Filosofia, perguntado por lucasarantes16, 10 meses atrás

1)Explique o conceito de politica, assim como seu objetivo na vida da sociedade:
2)Explique e de exemplos do poder político
3)Explique e de exemplos do poder ideológico
4)Explique e de exemplos do poder econômico
5)Explique o conceito de estado, assim como sua função na organização social contemporânea (século XX - XXI)​

Soluções para a tarefa

Respondido por MinOniAil
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Resposta:

1-O Poder Político, por conseguinte, está atrelado tanto ao conceito de Poder Social que envolve as relações humanas em sociedade quanto à função de mediação de conflitos da política. Isso, entretanto, está inserido em um contexto específico no Estado moderno: o monopólio do uso da força. De maneira concisa, isso quer dizer que o poder político do Estado moderno sustenta-se no domínio exclusivo do uso da violência de forma legítima, o que, em contrapartida, não quer dizer que o poder político configura-se pela utilização da violência, mas, sim, pelo controle da utilização dessa força como forma coativa. Em outras palavras, o poder político configura-se pela exclusividade do uso da força em relação a um conjunto de grupos que formam um mesmo contexto social.

2-Como se vê, esse monopólio tem que fazer parte de toda a sociedade, em que o poder de coação individual seja de exclusividade do Estado. Ou seja, o cidadão não pode pegar uma arma e matar outro indivíduo por discordar de algo ou achar que o outro praticou algum crime contra ele. A pessoa deverá denunciar o outro indivíduo na polícia, para que haja a investigação, e a Justiça é quem definirá se o sujeito é culpado ou não.

3-O poder não existe objetivamente, não pode ser encontrado em algum lugar ou como se fosse um objeto. Ele é fruto de uma relação ideológica entre os indivíduos de uma sociedade.

O poder político, por exemplo, constituído através de um mandato, existe porque uma parte da sociedade o atribuiu a alguém. Mas não é o voto que foi escrito em uma cédula ou registrado em um computador que dará este poder ao político. O voto, através de uma eleição, é apenas uma simbologia que formaliza as convenções do sistema de estado convencionado pela sociedade. Se fosse ele (o voto) que de fato desse poder ao político, era suficiente rasgar as cédulas ou destruir o computador para interromper o poder. Mas o poder existe, e agora como algo concreto, consolidado numa consciência que assumimos que atribui e empodera um político (ou qualquer outra situação de poder: militar, empresarial, etc.). Neste caso presidente é presidente, como os demais políticos são políticos, porque nos (a sociedade) assumimos a consciência de que eles o são. Portanto é o nosso pensar, a nossa consciência que constitui o poder de alguém. Isto quer dizer que somos nós (a sociedade) que decidimos quem tem poder, portanto, decidimos quem vai ser político, até quando terá mandato político, inclusive quanto deverão ganhar. Então, decidimos a vida dos políticos.

Os interesses da pequena parcela que domina a sociedade (os políticos) exigem imperiosamente que ignoremos este postulado e até cheguemos a pensar que o poder é algo natural, ou seja, quem tem poder tem, porque "já nasceu com a estrela na testa". Isto garante a possibilidade de uma relação de injustiça e desigualdade, mas de forma harmônica, pois, por este pensamento, o poder trata-se de uma providencia divina ou conseqüência da própria natureza.

Isto pode explicar a necessidade de se cultivar o analfabetismo político em nossa sociedade. Aquelas pessoas que não sabe que o preço da sua comida, a possibilidade de seu emprego e o valor do seu salário dependem das decisões dos políticos.

E que como tantas outras pessoas, não sabem também que quem decide a vida dos políticos somos nós mesmos, como somos nós que fazemos nossa História e que podemos construí-la de acordo com nossos interesses.

Todo poder emana do povo, podemos mudar porque decidimos a vida dos políticos, nós fazemos a nossa História, portanto tem que ser como queremos!

4-As constantes crises políticas brasileiras, os escândalos de corrupção, a deficiente fiscalização e regulação por órgãos e autarquias governamentais e mesmo boa parte dos problemas sociais, aí incluída a violência, têm um componente que continua impenetrável: o poder econômico.

Impenetrável não por ser sua impressão digital de difícil descoberta nos casos concretos, mas porque suas ramificações e conseqüências sobre a organização política e social do país são profundas, a ponto de turvar a mente do observador, impedindo-o de distinguir causa e conseqüência.

Bem analisadas a relevância e as ramificações do poder econômico, descobre-se que a constante crise de instituições brasileiras tem como elemento central a estrutura econômica, e não apenas as instituições sociais, políticas e de governo.

5-A organização, as instituições, os valores, as crenças e as normas de uma sociedade passam necessariamente por transformações que alteram as relações de dominação em seu interior. O materialismo histórico assume a posição de que essas transformações são o resultado do avanço das forças produtivas e da luta de classes, de modo a ser possível identificarem-se diversos modos de produção no desenvolvimento social.

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