1. Descreva as principais dificuldades para o reconhecimento da Independência
2. Explique o que foi a Confederação do Equador
3. Caracterize a Constituição de 1824 e explique o motivo de ela ser chamada "outorgada"
4. Explique as principais causas que levaram a abdicação de D. Pedro I do trono
5. O que foi a Cabanagem e a Balaiada?
6. Explique o que foi o Golpe da Maioridade
Soluções para a tarefa
1.
- domínio dos regressistas (não só politicamente mas também entre o povo as idéias progressistas eram submetidas sem escolha às regressistas)
- domínio católico (por exemplo, não se podia ter um alto cargo se não se fosse católico)
- escravatura
- sustentabilidade dos 4 poderes (sobre tudo com características absolutistas)
- permanência/resistência/sustentabilidade do governo brasileiro absolutista (em todos os aspectos - praticamente)
2. Foi um movimento revolucionário de caráter republicano e separatista que eclodiu no dia 2 de julho de 1824 em Pernambuco, se alastrando para outras províncias do Nordeste do Brasil.
Representou a principal reação contra a tendência monarquista e a política centralizadora do governo de Dom Pedro I: o imperador, mesmo após a Independência do Brasil, permanecia atrelado aos interesses da Coroa Portuguesa, e mostrava-se simpático a uma proposta, feita pelo seu pai Dom João VI, de recriar o Reino Unido com base em fórmula que concederia ao Brasil uma ampla autonomia, porque assim preservaria seus direitos ao trono português. A fórmula, contudo, era vista por muitos pernambucanos como uma tentativa de recolonização.
Para derrotar os revolucionários, Dom Pedro I pediu empréstimos à Inglaterra e contratou tropas no exterior, que seguiram para o Recife sob o comando de Thomas Cochrane. A repressão foi a mais violenta na história do império brasileiro: 31 revoltosos foram condenados à morte — sendo que 9 não foram executados porque conseguiram fugir —, centenas foram presos e muitos morreram em combate. Ainda em retaliação, o imperador desmembrou a Comarca do Rio de São Francisco do território pernambucano.
3. Pouco antes da independência, foi anunciada a formação da primeira Assembleia Nacional Constinuinte. A Constituição estabeleceu que D. Pedro deveria se submeter às leis feitas pelo Congresso Nacional, e propunha maior liberdade para as províncias, ou seja, muitas medidas políticas seriam aprovadas localmente. Essas e outras medidas desagradaram D. Pedro e, em novembro de 1823, ele ordenou o fechamento da Assembleia.
Assim, a primeira Constituição acabou sendo outorgada, isso é, imposta, em março de 1824, sem que em seu conteúdo entrassem as medidas discutidas pelos participantes da Assembleia.
4.
- Grave crise financeira e econômicas.
- Dom Pedro I passou a ser um rei autoritário perdendo a confiança de seu povo.
- Dom Pedro I não deu atenção ao descontentamento popular
- Ele desviou o Tesouro brasileiros para financiar a luta contra seu irmão, D Miguel, que usurpou o trono e proclamou-se rei de Portugal. A população não gostou da atitude do imperador nessa questão e o acusou de ser mais português do que brasileiro.
- Além disso, as críticas ao governo de D. Pedro I circulavam na imprensa
- Um de seus principais críticos, o jornalista Líbero Badaró, acabou assassinado em 1830, em São Paulo. Sua morte foi atribuída aos simpatizantes do imperador, e isso gerou protestos em todo o país.
- D. Pedro I visitou algumas províncias buscando recuperar seu prestígio, mas foi em vão; em Minas Gerais, o imperador foi recebido com protestos. Os sinos das igrejas mineiras tocaram o DOBRE DE FINADOS para lembrar ao imperador a morte do jornalista.
- Na volta da viagem, D. Pedro I foi recebido no Rio de Janeiro Pelos comerciabtes portuguezes com uma grande festa iluminada por muitas fogueiras. Essa recepção calorosa deu origem a varias brigas de rua, entre "brasileiros" e "portugueses", entre 12 e 15 de março de 1831, que ficaram conhecidos como NOITE DAS GARRAFADAS.
Enfim, o imperador apresentou sua abdicação ao trono brasileiro em favor de seu filho, Pedro, em 7 de abril de 1831.