Português, perguntado por camilamagalhaesyt, 8 meses atrás

1 — Leia o texto abaixo com atenção e responda às questões. MANEIRA DE AMAR
O jardineiro conversava com as flores, e elas se habituaram ao diálogo. Passava manhãs contan-do coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio. O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza.Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças, pois o girassol chegava a voltar-se contra a luz para não ver o rosto que lhe sorria. Era uma situação bastante embaraçosa, que as outras flores não comentavam. Nunca, entretanto, o jardineiro deixou de regar o pé de girassol e de renovar-lhe a terra, na devida ocasião.O dono do jardim achou que seu empregado perdia muito tempo parado diante dos can-teiros, aparentemente não fazendo coisa alguma. E mandou-o embora, depois de assinar a carteira de trabalho.Depois que o jardineiro saiu, as flores ficaram tristes e censuravam-se porque não tinham induzido o girassol a mudar de atitude.A mais triste de todas era o girassol, que não se conformava com a ausência do homem.“Você o tratava mal, agora está arrependido?” “Não”, respondeu, “estou triste porque agora não posso tratá-lo mal. É a minha maneira de amar, ele sabia disso, e gostava”.

01. Observe os trechos abaixo e grife as expressões que marcam a passagem do tempo no enredo.
a) “Passava manhãs contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio.”
b) “E mandou-o embora, depois de assinar a carteira de trabalho.”
c) “Depois que o jardineiro saiu, as flores ficaram tristes e censuravam-se...”

02. O que fazia com que o girassol se destacasse na história?
R:

03. Como podemos caracterizar o dono do jardim nesse texto?
R:

04. Retire do texto uma fala do narrador e uma fala de um personagem.
R:

2 — Leia os textos e responda. PARA CONTAR ESTRELAS
— Pai, como é que a gente conta estrelas do céu? — perguntou Lelê. O pai, baixando o jornal, foi logo fazendo pose de explicação.— Bem, existem equipamentos especiais para isso. Eles tiram fotos do céu e fazem medi-ções. E tem o Hubble, que é o bambambã dos telescópios! Mas só os cientistas podem usá-lo. Então, cada um conta com o que tem à mão.— Ah! — disse Lelê com admiração, mesmo sem ter entendido muito bem (ele ainda estava no segundo ano).A mãe o chamou na cozinha para um lanche. Ele se sentou à mesa pensando ainda no que o pai tinha dito. Decidiu perguntar para ela também.— Isso seu pai deve saber. Por que não pergunta para ele?— Já perguntei. Ele falou várias coisas, mas não entendi direito: o que cada um tem nas mãos e...— Ora, nas mãos a gente tem dedos! Por que você não conta nos dedos? — disse a mãe, que era bem mais esperta que o pai nos assuntos práticos.— Hum... — pensou Lelê. Assim eu sei! E foi logo devorando o sanduíche.Uns minutinhos depois, Lelê já estava no quintal. Olhava para o alto, bem fundo no céu de es-trelas. Para começar, mirou a mais brilhante e passou a contar em voz alta: Um... Dois... Três..., recolhendo um dedo de cada vez. Chegou até dez. Olhou para as mãos, olhou para o céu.Suspirou. O problema é que ele tinha só dez dedos, e o céu tinha muito mais estrelas. Desanimado, sentou-se na varanda, apoiando o queixo nas mãos. Sua avó, que sempre observava tudo bem quietinha, foi lá falar com ele. — O que foi, filho? — Nada... — Hum. Sabe, eu conheço um jeito de fazer caber todas as estrelas na mão, de uma só vez. Lelê olhou desconfiado, mas ficou atento, esperando o resto da história. — Está vendo as estrelas lá em cima? São tão pequenininhas, não é mesmo? Pois então. Basta você olhar bem para elas, como se fossem grãozinhos de areia. Daí você passa a mão, assim, por todo o céu, como se estivesse varrendo, e fecha de uma vez no final! Depois, chacoalhe bem e põe em cima do coração, pegando emprestado um pouco da luz delas. Ela deu então uma piscadela e foi se levantando para entrar em casa. Lelê percebeu uma emoção estranha no peito, sentiu uma saudade imensa da avó, queria que ela morasse com ele para sempre. Desde então, sempre que tinha vontade, Lelê contava todas as estrelas do céu. E num punhado só.

01. O narrador participa da história, ou apenas conta o que aconteceu?
R:

02. Qual conflito gerou o enredo?
R:

03. As indagações da criança foram respondidas em que momento?
R:

04. Segundo o texto, o que o pai quis dizer com “Então, cada um conta com o que tem à mão.”?
R:

05. Após o desenvolvimento do clímax, passada a tensão, que sentimento se percebe entre a criança e a avó?
R:

3 — Leia o texto abaixo e responda às questões.

01. Que elemento mostra o tempo no texto?
R:

02. Qual a função das reticências no último quadrinho?
R:

03. Qual a semelhança desse texto com a narrativa da atividade anterior?
R:​

Soluções para a tarefa

Respondido por carolina2k20
105

1.a) grife as palavras: passava,contando e escutava

b)grife: mandou,depois

c)grife: depois,saiu,ficaram

2. ele era muito orgulhoso então ficou sem ser molhado

3.um homem  que não tinha um certo contato com as flores

4.narrador:o jardineiro conversava com as flores,e elas se habituaram ao dialogo

personagem:estou triste porque agora não posso tratá-lo mal

2- 1. O narrador apenas conta a história

2. O conflito foi,a curiosidade do menino em saber quantas estrelas haviam no céu

3.No momento em que a avó foi conversar com ele

4. O pai quis dizer que eles podiam contar com os dedos

5.Um sentimento de felicidade e ao mesmo tempo de saudade pois lele queria que ela morasse pra sempre com ele

3. 1. As asinhas dos bichinhos

2. Uma função de explicar muita coisa em poucas palavras

3. No texto anterior vimos que o garoto lele fala sobre estrelas e nesse os bichinhos estão sentados conversando olhando para as estrelas

Espero ter ajudado ;)


regina9021: muito obrigado ajudou muito♡
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