História, perguntado por lissandtadie, 10 meses atrás

1) Embora existam alguns objetos em comum, a História do Imaginário marca alguma distância em relação à História das Mentalidades. Esta última associada à ideia de que existe em qualquer sociedade algo como uma “mentalidade coletiva”, que grosso modo seria uma espécie de estrutura mental que só se transforma muito lentamente, às vezes dando origem a permanências que se incorporam aos hábitos mentais de todos os que participam da formação social (apesar de transformações que podem estar se operando rapidamente nos planos econômico e político). A História do Imaginário não se ocupa propriamente destas longas durações nos modos de pensar e de sentir, mas sim da articulação das imagens visuais, verbais e mentais com a própria vida que flui em uma determinada sociedade. (O campo histórico – considerações sobre as especialidades na historiografia contemporânea. História Unisinos, p. 230-242, Setembro/Dezembro 2005) Considerando a explicação feita anteriormente sobre a História das Mentalidades e a do Imaginário, podemos afirmar que: I- Existiria, segundo a História das mentalidades, uma espécie de mentalidade coletiva, que seria compartilhada por todos e que mudaria muito divagar. II- A História do Imaginário também trabalha com a ideia de que há uma mentalidade coletiva, portanto, são basicamente, duas vertentes iguais da história. III- A História das mentalidades tenta perceber as continuidades e rupturas das estruturas de pensamento mentais coletivas ao longo do tempo, geralmente na longa duração. IV- Além de se preocupar com a articulação das imagens visuais, verbais e mentais, a História do imaginário se ocupa da análise das mentalidades na longa duração. Estão corretas as afirmativas: Alternativas: a) I e II b) II e III c) III e IV d) I e III Alternativa assinalada e) II e IV 2) Não obstante, a Escola dos Annales não surgiu para repensar a História Política, ou para discutir os seus pressupostos, mas para destroná-la. [...] Com os Annales, a História tomou nova orientação na pesquisa, deixando de enfatizar as figuras de proa, os grandes personagens que ocultavam as “multidões laboriosas”, o que significava fechar-se apenas em uma visão estreita e incompleta da sociedade, que não passava de “arranhões” na superfície do real. (DIAS, Renato da Silva. A queda do gigante: a Escola dos Annales, o declínio da história política e as ciências sociais. In: DIAS, Renato da Silva (Org.). Repensando o político: poder, trabalho e identidades. Montes Claros: Unimontes, 2012, p. 13-34) Na citação, Dias faz uma explicação sobre a queda da preponderância dos estudos da História Política após o incremento da Escola dos Annales. A este respeito, podemos concluir que: Alternativas: a) Dias afirma que a aptidão da História Política pelas figuras de proa apenas arranhava a superfície da realidade histórica. Alternativa assinalada b) Dias afirma na citação que é necessário um repensar da História Política, adaptando-a ao ideário dos Annales. c) O autor critica veementemente o afastamento da História Política das principais discussões sobre a História, uma vez que, conforme Le Goff afirma, ela é a ossatura da História. d) O autor salienta a importância dos estudos dos grandes herois da nação na construção do civismo e do amor à pátria. e) Dias se compromete em seu argumento, porque ao mesmo tempo em que critica a História Política, afirma que seu estudo é fundamental para o desenvolvimento da historiografia contemporânea.




APP-4
1-D
2-A
3-B
4-A

Soluções para a tarefa

Respondido por silvioferreir472
22

Resposta:

1-D 2-A 3-B 4-A

Explicação:

Respondido por LarissaMoura3
14

1 - d) I e III.

De acordo com a história das mentalidades, existe uma espécie de mentalidade coletiva, que poderia ser compartilhada por todos. Essa tipologia de história procura a percepção das continuidades e rupturas das estruturas de pensamentos mentais coletivos.

2 - a) Dias afirma que a aptidão da História Política pelas figuras de proa apenas arranhava a superfície da realidade histórica.

Na citação de Dias, ele mostra uma explicação a respeito da queda da preponderância dos estudos da história política depois do incremento da Escola dos Annales. Em que o autor realiza a afirmação de que a aptidão da história política elas figuras de proa.

Bons estudos!

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