Filosofia, perguntado por ashilleytha27, 9 meses atrás



1— (Enem 2017) Uma pessoa vê-se forçada pela necessidade a pedir dinheiro emprestado. Sabe mui- to bem que não poderá pagar, mas vê também que não lhe emprestarão nada se não prometer firmemente pagar em prazo determinado. Sente a tentação de fazer a promessa; mas tem ainda consciência bastante para perguntar a si mesma: não é proibido e contrário ao dever livrar-se de apuros desta maneira? Admitindo que se decida a fazê-lo, a sua máxima de ação seria: quando julgo estar em apuros de dinheiro, vou pedi-lo emprestado e prometo pagá-lo, embora saiba que tal fato nunca sucederá.
KANT, I. Fundamentação da metafísica dos costumes. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
De acordo com a moral kantiana, a “falsa promessa de pagamento” representada no texto:
a) Assegura que a ação seja aceita por todos a partir da livre discussão participativa.
b) Garante que os efeitos das ações não destruam a possibilidade da vida futura na terra.
c) Opõe-se ao princípio de que toda ação do homem possa valer como norma universal.
d) Materializa-se no entendimento de que os fins da ação humana podem justificar os meios.
e) Permite que a ação individual produza a mais ampla felicidade para as pessoas envolvidas.

Soluções para a tarefa

Respondido por kauagkaiocom
13

Resposta:

acho que é C

espero ter ajudado

Respondido por eeduardalaura
12

Resposta:

Alternativa C

Explicação:

Essa questão exige dos participantes um estudo sobre a moral de Kant, sobretudo, do seu Imperativo Categórico, que é uma espécie de fórmula kantiana para a resolução das questões morais.

Com o Imperativo Categórico kantiano temos a resposta para a questão. Ao realizar a “falsa promessa de pagamento”, quem pede o dinheiro emprestado mente e "usa" quem vai lhe emprestar o dinheiro. A pessoa que empresta o dinheiro é tida como um simples meio para a resolução dos problemas financeiros da outra.

Podemos concluir também que a "falsa promessa" nunca poderá ser entendida como norma universal ou lei da natureza. Se as promessas forem sempre falsas perdem o seu sentido e podem, em último caso, impedir que as pessoas confiem umas nas outras.

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