Filosofia, perguntado por lolakpopper4090, 8 meses atrás



1.Explique o que você entendeu na frase do Cortella sobre o sentido da vida durante uma pandemia quando ele diz:"

Ficar vivo com honra é ficar vivo sem que a lógica seja a do movimento destrutivo, da incapacidade de partilha e de

solidariedade".

2.Segundo Karnal qual é o lado ruim em situações que ameaçam a vida?

3.Como seria a liberdade individual durante uma pandemia?

4.Descreva o que mudou na sua vida depois do surgimento do novo Corona vírus ( o que era importante pra você antes

e depois)?

Soluções para a tarefa

Respondido por soloblueny
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Resposta:

1- Na frase o filósofo expressa que ter vida com honra é algo onde, de acordo com o nosso dia a dia não irá seguir o sentido da lógica, "o sentido de fazer o que nos mandam"

2 - Nos sentimos desamparados, sem saber o que fazer, acabamos nos iludindo e acreditando em quaisquer coisa, ficamos sensíveis;

3- As pessoas se sentiram a vontade para fazer qualquer coisa, o que não daria muito certo. Temos que seguir uma linha e se cada um ter a liberdade de fazer o que bem quiser sem regras acabariam resultantando em mais infectados

4- Pessoal

Explicação:

inspirado em palavras dos próprios filósofos a entrevistas.

Cortella: Descartes introduz na filosofia uma conversa que é muito apropriada para os tempos atuais, que é a ideia da dúvida metódica. Não duvidar por duvidar, mas duvidar com organização, com disciplina, com método. Uma dúvida para construir certezas. Nós estamos vivendo tempos de certezas muito cristalizadas, em que quem tem uma posição dificilmente consegue admitir que essa posição possa ser colocada em xeque. Portanto, a ausência da dúvida metódica. Precisamos da reintrodução da dúvida metódica. Da capacidade de perceber “será que nós estamos vivendo do modo mais correto coletivamente? Será que a nossa injustiça de partilha da economia de bens numa sociedade está num caminho correto? Será que eu consigo lidar com isso como um momento transitório ou uma lição que a gente retoma mais adiante e reinventa nosso modo de ser?”. Até o título do livro traduz uma dúvida metódica: Viver, a que se destina? Quando nós nos dedicamos a pensar um pouco a questão, em forma de diálogo e de livros, ela é metodicamente colocada.

Karnal: Uma epidemia revela nossas desigualdades e nossas escolhas. Se esse é um vírus mundial, nós devemos lembrar que no Brasil temos crianças morrendo de diarreia e isso não é uma questão moral da diarreia. É uma questão moral nossa, que permitimos que uma doença que não é fatal se torne fatal para crianças. O vírus não é moral. Ele tem lógica, não é religioso, não é vingativo, não está estressado e não diz “vou atacar aquele porque aquele grita muito”. Essa é uma leitura de sentido totalmente não científica. Porém, no momento que ocorre uma doença, ela revela escolhas e essas escolhas são morais. Ou seja, que haja no Brasil gente morrendo por doenças que tem tratamento e gente que não pode fazer isolamento porque vive num espaço apertado em comunidades, isso é moral. E não o vírus. O vírus vai atacar quem estiver com a imunidade baixa e não tomar as medidas claras a esse respeito. Mas as escolhas sociais históricas que fizemos estão revelando algo que, para mim, é o mais trágico dessa epidemia: criamos uma desigualdade tão brutal no Brasil que até a morte é desigual. Há pessoas que não podem fazer quarentena porque não têm dez reais para chegar no dia seguinte e nem comida no refrigerador. Isso é moral e algo para se pensar. Eu não tenho nenhuma raiva do vírus, da bactéria. Tenho raiva da gente. Todos somos culpados pela sociedade que construímos.

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