Filosofia, perguntado por JULSILVG80, 10 meses atrás

1) Explique como Immanuel Kant consegue fazer uma síntese entre racionalismo e empirismo? Em sua concepção ele tinha razão? Justifique: 2) Com suas palavras explique as diferenças entre os juízos analítico a priore, sintético a posteriore e o sintético a priore de acordo com Kant: 3) Analisando a estrutura a priore do sujeito de acordo com Kant explique: Quais são as formas puras da sensibilidade? Quais são formas puras do entendimento? E por que podemos afirmar que se trata de formas puras? 4) Segundo Kant o conhecimento do ser humano tem um limite, pois só pode conhecer o fenômeno, mas nunca o númeno. O que ele quis dizer com tal AFIRMAÇÃO

Soluções para a tarefa

Respondido por andressafeitoza324
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Resposta:

1-Chegamos, portanto, a uma síntese que Kant faz entre racionalismo e empirismo. Sem o conteúdo da experiência, dados na intuição, os pensamentos são vazios de mundo (racionalismo); por outro lado, sem os conceitos, eles não têm nenhum sentido para nós (empirismo).

3-A sensibilidade é constituída por formas puras, que são espaço e tempo, aquela faculdade por meio da qual nos são dados objetos. Espaço e tempo são formas puras da intuição. Kant defende que temos apenas a capacidade de intuição sensível, isto é, o acesso direto, por assim dizer, a objetos dados na sensibilidade.

Explicação:

espero de ajudando

Respondido por vitoriamaysa1
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1)Kant - teoria do conhecimento - A síntese entre racionalismo e empirismo. O filósofo alemão Immanue Kant responde à questão de como é possível o conhecimento afirmando o papel constitutivo de mundo pelo sujeito transcendental, isto é, o sujeito que possui as condições de possibilidade da experiência.Sim pois sãoatravés das tentativas que adquirimos experiências,se vc n tenta ,n tem como ser considerado experiênte.

2)Juízos Analíticos: são juízos em que o predicado (B) pode estar contido no sujeito (A) e, por isso, ser extraído por pura análise. ... - Juízos Sintéticos a posteriori: são aqueles em que o predicado não está contido no sujeito, mas relaciona-se a ele por uma síntese.

3)– os limites da razão na produção de conhecimento. Para isso ele formula uma concepção própria de filosofia transcendental, a qual tem por base a teoria de conhecimento que se baseia na análise das condições de possibilidade do conhecimento, isto é, a relação que há entre o sujeito e o objeto na experiência de conhecimento.

Segundo o autor, todo o conhecimento humano está alicerçado em dois troncos: a sensibilidade e o entendimento. Pela primeira são-nos dados os objetos, e pela segunda esses objetos são pensados.

Só a sensibilidade nos fornece intuições com as quais o entendimento trabalha. Assim, uma definição mais primária de conhecimento em Kant é “dar forma a uma matéria dada.” Mas Kant vai mais além e introduz o conceito de intuição pura, ou seja, forma pura da sensibilidade. Essas intuições puras são o espaço e o tempo. Resta-nos então, entendermos o que significam esses conceitos.

O espaço é uma condição subjetiva da sensibilidade que permite a intuição externa e sua representação é uma condição subjetiva. Ele abrange todas as coisas que nos possam aparecer exteriormente, mas não todas as coisas em si mesmas.

O tempo é a condição de possibilidade de movimento, ele não é um conceito discursivo, mas uma forma pura da intuição sensível. Isto significa que o tempo não tem um objeto ao qual se deve atribuí-lo, sua representação é ilimitada. Ele é então, condição para unificação de todo o diverso, tanto dos fenômenos internos quanto dos fenômenos externos.

Estes conceitos são de vital importância na teoria do conhecimento em Kant pois, para ele, de acordo com o que foi exposto até agora, nada fora do espaço e do tempo pode ser conhecido. No espaço e no tempo as coisas se apresentam pela forma como afetam nossos sentidos, porém isso não significa que sejam apenas aparências, são “algo realmente dado”. Mas, como o seu conhecer depende do modo de intuição do sujeito na relação com o objeto, distingue-se o seu fenômeno daquilo que ele é em si.

A coisa em si está para além da experiência possível. A estrutura da sensibilidade não permite ao sujeito chegar à coisa em si, mas apenas ao fenômeno. Este sim é produto de uma experiência possível, ele é o que aparece do objeto ao sujeito.

Outros dois conceitos importantes na teoria do conhecimento em Kant são a matéria e a forma. Em linhas gerais, aquilo que depende da sensação que próprio sujeito tem do objeto constitui a matéria do conhecimento. O que depende do sujeito constitui a forma do conhecimento. Por isso podemos afirmar: “conhecer é dar forma à matéria dada.”

Dessa forma podemos concluir que o pensamento de Kant introduz uma nova forma de visão na teoria do conhecimento deixando de lado o modelo clássico, o qual se pautava numa adequação do intelecto à coisa, e mostrando a importância do sujeito no processo do conhecimento. O conhecimento se dá na relação entre o sujeito e o objeto, em que o objeto é a matéria que no contato com o sujeito ganha forma.

Assim a sensibilidade é o elemento passivo no processo do conhecimento, já o entendimento é o elemento ativo, pois nele se pode pensar o objeto da intuição sensível. Contudo não há uma primazia de um sobre o outro, são eles de igual importância nesse processo. Por isso Kant, (2011) afirma: “Pensamentos sem conteúdos são vazios; intuições sem conceitos são cegas.” O conhecimento para Kant então acontece na relação entre o sujeito e o objeto passando pelas formas puras da sensibilidade: o espaço e o tempo, bem como sua constituição dada por matéria e forma.

4)Kant faz a distinção entre noúmeno (coisa em si) e fenômeno (aparição). Esta distinção evidencia que ao homem só é possível conhecer as coisas como aparecem à mente, jamais em si mesmas (seja pelas ideias inatas cartesianas, seja pela ideia como cópia exata da sensação). O fenômeno é uma representação que o sujeito sofre quando algo o modifica. Não conheço o que me afeta, apenas sei que sou afetado por algo do qual posso criar uma imagem. Esta implica vários desdobramentos.

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