1) Leia
atentamente o Texto I abaixo e responda a questão “a)” que se segue.
Texto
I – Platão e o Mito da Caverna
“Platão narra uma história alegórica chamada de Mito da Caverna ou Alegoria da Caverna em sua obra mais complexa, A República. O diálogo travado entre Sócrates, personagem principal, e Glauco, seu interlocutor,
visa a apresentar ao leitor a teoria platônica sobre o conhecimento da verdade
e a necessidade de que o governante da cidade tenha acesso a esse conhecimento.
No texto, Sócrates fala para Glauco imaginar a
existência de uma caverna onde prisioneiros vivessem
desde a infância. Com as mãos amarradas em uma parede, eles podem avistar
somente as sombras que são projetadas na parede situada à frente.
As sombras são ocasionadas por uma fogueira, em cima de um tapume,
situada na parte traseira da parede em que os homens estão presos. Sem que os
prisioneiros saibam, homens passam ante a fogueira, fazem gestos e passam
objetos, formando sombras que, de maneira distorcida, são todo o conhecimento
que os prisioneiros tinham do mundo. Aquela parede da caverna, aquelas sombras e os
ecos dos sons que as pessoas de cima produziam era o mundo restrito dos
prisioneiros.
Repentinamente, um
dos prisioneiros foi liberto. Andando pela caverna, ele percebe que na verdade havia
pessoas e uma fogueira projetando as sombras que ele julgava ser a totalidade
do mundo e da verdade. Ao encontrar a saída da caverna, ele tem um susto ao
deparar-se com o mundo exterior. A luz solar
ofusca a sua visão e ele sente-se desamparado, desconfortável, deslocado. Aos
poucos, sua visão acostuma-se com a luz e ele começa a perceber a infinidade do
mundo e da natureza que existe fora da caverna. Ele percebe que
aquelas sombras, que ele julgava ser a realidade, na verdade são cópias imperfeitas de uma pequena
parcela da realidade.
O prisioneiro liberto poderia fazer duas
coisas: retornar para a caverna e libertar os seus companheiros ou viver a sua
liberdade fora da caverna. Uma possível consequência da primeira possibilidade
seria os ataques que sofreria de seus companheiros, que o julgariam como louco, mas poderia ser uma
atitude necessária, por ser a coisa mais justa a se fazer.
O ex-prisioneiro
pensa em desistir e retornar ao conforto da prisão a qual estava acostumado,
mas gradualmente consegue observar e admirar o mundo exterior à caverna. Entretanto,
tomado de compaixão pelos companheiros de aprisionamento, ele decide enfrentar
o caminho de volta à caverna com o objetivo de libertar os outros e
mostrar-lhes a verdade.
No
diálogo, Sócrates propõe que Glauco, seu interlocutor, imagine o que ocorreria com
esse homem, em seu retorno. Glauco responde que os outros, acostumados à
escuridão, não acreditariam no seu testemunho e que aquele que se libertou
teria dificuldades em comunicar tudo o que tinha visto. Por fim, era possível
que o matassem sob a alegação de perda da consciência ou loucura.
Conclusões acerca do Mito da Caverna
A
metáfora proposta pela Alegoria da Caverna pode ser interpretada da seguinte
maneira:
Os prisioneiros: os
prisioneiros da caverna são os homens comuns, ou seja, somos nós mesmos, que
vivemos em nosso mundo limitado, presos em nossas crenças costumeiras.
A caverna: a
caverna é o nosso corpo e os nossos sentidos, fonte de um conhecimento que,
segundo Platão, é errôneo e enganoso.
As
sombras na parede e os ecos na caverna:
As sombras são distorções das imagens e os ecos são distorções sonoras. Por
isso, esses elementos simbolizam as opiniões erradas e o conhecimento
preconceituoso do senso comum que julgamos ser verdadeiro.
A saída da caverna: sair
da caverna significa buscar o conhecimento verdadeiro.
A luz solar: a
luz, que ofusca a visão do prisioneiro liberto e o coloca em uma situação de
desconforto, é o conhecimento verdadeiro, a razão e a filosofia.”
[Texto adaptado] de Francisco Porfírio
QUESTÃO:
a)
Segundo
o Texto I, o Mito da Caverna é uma metáfora e os prisioneiros da caverna são
pessoas comuns que certas vezes têm opiniões erradas e limitadas sobre certas
coisas, as quais não investigaram a fundo e até preferem manter-se presos às
mesmas velhas ideias. Sabendo-se disso, você vê alguma semelhança entre os
prisioneiros da caverna e nós mesmos? Explique sua resposta, seja ela “sim” ou “não”.
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Resposta:
mito da caverna é um uma meta metáfora e prisioneiros da caverna são pessoas comuns que secam vezes tem opiniões erradas e implementadas sobre certas coisas as quais não investigam fundo e até preferem manter-se presa as mesmas velhas ideias sabendo-se disso você vê alguma semelhança entre os prisioneiros da caverna e nos
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