História, perguntado por antoniacarvalho14150, 6 meses atrás

1)Informe as medidas adotadas no governo Dilma que visavam melhorar a vida da população. * b) Informe os problemas enfrentados pelo governo Dilma. * c) Informe como estava composto o quadro de instabilidade no Brasil após o início do segundo mandato da presidente Dilma. * d) Informe o motivo principal que levou a presidente Dilma ao processo de impeachment durante seu segundo mandato.

Soluções para a tarefa

Respondido por piolhao25
1

Resposta:

Expli1) Falta de articulação

Até Humberto Costa, senador petista, reconhece que a presidente Dilma Rousseff tem dificuldade se articular politicamente. Num sistema político em que os principais partidos têm pouco mais de 10% dos assentos na Câmara e no Senado, a falta de apoio costuma ser fatal. Deputados de diversos partidos passaram anos reclamando da falta de diálogo do Planalto. Alguns de seus principais articuladores, como o atual ministro da Educação Aloísio Mercadante, nunca foram bem vistos no Congresso. Quando ela precisou dos votos para barrar o impeachment, a falta de apoio ficou evidente.

Dentro de seu partido, o PT, a relação não foi mais simples. Dilma não conseguiu convencer a cúpula petista da assertividade de suas decisões. Quando ela escolheu Joaquim Levy para assumir o Ministério da Fazenda, foi criticada por Rui Falcão e pelo ex-presidente Lula. Dilma e Lula passaram meses sem se falar, e só se reaproximaram quando o ex-presidente virou alvo da operação Lava-Jato.

2) Mentiras na campanha

Quando era candidata à reeleição, em 2014, Dilma Rousseff fez promessas que não conseguiria cumprir por questões orçamentárias. Depois de muito criticar o programa de seus adversários, a petista acabou adotando medidas defendidas por Aécio Neves na campanha. O desenho que ela construiu sobre o seu possível futuro governo não se concretizou, para a decepção de muitos eleitores. Além disso, o avanço das investigações da Operação Lava-Jato começou a mostrar indícios de que a campanha de Dilma em 2014 pode ter sido financiada com dinheiro desviado da Petrobras. A confissão do ex-líder do PT no Senado, Delcídio do Amaral – que perdeu o mandato nesta terça-feira – só aguçou as suspeitas.

3) Resposta falha aos protestos de 2013

O ano de 2013 foi decisivo para o destino de Dilma Rousseff. Foi quando uma série de protestos iniciados pelo Movimento Passe Livre levou milhões de pessoas às ruas. A pauta era a melhoria dos serviços públicos e o fim da corrupção em todas as esferas de governo. Mas Dilma virou o alvo principal. E reagiu muito mal. Ela foi à TV afirmar que lançaria um plebiscito para debater uma reforma política, e também lançaria pactos nacionais por melhorias em áreas como saúde, educação e transporte. Esperava-se algum anúncio mais concreto, como redução no número de ministérios. No fim, ficou a impressão que o governo estava desconectado das demandas populares – um sentimento que só fez crescer desde então.

4) Bater de frente com Eduardo Cunha

Esse ponto é consequência direta da falta de diálogo com a Câmara. No início de 2015, o governo tentou, sem sucesso, emplacar o deputado Arlindo Chinaglia como presidente da casa, batendo de frente com seu principal aliado, o PMDB. Acabou perdendo a parada para o agora notório Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que já se sentou na cadeira de presidente com certo rancor do partido de Dilma. Aos poucos, Cunha foi dificultando a vida da presidente da República. O ápice dessa relação conflituosa aconteceu quando o PT decidiu não apoiar Cunha após denúncias da Lava-Jato e na abertura de investigação no Conselho de Ética. “O governo tem um ódio pessoal contra mim”, afirmou Cunha à época. No fim das contas, Cunha foi decisivo para selar o destino de Dilma.

5) Tentar interferir na Lava-Jato

O maior escândalo de corrupção da história do Brasil foi decisivo para levar adiante o processo de impeachment de Dilma Rousseff. A cada nova fase da operação foram surgindo evidências de que integrantes do Partido dos Trabalhadores participaram do esquema de desvio de dinheiro da Petrobras. Em fevereiro, numa ação que deu a impressão de que o governo queria frear o trabalho da Polícia Federal e do Ministério Público, Dilma tirou José Eduardo Cardozo do comando do Ministério da Justiça (ao qual a Polícia Federal está subordinada). Na sequência, nomeou Lula como ministro da Casa Civil logo depois do ex-presidente ser levado para depor coercitivamente pela Polícia Federal. O áudio vazado da conversa da presidente com Lula acabou sendo decisivo para que se consolidasse a tese de que Dilma estava tentando melar a Lava-Jato.

6) Pedaladas fiscais

A justificativa que embasa o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff são as famosas pedaladas fiscais. Ela é acusa de ter cometido crime de responsabilidade por sua equipe econômica não ter repassado dinheiro dos cofres federais aos bancos públicos, e por ter mascarado essas dívidas no balanço do governo. O deficit chegou a 60 bilhões de reais. Especialistas alegam que, por conta dessa “contabilidade criativa”, o governo

turbinou a crise econômica do país. Além disso, a política de controlar os preços de itens como gasolina e energia elétrica antes das eleições de 2014 forçaram o governo a anunciar altas sucessivas desde o início de 2015, o que faz os índices de inflação ficarem muito acima da meta estabelecida pelo Banco Central – e corrói ainda mais o poder de compra dos brasileiros.

7) Escantear Michel Temercação:


antoniacarvalho14150: Muito obrigado serio!!!❤
piolhao25: me ajuda com uma
piolhao25: entra no meu perfil
antoniacarvalho14150: ok
Perguntas interessantes