1-Descreva a economia colonial!
2-Descreva os fatores que levaram a invasao holandesa no brasil!
3-Descreva a sociedade colonial
4-Caracterize as capitanias hereditarias,eas feitorias eo governo geral!
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1- A economia colonial durante o período pré -colonial era baseada na extração de pau-brasil, de maneira muiro fraca; Portugal não investia muito no Brasil durante esse período. Já no período Colonial inteiro houve uma intensa exploração do açúcar, que era a fonte principal de economia. Era tão forte essa produção qie apenas as capitanias de Pernambuco e São Vicente chegaram a produzir 60% de todo o açúcar mundial. Esse cultivo era realizado através do sistema de plantation, onde havia uma monocultura (cultivo de apenas um produto), era voltado para o comércio exterior e com mão de obra escrava.
2- Com a União Ibérica, a Espanha impediu que a Holanda participasse do processo de comercialização do açúcar (eram os principais nisso e lucraram muitos). Esse foi o principal motivo.
3- A escravidão indígena ocorreu em toda a colônia, contudo a escravidão africana se tornou mais forte. A principal causa disso é que o comércio escravo era altamente lucrativo e os reis ganhavam impostos quando os capitães donatários compravam escravos. Contudo, houve diversas resistências negras. Esse grande tráfico de negros tornou o Brasil diversificado, visto que juntos com escravos vinha toda sua cultura, criando uma miscigenação. A ascensão social era praticamente inexistente e a desumanização criada pela escravidão agravava ainda mais tal situação. Muitos escravos fugitivos criaram quilombos, que eram vilas de escravos fugitivos; outros se reuniam para matar aquele que o oprimia e, por fim, muitos se matavam. Apesar disso, havia uma parcela muito pequena de trabalhadores remunerados, como aqueles que sabiam consertar máquinas, construíam engenhos, etc; e havia os senhores de engenho, que era uma parcela super pequena que mandava até mesmo nos seus trabalhadores. Além disso, a Igreja Católica foi muito presente nas colônias portuguesas, principalmente por meio de missionários que tinham por objetivo a catequização e evangelização. Ensinavam lições de humildade e submissão. Os jesuítas destacaram-se nessas missões; geralmente viviam em áreas afastadas da colonização, onde ensinavam para os indígenas não somento catecismo, mas também formavam leitores, mestres artesãos, músicos, etc. A Igreja enviou também visitações do Trabunal do Santo Ofício, para corrigir más condutas na colônia.
4- As feitorias eram espécies de armazém para guardar, principalmente, o pau-brasil extraído.
O Rei João III, em 1534, dividiu o Brasil em capitanias hereditárias. Essas capitanias foram entregues a capitães donatários; contudo a terra pertencia ao rei, e os capitães tinham como objetivo produzir riquezas em sua capitania.
A carta de doação era uma espécie de contrato, onde o rei deixava claro que as capitanias pertenciam à Portugal e estabelecia privilégios dos capitães, como a possibilidade de concessão de sesmarias – ou seja, lotes de terras em suas próprias capitanias que poderiam ser sublocadas a outros interessados, com o objetivo de aperfeiçoar a exploração colonial –, o direito de escravizar indígenas, o monopólio dos engenhos de açúcar, a possibilidade de criar vilas e cidades, etc.
A carta foral determinava diversos compromissos do capitão donatário com Portugal, como o pagamento de impostos. Das 15 capitanias, apenas a de Pernambuco e de São Vicente prosperaram, graças à exploração de cana-de-açúcar e de atividades comerciais.
As outras capitanias sofreram forte com a resistência indígena, o desinteresse de alguns capitães donatários e com a ausência de capital suficiente para os altos investimentos, como a criação de um engenho, por parte de alguns capitães donatários. Além disso, a falta de um órgão administrativo era um grande erro; por isso, em 1548, o rei João III, vendo que precisava atuar de forma mais direta, nomeou o primeiro governador-geral da América portuguesa. Para isso foi criado, em Salvador, a primeira sede do governo português no Brasil (1ª capital do Brasil).
O primeiro governador-geral foi Tomé de Souza e suas obrigações estavam explicitadas no Regimento Geral; esse documento mostrava que o governador-geral era a maior autoridade política da colônia. Contudo, o Governo-Geral não anulou as capitanias hereditárias; estas, por sua vez, passaram a se chsmar capitanias reais, no séc. XVIII, e só foram extintas em 1821.
Antes das capitanias hereditárias, em 1532, foram criadas câmaras municipais, só que ao invés de representarem os interesses da Coroa portuguesa – como era seu objetivo – acabaram por fazer as vontades dos nobres da colônia, como o aumento ou redução de impostos conforme suas vontades. Essa situação se manteve até o séc. XVIII, quando, após a descoberta do ouro na colônia, a metrópole portuguesa passou a ser mais exigente quanto à conduta dos colonos.
Isso é extenso, porém está bem completo, para você poder gabaritar qualquer prova. Se tiver te ajudado muito, marca como Brainliest Answer, por favor. Abraço.
2- Com a União Ibérica, a Espanha impediu que a Holanda participasse do processo de comercialização do açúcar (eram os principais nisso e lucraram muitos). Esse foi o principal motivo.
3- A escravidão indígena ocorreu em toda a colônia, contudo a escravidão africana se tornou mais forte. A principal causa disso é que o comércio escravo era altamente lucrativo e os reis ganhavam impostos quando os capitães donatários compravam escravos. Contudo, houve diversas resistências negras. Esse grande tráfico de negros tornou o Brasil diversificado, visto que juntos com escravos vinha toda sua cultura, criando uma miscigenação. A ascensão social era praticamente inexistente e a desumanização criada pela escravidão agravava ainda mais tal situação. Muitos escravos fugitivos criaram quilombos, que eram vilas de escravos fugitivos; outros se reuniam para matar aquele que o oprimia e, por fim, muitos se matavam. Apesar disso, havia uma parcela muito pequena de trabalhadores remunerados, como aqueles que sabiam consertar máquinas, construíam engenhos, etc; e havia os senhores de engenho, que era uma parcela super pequena que mandava até mesmo nos seus trabalhadores. Além disso, a Igreja Católica foi muito presente nas colônias portuguesas, principalmente por meio de missionários que tinham por objetivo a catequização e evangelização. Ensinavam lições de humildade e submissão. Os jesuítas destacaram-se nessas missões; geralmente viviam em áreas afastadas da colonização, onde ensinavam para os indígenas não somento catecismo, mas também formavam leitores, mestres artesãos, músicos, etc. A Igreja enviou também visitações do Trabunal do Santo Ofício, para corrigir más condutas na colônia.
4- As feitorias eram espécies de armazém para guardar, principalmente, o pau-brasil extraído.
O Rei João III, em 1534, dividiu o Brasil em capitanias hereditárias. Essas capitanias foram entregues a capitães donatários; contudo a terra pertencia ao rei, e os capitães tinham como objetivo produzir riquezas em sua capitania.
A carta de doação era uma espécie de contrato, onde o rei deixava claro que as capitanias pertenciam à Portugal e estabelecia privilégios dos capitães, como a possibilidade de concessão de sesmarias – ou seja, lotes de terras em suas próprias capitanias que poderiam ser sublocadas a outros interessados, com o objetivo de aperfeiçoar a exploração colonial –, o direito de escravizar indígenas, o monopólio dos engenhos de açúcar, a possibilidade de criar vilas e cidades, etc.
A carta foral determinava diversos compromissos do capitão donatário com Portugal, como o pagamento de impostos. Das 15 capitanias, apenas a de Pernambuco e de São Vicente prosperaram, graças à exploração de cana-de-açúcar e de atividades comerciais.
As outras capitanias sofreram forte com a resistência indígena, o desinteresse de alguns capitães donatários e com a ausência de capital suficiente para os altos investimentos, como a criação de um engenho, por parte de alguns capitães donatários. Além disso, a falta de um órgão administrativo era um grande erro; por isso, em 1548, o rei João III, vendo que precisava atuar de forma mais direta, nomeou o primeiro governador-geral da América portuguesa. Para isso foi criado, em Salvador, a primeira sede do governo português no Brasil (1ª capital do Brasil).
O primeiro governador-geral foi Tomé de Souza e suas obrigações estavam explicitadas no Regimento Geral; esse documento mostrava que o governador-geral era a maior autoridade política da colônia. Contudo, o Governo-Geral não anulou as capitanias hereditárias; estas, por sua vez, passaram a se chsmar capitanias reais, no séc. XVIII, e só foram extintas em 1821.
Antes das capitanias hereditárias, em 1532, foram criadas câmaras municipais, só que ao invés de representarem os interesses da Coroa portuguesa – como era seu objetivo – acabaram por fazer as vontades dos nobres da colônia, como o aumento ou redução de impostos conforme suas vontades. Essa situação se manteve até o séc. XVIII, quando, após a descoberta do ouro na colônia, a metrópole portuguesa passou a ser mais exigente quanto à conduta dos colonos.
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