1. Conforme indicado na literatura, a média de idade em que a LMA
se apresenta é de 65 anos. Pacientes idosos apresentam maior taxa de
complicações relacionadas à quimioterapia e menor sobrevida quando
comparados aos pacientes mais jovens, não sendo rara a presença
de infecções, insuficiência cardíaca e insuficiência renal, bem como
maior resistência ao tratamento, seja pelos achados citogenéticos
desfavoráveis ou pela maior associação com síndromes mielodisplásicas
e mieloproliferativas.
Considerando as informações e o manejo de pacientes idosos, avalie as
afirmativas a seguir:
I. Não se deve levar em conta somente a idade para a conduta nesses
casos, já que diversos estudos mostram que a quimioterapia de indução
está ligada à maior sobrevida global com melhor qualidade de vida em
relação àqueles que receberam somente tratamento de suporte.II. A decisão de tratamento deve ser tomada de forma individualizada,
considerando a idade e a performance status do paciente, bem como
a presença de comorbidades e fatores de risco adversos.
III. Pacientes idosos com bom prognóstico e poucas comorbidades
beneficiam-se de tratamento de indução quimioterápica de modo
semelhante aos jovens, com antracíclico e citarabina, sendo a tretinoína
o fármaco de primeira escolha para qualquer LMA.
IV. Embora a sobrevida dos pacientes tenha aumentado nas últimas
décadas, devido, principalmente, ao uso da quimioterapia intensiva
e aos transplantes, os resultados finais continuam precários devido à
pequena tolerância dos idosos aos quimioterápicos e à alta incidência
de mielodisplasia, que acompanha a patologia leucêmica.
Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
Soluções para a tarefa
Respondido por
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e) I, II, III e IV.
Um dos fatores mais importantes para a definição do tratamento de Leucemia Mieloide Aguda (LMA) em idosos, se traduz na individualidade biológica, fator primordial que exige a individualização do tratamento.
Mesmo assim, embora muitos idosos apresentem bons prognósticos em relação ao tratamento com quimioterapia intensiva, os resultados finais sempre são menos eficientes, por conta pequena tolerância dos idosos aos quimioterápicos e à alta incidência de mielodisplasia, reduzindo o potencial de sobrevida.
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