1.Faça a leitura dos dois primeiros parágrafos do texto e explique como é o tom de voz e quais
sao as recomendações que Conde Drácula fez a Harker de forma implícita? Explique se Harker
compreendeu essas recomendações.
2.Algumas previsões sobre o que poderá acontecer com Jonathan Harker podem ser lidas no
segundo parágrafo. Na sequência da narrativa de terror, qual acontecimento incomum constitui
na realização dessas previsões?
3.Comente sobre as estratégias utilizadas pelo autor nos parágrafos 3,4, e 5 para aumentar a
expectativa do leitor e gerar o suspense? urgente !!!
Soluções para a tarefa
Utilizaremos o texto como base para responder cada pergunta.
O texto em questão é:
"(...)Chegando à porta, voltou-se mais uma vez e, após um instante de reflexão,
falou: - Chegou a hora de alertá-lo, meu caro amigo- não, não é só alertá-lo- mas de
adverti-lo com toda a seriedade: se o senhor transpuser as soleiras destes aposentos,
não terá a menor possibilidade de dormir em qualquer outra parte do castelo. Como
pode ver, sua existência reporta-se a outras eras, suas paredes encerram muitas
lembranças e há um séquito de sinistros pesadelos à espreita daquele que
adormecer ao acaso! Se o sono o assediar agora ou logo mais ou simplesmente
prenunciar-se, então corra para seu próprio quarto ou para a sala ao lado, a fim de
poder repousar em segurança. Se não obstante o senhor não quiser seguir à risca o
que lhe digo, então...
E, assim, deixando o resto de sua frase no ar, sublinhou-a com um tom de
displicente ferocidade, enquanto fazia o expressivo gesto de quem lava as mãos. Está
claro que eu compreendi!
Minha única dúvida consistia apenas em saber se algum pesadelo podia tornar-se
ainda mais terrível que a sinistra e antinatural cadeia de sombras e mistérios que
ameaçava fechar-se em torno de mim.
Mais Tarde.- Endosso totalmente as últimas palavras por mim escritas; desta feita,
porém, não subsiste qualquer dúvida. Não recearei dormir em outro lugar qualquer,
desde que ele não se ache presente. Pendurei o crucifixo sobre a cabeceira de minha
cama...assim creio que meu descaso ficará livre de pesadelos. É lá que ele deve ficar
Quando ele saiu, fui para o meu quarto. Passados alguns instantes, não ouvindo
nenhum ruído, tornei a sair e galguei a escada de pedra, do alto da qual me era
possível colher uma ampla vista em direção ao sul. Ali havia ao menos uma razoável
sensação de liberdade que convergia da vastidão do espaço, mesmo com sua
amplidão permanecendo inacessível para mim, quando comparada com a acanhada
estreiteza do pátio, mais abaixo. Contemplando o conjunto desse quadro mais ainda
me convenci de que estava irremediavelmente preso e senti premente necessidade de
sorver um pouco de ar fresco, embora agora a noite já atingisse sua plenitude. E ,
curiosamente, comecei também a sentir a indefinível influência da noite abater-se
sobre mim. Tal sensação arrasa com meus nervos. Estremeço à vista de minha
própria sombra, e estou crivado de todos os tipos das mais horríveis imaginações.
Deus é testemunha dos terríveis tremores que venho suportando neste lugar
amaldiçoado! Lancei então um olhar sobre a magnificência da amplidão, agora
banhada por um suave e amarelo luar, o qual aos poucos se converteu numa
claridade quase solar. Sob a luz difusa, as colinas distantes pareciam interpenetra-se, ao passo que as sombras que se desenhavam ao longo das ravinas e dos vales se
assemelham a um manto negro de veludo. A beleza natural do ambiente parecia
fascinar-me. Havia paz e quietude em cada sorvo de ar que eu respirava.
Estava recostado a uma janela quando notei que alguma coisa se movia no andar
imediatamente abaixo do meu e ligeiramente à minha esquerda, onde pela ordem dos quartos, deviam coincidir as janelas externas do dormitório do próprio Conde. A
janela junto à qual eu estava era alta e funda, tinha um peitoril de pedra e, embora
muito castigada pelas intempéries, achava-se ainda em estado razoável. Era todavia
evidente que o respectivo caixilho já de há muito deixara de existir. Retrai-me para
trás do parapeito e olhei cautelosamente para baixo.
"
Vamos às perguntas:
1 - O Conde apesar de falar de maneira calma e acalentadora, ele realiza ameaças, tanto à integridade física quanto psicológica de Harker, durante a noite. Harker compreende essas ameças.
2 - O fato do Conde sair pela janela como um animal, e percorrer o abismo do castelo.
3 - O autor relata os sentimentos de maneira lenta e gradual, deixando que o leitor se distraia com as descrições o autor vai começando a narrar os acontecimentos estranhos e bizarros que vão ocorrendo no castelo, principalmente na presença do Conde.
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