1: Faça a divisão métrica do primeiro verso de cada estrofe
Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino, escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!
Mas que na forma se disfarce o emprego
Do esforço; e a trama viva se construa
De tal modo, que a imagem fique nua,
Rica mas sóbria, como um templo grego.
Não se mostre na fábrica o suplício
Do mestre. E, natural, o efeito agrade,
Sem lembrar os andaimes do edifício:
Porque a beleza, gêmea da Verdade,
Arte pura, inimigo do artifício,
É a força e a graça na simplicidade.
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lon-ge-do-es-té-ril-tur-bi-lhão-da-ru-a ----> (12 sílabas)
mas-que-na-for-ma-se-dis-far-ce-o-em-pre-go ----> (13 sílabas)
não-se-mos-tre-na-fá-bri-ca-o-su-plí-cio ----> (12 sílabas)
por-que-a-be-le-za-gê-mea-da-ver-da-de ----> (12 sílabas
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