadua20: muito obrigado amg
ThebestGuyFromwebbro: por nada, qualquer coisa só pedir
Respondido por EduardoPLopes
57

Na história do Brasil Império (entre 1822 e 1889), o  Poder Monárquico usava das suas cerimônias, festas públicas e da propaganda da figura do Imperador como a de um "grande líder" para ter ampla visibilidade.

Deste modo o que havia era a construção de uma imagem, de um símbolo, de um Monarca que era "mais que um ser humano comum" e de uma eficiência e de um alcance que o governo do Império, na verdade, não tinha. Isto era importante como uma forma de justificar socialmente a existência daquele governo e desestimular qualquer movimento político que contestasse aquele regime.

Se todos acreditassem que o Imperador era magnânimo e todo poderoso, mesmo que não fosse, ninguém se levantaria para derrubá-lo.

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Anexos:

liapadua20: muito obrigado
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