1. Fale um pouco sobre Luiz Gonzaga das Virgens membro da Conspiração que foi chamada pelos
historiadores de Inconfidência ou conjuração baiana
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Resposta:
Conjuração Baiana, também denominada como Revolta dos Alfaiates (uma vez que alguns participantes da trama exerciam este ofício) e recentemente também chamada de Revolta dos Búzios, foi um movimento de caráter emancipacionista, ocorrido no final do século XVIII (1798-1799), na então Capitania da Bahia, na colônia brasileira. Diferentemente da Inconfidência Mineira (1789-1792), foi difundida pela historiografia tradicional enquanto sendo um movimento de caráter popular em que defendiam a independência e mais igualdade racial, um governo republicano, democrático, com liberdades plenas, o livre comércio e abertura dos portos como principais pontos, além de um salário maior para os soldados.[1]
Explicação:
ESPERO TER AJUDADO
O SOLDADO Luís Gonzaga das Virgens foi um dos quatro supliciados em 8 de novembro de 1799 (enforcado e esquartejado) na praça da Piedade, cidade de Salvador, Bahia. Distingue-se dos outros três (Lucas Dantas de Amorim Tores, Manuel Faustino dos Santos Lira e João de Deus do Nascimento) por ser mais letrado. Pelo lado materno, descendia de português e crioula; pelo lado paterno, de crioulo. Era católico praticante. Sentiu e expressou o sentimento de revolta contra o preconceito de cor dominante no seu tempo.
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Soldado baiano (1761-1799). Um dos líderes da Conjuração Baiana, revolta de caráter popular ocorrida em Salvador em 1798 contra o sistema colonial português, conhecida também como Revolta dos Alfaiates. Nascido em Salvador, aos 20 anos entra para a força pública, sendo destacado para servir na Companhia de Granadeiros do 1º Regimento.
Deserta pela primeira vez em outubro de 1786, regressando para a tropa quatro anos depois. Abandona o regimento 20 dias mais tarde, mas volta novamente. É perdoado pelo governador dom Fernando José. A terceira deserção acontece em abril de 1791. Foge para o Rio Grande do Norte, onde conhece Manoel João da Silva, comerciante e letrado português que o ensina latim e rudimentos de cirurgia.
Em julho de 1792 é preso e levado a Salvador. Depois de alguns meses no cárcere, é julgado no Conselho de Guerra, aceita sua culpa e é condenado a seis anos de trabalhos forçados. É perdoado mais uma vez pelo governador e entre 1793 e 1798 continua na força pública. Mulato e neto de escrava, é preterido nas promoções.
Cada vez mais isolado dos companheiros de caserna, passa por algumas fases místicas e começa a participar das reuniões secretas que originam a Conjuração Baiana. Acusado de ser um dos autores dos folhetos clandestinos que surgem na cidade, proclamando a República Baiense, é condenado à morte e enforcado.
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Conjuração Baiana
Conjuração Baiana, também denominada como Revolta dos Alfaiates (uma vez que alguns participantes da trama exerciam este ofício) e recentemente também chamada de Revolta dos Búzios, foi um movimento de caráter emancipacionista, ocorrido no final do século XVIII (1798-1799), na então Capitania da Bahia, na colônia brasileira. Diferentemente da Inconfidência Mineira (1789-1792), foi difundida pela historiografia tradicional enquanto sendo um movimento de caráter popular em que defendiam a independência e mais igualdade racial, um governo republicano, democrático, com liberdades plenas, o livre comércio e abertura dos portos como principais pontos, além de um salário maior para os soldados.