1) De acordo com as características do texto, qual é o gênero textual? ___________________________________
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2) Porque a narradora não quis continuar o romance? ______________________________________________
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3) Como Bruno, certamente se sentiu no final da história? Você já viveu essa experiência? __________________
Soluções para a tarefa
Resposta:
Explicação:1) O gênero textual é identificado com base no objetivo, na função e no contexto do texto. São as características do texto que determinam a qual gênero ele pertence. Os gêneros variam de acordo com a intenção comunicativa e com as particularidades em relação à linguagem, à estrutura e ao conteúdo.
2) Porque a narradora não quis continuar o romance?
Os tipos de narrador são o narrador personagem (em primeira pessoa), que participa da história; o narrador observador (em terceira pessoa), que apenas narra o que vê; e o narrador onisciente (também em terceira pessoa), que tem total conhecimento de personagens e fatos.
Cada um desses narradores tem um ponto de vista, isto é, um foco narrativo, uma perspectiva particular da história.
Leia também: Epopeia – gênero poético predominantemente narrativo
Foco narrativo
Uma história pode ser narrada de diferentes perspectivas, isto é, de distintos pontos de vista. O narrador pode fazer parte da trama e, assim, expor sua visão particular dos fatos, mas pode também estar de fora, apenas como um observador dos acontecimentos ou mesmo detentor de um conhecimento prévio acerca do enredo. Essas diferentes maneiras de narrar-se uma história chamamos de foco narrativo.
Desse modo, a escolha do foco narrativo determina os rumos da narrativa. Assim, decidir que tipo de narrador fará o relato dos fatos é uma das primeiras preocupações do criador da obra, ou seja, o autor. Aliás, é importante ressaltar que autor e narrador são seres distintos. O autor ou autora é um ser real, um indivíduo de carne e osso, que cria, planeja e escreve a história. Já o narrador é a voz que narra os acontecimentos, um ser fictício, mesmo que não faça parte, como personagem, da trama.
Para ficar mais claro, imagine um romance policial de Agatha Christie (1890-1976), narrado por um narrador que apenas observa a história. Ocorreu um crime no início da obra. Caberá, portanto, ao detetive Hercule Poirot, e também ao leitor ou leitora, descobrir o culpado. Se você acha que a voz que narra é da própria Agatha Christie, pode achar, também, que a história de fato aconteceu, e sua conclusão seria coerente, já que uma pessoa real está relatando os fatos, porém a voz que conta a história é tão fictícia quanto a própria história, o que permite à autora total liberdade de criação.
Portanto, o narrador, de acordo com seu foco narrativo, fará o direcionamento da história, pois o ponto de vista determina como o enredo deve ser estruturado. Assim, o narrador pode ser um participante dos acontecimentos ou apenas um intérprete dos fatos narrados, ser um narrador em primeira ou terceira pessoa, parcial ou imparcial, centrado nos fatos ou nos personagens, focado em seus pensamentos ou em suas ações.
3) Como Bruno, certamente se sentiu no final da história? Você já viveu essa experiência?
Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os
judeus.Também não faz idéia de que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito
menos de que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi
obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e mudar-se para uma região
desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno
pode ver uma cerca, e, para além dela, centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com
um frio na barriga.
Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel,um garoto do outro lado da cerca que
curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai
aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. "O Menino do Pijama
Listrado" é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a
inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.