1- Diferencie os tipos de mapas: Mapas convencionais e mapas analógico
2- Qual é a diferença entre os primeiros mapas elaborados pelo homem e a cartografia atual.
Soluções para a tarefa
1-Os mapas são instrumentos de comunicação, servem para representar graficamente uma dada área do espaço terrestre. Os mapas e cartogramas não objetivam representar todas as informações presentes na superfície, mas apenas aquilo que o autor deseja demonstrar.
Por isso, os mapas podem ser divididos em vários tipos e a sua classificação varia de acordo com o tema tratado. Por esse motivo, dá-se o nome de mapas temáticos.
Mapas físicos: são mapas que representam a superfície física da terra, como as formas de relevo, a hipsometria (as altitudes da terra divididas em cores), a hidrografia, o clima, entre outros.
Mapa físico do Brasil
Mapas econômicos: são mapas que representam a produção do espaço econômico, isto é, as atividades econômicas de uma determinada área, bem como a distribuição de dados estatísticos, por exemplo: a receita financeira dos estados brasileiros, o índice de População Economicamente Ativa (PEA) de uma região etc.
Mapas demográficos: trata-se da representação espacial das populações, como índices populacionais, taxas de analfabetismo, migrações etc.
Mapas políticos: representam as divisas e fronteiras entre países e/ou entre unidades federativas estabelecidas e consolidadas politicamente.
Mapa das divisões políticas do mundo
Mapas históricos: são mapas utilizados para representar algum acontecimento em algum período histórico, como as áreas colonizadas no Brasil até o século XVII.
Mapas estilizados: são mapas em que não há a representação fiel das proporções das diferentes áreas do espaço geográfico, alterando suas formas conforme as informações. Um exemplo desse tipo de mapa é a projeção de anamorfose.
2-Cartografia[nota 1] é a atividade que se apresenta como o conjunto de estudos e operações científicas, técnicas e artísticas que, tendo por base os resultados de observações diretas ou da análise de documentação, voltam-se para a elaboração de mapas, cartas e outras formas de expressão ou representação de objetos, elementos, fenômenos e ambientes físicos e socioeconômicos, bem como a sua utilização.[nota 2]
A palavra cartografia foi introduzida pelo historiador português Manuel Francisco Carvalhosa, 2º Visconde de Santarém, numa carta datada de 8 de dezembro de 1839,[2] de Paris, e endereçada ao historiador brasileiro Francisco Adolfo de Varnhagen, vindo a ser internacionalmente consagrado pelo uso.
A cartografia encontra-se no curso de uma longa e profunda revolução, iniciada em meados do século XX, e certamente a mais importante depois do seu renascimento, que ocorreu nos séculos XV e XVI. A introdução da fotografia aérea e da detecção remota, o avanço tecnológico nos métodos de gravação e impressão e, mais recentemente, o aparecimento e vulgarização dos computadores, vieram alterar profundamente a forma como os dados geográficos são adquiridos, processados e representados, bem como o modo como os interpretamos e exploramos.
Cartografia matemática é o ramo da cartografia que trata dos aspectos matemáticos ligados à concepção e construção dos mapas, isto é, das projecções cartográficas. Foi desenvolvida a partir do final do século XVII, após a invenção do cálculo matemático, sobretudo por Johann Heinrich Lambert e Joseph Louis Lagrange. Foram especialmente relevantes, durante o século XIX, os contributos dos matemáticos Carl Friedrich Gauss e Nicolas Auguste Tissot.
Cartometria é o ramo da cartografia que trata das medições efetuadas sobre mapas, designadamente a medição de ângulos e direções, distâncias, áreas, volumes e contagem de número de objetos.