Sociologia, perguntado por gustavo70700, 1 ano atrás

1. Leia atentamente a notícia abaixo e, ao final da sua leitura, responda:
Quais as características do trabalho informal no Brasil apresentadas na notícia?
Trabalho informal tem jornada superior a 48 horas semanais.
Estudo mostra que quem deixa o emprego formal em busca de autonomia acaba tendo
que trabalhar mais.
28 de maio de 2013 | 2h 06
MÁRCIA DE CHIARA - O Estado de S.Paulo
Quatro em cada dez brasileiros que estão hoje no mercado informal de trabalho como
prestadores de serviços ou vendedores de produtos foram motivados a deixar o
emprego formal em busca de autonomia e de flexibilidade no dia a dia. Mas, ao darem
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esse passo, eles acabam cumprindo uma jornada mais extensa do que teriam numa
empresa, com a obrigatoriedade de bater o cartão de ponto.
Isso é o que mostra um estudo feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e
pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) para traçar o perfil do
trabalhador informal. De acordo com a pesquisa, que consultou 612 proprietários de
estabelecimentos e profissionais autônomos dos setores de comércio e serviços de
todas as capitais, sem inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica e
trabalhadores informais, 90% deles trabalham cerca de oito horas por dia, de segunda
a sábado. E 27% informaram que têm jornada aos domingos.
"O resultado da pesquisa mostra um paradoxo: a pessoa vai para informalidade
porque não quer depender de patrão, mas trabalha mais horas e fica vulnerável porque
não está coberta pela lei", afirma o gerente financeiro do SPC-Brasil, Flávio Borges. A
pesquisa mostra que 72% dos informais não pagam previdência (INSS).
A maioria dos entrevistados (78%) também já teve trabalho com carteira assinada
antes de ingressar na informalidade. Esse é o caso de Valdemir Trivelato, de 51 anos,
dos quais 20 trabalhando como ambulante. Ex-bancário, o ex-analista de crédito que
cursou até o segundo ano da faculdade de administração de empresas, conta que foi
parar na informalidade por "falta de opção". Na época, perdeu o emprego num corte
que houve no banco. De lá para cá, se dedicou à venda de itens ligados à eletrônica. No
começo, eram rádios. Agora, são capas de celulares e acessórios.
"Hoje trabalho seis dias por semana, das 7h às 21h. Alguns dias, vou às 4h da manhã
ao Brás para comprar as mercadorias", conta o ambulante. Quando estava empregado
no banco, cumpria uma jornada diária bem menor, de seis horas.
Com renda média mensal de R$ 1.300, Trivelato conta que desistiu, mais recentemente,
de buscar uma oportunidade de trabalho no mercado formal por causa da idade,
apesar de a economia estar hoje praticamente em pleno emprego.
Mas, na análise de Borges, do SPC-Brasil, essa contradição entre um grande
contingente de informais e a falta de mão de obra para vagas formais é aparente. Na
verdade, diz ele, os trabalhadores que estão na informalidade têm baixa qualificação e
não teriam condições de preencher parte dos empregos que sobram nas empresas.
Segundo a pesquisa, 88% dos entrevistados têm, no máximo, ensino médio.
A maioria dos informais é mulher (50,2%), e o setor de comércio, com 59%, prevalece
sobre o de serviços (41%). Mas o tíquete médio dos serviços é de R$ 69,28, bem
superior ao do comércio, de R$ 45.

Soluções para a tarefa

Respondido por renata10101
383
eles trabalhão cerca de 48hrs por semana, a maioria trabalha como vendedor ou prestando serviços, 72% nao paga inss, a maioria e mulher, a maioria ja tiveram a carteira de trabalho assinada, a maioria so tem o ensino medio, e muitos nao tem qualificaçao
Respondido por Usuário anônimo
9

Resposta: vulnerabilidade,  falta  de  proteção  da  lei,  baixa  qualificação,  p redominância  de mulheres.

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