1 - Elaborar um discurso escrito sobre Abuso sexual de crianças e adolescentes. CAPRICHE NA LETRA.
Soluções para a tarefa
Resposta
Todos os dias, crianças, adolescentes e jovens são vítimas de crimes sexuais e têm seus direitos violados, de inúmeras formas, no Brasil. E o pior é que a maior parte dos abusos acontece dentro do próprio lar e núcleo familiar da vítima, local que deveria servir de refúgio.
A questão, além de demasiadamente complexa, envolve todas as camadas sociais. A diferença se encontra no fato de que nas classes sociais mais baixas os vestígios são mais fáceis de serem rastreados. Um dos principais motivos para isso é que, na maioria dos casos, nesse tipo de crime o sujeito ativo é uma pessoa extremamente próxima, do convívio e de "confiança" da vítima, como pais, padrastos, familiares, namorados/as ou pessoas conhecidas. E o que é muito comum de identificar é que, pela falta de informação, é muito difícil para as vítimas reconhecerem e saberem identificar atitudes suspeitas dos abusadores.
Em decorrência da pandemia da Covid-19, grande parte das escolas permaneceu fechada e consultas médicas foram remarcadas ou feitas através do meio virtual (telemedicina). Tal situação nos gera inúmeras questões problemáticas enquanto sociedade, uma vez que a falta de contato com terceiros por parte dessas crianças, jovens e adolescentes é um dos piores agravantes do momento atual.
Por esse motivo, cabe a nós mantermos olhares ainda mais atentos e cuidadosos em relação às futuras gerações, inclusive, por haver grande deturpação das relações socioafetivas e culturais. Isso porque muitas crianças, adolescentes e jovens permanecem nessa situação de abuso por anos, seja por acreditarem se tratar de algo comum, seja por temor ao autor dos fatos ou até mesmo por vergonha.
Nessa seara, alguns estudos voltados ao tema, nos auxiliam a identificar quando os pequenos estão sofrendo algum tipo de abuso sexual, sendo recomendado:
1) Acreditar no que eles dizem, acolhendo-os, sem jamais fazê-los se sentirem responsabilizados pelo ocorrido;
2) Analisar grandes mudanças comportamentais, hábitos foras do comum, como, por exemplo: passarem a ter medo de ficarem sozinhos ou, quando perto de certas pessoas, manterem uma proximidade excessiva de outro alguém; adultos com interesses fora do normal em situações em que ficam sozinhos com os mais novos, oscilações de humor;
3) Atenção a possíveis traumatismos físicos: partes do corpo roxas, inchaços, odores, entre outros;
4) Identificar se esses estão, de alguma forma, estimulando a sexualidade, isto é, usando termos eróticos em suas conversas, fazendo desenhos sexuais, dando nomes diferentes as suas partes íntimas, chamando outras crianças, adolescentes ou jovens para brincadeiras de cunho sexual — "brincar de namoradinhos";
5) Observar regressões comportamentais — voltar a chupar o dedo, fazer xixi na calça, passar a isolar-se.