1. Compare o modo com que Luísa trata a empregada no trecho 1 e no trecho 2. Que mudanças você observa?
2. No trecho 1, que frases revelam a noção de domínio e superioridade expressa por Luísa na relação “patroa-empregada”?
3. Por que a posse das cartas por Juliana aniquilou por completo o “poder de patroa” de Luísa?
4. No trecho 1, Juliana dá uma pista de que o comportamento irregular da patroa legitimava sua demora em
arrumar o quarto. Indique as frases em que isso pode ser verificado.
5. O argumento de Juliana para legitimar seu atraso nos afazeres domésticos pode ser entendido como uma
provocação contra a patroa. Justifique essa afirmação.
6. O texto diz que “os beiços” de Juliana “faziam‑se brancos” e mais adiante que “Juliana fez‑se escarlate”. Ana‑
lise essa “mudança de cores”. O que elas expressam sobre a relação entre as duas mulheres?
7. No trecho 2, indique uma frase que revele uma postura de total submissão de Luísa ao poder momentanea‑
mente conquistado pela empregada.
8. Também no trecho 2, indique os dois parágrafos em que Juliana descreve as diferenças entre a vida privile‑
giada da patroa e a vida de trabalhadora da empregada.
9. Baseando‑se nos parágrafos mencionados na questão 8, enumere os privilégios da patroa descritos pela
empregada e as desventuras que Juliana tinha de suportar.
10.No trecho 1, as frases “A sua obrigação é arrumar logo que eu me levante. E não querendo, rua, fazem‑se‑
‑lhe as contas!”, proferidas por Luísa, indicam quem estava no comando da situação até então. Que frase do
trecho 2 comprova que o comando da situação passou para as mãos de Juliana?
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11. No trecho 2, Juliana afirma mais de uma vez que tudo o que deseja é o “seu” dinheiro. Entretanto, é pos‑
sível perceber o quanto ela aprecia a ideia de se vingar da patroa pelos maus‑tratos que ela considera ter
recebido. Indique o trecho em que o leitor pode perceber o modo como ela idealizava essa vingança.
12.Que características do Realismo e do Naturalismo você pôde identificar nesses dois trechos?
Preciso dessas respostas dessas perguntas alguém pode me ajudar
Soluções para a tarefa
Resposta:
1. Compare o modo com que Luísa trata a empregada no trecho 1 e no trecho 2. Que mudanças você observa?
Conseguimos perceber leves mudanças, mas podemos dizer que Luísa sempre trata a empregada com indiferença.
As diferenças nos trechos se da pelo fato de que a empregada achou as cartas que Luisa enviava aos amantes, como Luisa é uma mulher casada a empregada acaba chantageando ela, e justamente por isso ela muda um pouco de comportamento, para que a empregada não conte ao marido o que ela fez.
2. No trecho 1, que frases revelam a noção de domínio e superioridade expressa por Luísa na relação “patroa e empregada”?
A sua obrigação é arrumar logo que eu me levante”... “ É não querendo, rua, fazem-se-lhe as contas!
3. Por que a posse das cartas por Juliana aniquilou por completo o “poder de patroa” de Luísa?
As cartas que Luísa enviava aos amantes, como Luísa é uma mulher casada
4. No trecho 1, Juliana dá uma pista de que o comportamento irregular da patroa legitimava sua demora em arrumar o quarto. Indique as frases em que isso pode ser verificado.
Tinha atirado o chapéu, a sombrinha.
– Como a senhora costuma vir sempre mais tarde... –
disse Juliana.
5. O argumento de Juliana para legitimar seu atraso nos afazeres domésticos pode ser entendido como uma provocação contra a patroa. Justifique essa afirmação.
Não, pois no trecho dizia: E seus beiços faziam -se brancos. Como se estivesse com medo
6. O texto diz que “os beiços” de Juliana “faziam‑se brancos” e mais adiante que “Juliana fez‑se escarlate”. Análise essa “mudança de cores”. O que elas expressam sobre a relação entre as duas mulheres?
Os beiços estavam branco: ela estava com medo
E o outro Juliana estava vermelha de raiva
7. No trecho 2, indique uma frase que revela uma postura de total submissão de Luísa ao poder momentaneamente conquistado pela empregada.
Luísa ergueu -se devagar, muito branca: – Pois bem – disse, quase num murmúrio – eu lhe arranjarei o dinheiro. Espere uns dias.
8. Também no trecho 2, indique os dois parágrafos em que Juliana descreve as diferenças entre a vida privilegiada da patroa e a vida de trabalhadora da empregada.
À noite, enquanto a senhora está de pânria! É que eu levanto -me às seis horas da manhã – e é logo
engraxar, varrer, arrumar, labutar, e a senhora está muito regalada em vale de lençóis, sem cuidados,
nem canseiras. Há um mês que me ergo com o dia, para meter em goma, passar, engomar! A senhora
suja, suja, quer ir ver quem lhe parece, aparecer -lhe com tafularias por baixo e cá está a negra, com a
pontada no coração, a matar -se com o ferro na mão! E a senhora, são passeios, tipoias, boas sedas,
tudo o que lhe apetece – e a negra? A negra a esfalfar -se!
9. Baseando-se nos parágrafos mencionados na questão 8, enumere os privilégios da patroa descritos pela empregada e as desventuras que Juliana tinha de suportar.
Patroa: 1 Está de pânria, 2 muito regalada em vale lençóis, 3 sem cuidados, nem canseiras, 4 aparece com tafularias, 5 passeios, 6 Tipoias, 7 boas sedas
Empregada: 1 Levantar seis da manhã, 2 varrer, 3 arrumar, 4 labutar, 5 passar, 6 engomar
10. No trecho 1, as frases “A sua obrigação é arrumar logo que eu me levante. E não querendo, rua, fazem‑se‑lhe as contas!”, proferidas por Luísa, indicam quem estava no comando da situação até então. Que frase do trecho 2 comprova que o comando da situação passou para as mãos de Juliana?
A senhora ou me dá seiscentos mil -réis, ou eu não largo os papéis! – respondeu,
empertigando -se.
11. No trecho 2, Juliana afirma mais de uma vez que tudo o que deseja é o “seu” dinheiro. Entretanto, é possível perceber o quanto ela aprecia a ideia de se vingar da patroa pelos maus tratos que ela considera ter recebido. Indique o trecho em que o leitor pode perceber o modo como ela idealizava essa vingança.
Mas chegou -me
a minha vez – e dava palmadas no peito, fulgurante de vingança. – Quem manda agora sou eu!
12. Que características do Realismo e do Naturalismo você pôde identificar nesses dois trechos?
Vejo uma querendo controlar a outra, a corrupção da outra
Resposta:
1-)R: LUISA PASSA DA POSIÇÃO DE MANDO, DE AUTORISMO E DESESPERO À COMPLETA SUBMISSÃO, OBEDÊNCIA E HULMANIDADE À EMPREGADA.
2-)R: LUISA FALA PRA EMPREGADA QUE A OBRIGAÇÃO DELA É ARRUMAR A CAMA LOGO QUE ELA SE LEVANTE. E FALA NÃO QUERENDO COLOCAR ELA NA RUA.
3-)R: AS CARATAS CONTINHAM INFORMAÇÕES FORTES. POIS LUISA ERA CASADA E NAS CARTAS TINHAM PROVA DE INFIDELIDADE PODERIA COMPROMETER O CASAMENTO DE LUISA.
4-)R: "COMO A SENHORA COSTUMA VIR MAIS TARDE".
5-)R: TORNA-SE UMA PROVOCAÇÃO , POIS A EMPREGADA DEMONSTRAR QUE REPARAVA NO COMPORTAMENTO IRREGULAR DA PATROA.
6-)R: JULIANA ESTAVA VERMELHA DE RAIVA, OS BEIÇOS ESTAVA BRANCOS DE MEDO, PAVOR;
7-)R: LUIZA LEVANTA DEVAGARMENTE, MUITO BRANCA E DIZ EU LHE ARRANJAREI O DINHEIRO. ESPERE UNS DIAS.
8-)R: * "A SENHORA DIZ BEM, SOU UMA LADRA..."
* "POIS QUE LHE PARECE? - EXCLAMAVA..."
9-)R: JULIANA : UM ESTÁ DE PANTRIA, 2 SEM CUIDADOS, 3 TIPOIA, 4 REGULADA EM VALE DE LENÇOIS, 5 PASSEIOS E 6 BOAS SEDAS ETC...
EMPREGADA: 1 ARRUMAR, 2 LEVANTAR AS 6H DA MANHÃ, 3 EMGOMAR, ETC...
10-)R: NO TRECHO EM QUE A EMPREGADA DIZ: " AGORA QUEM MANDA SOU EU ! "
11-)R: AINDA QUE ESSE TETO ME RACHE, SE EU NÃO FOR MOSTRAR A CARTA AO SEU MARIDO, AOS AMIGOS, VIZINHAÇA TODA HÁ DE ANDAR ARRASTADA PELAS RUAS DA MARGURA.
12-)R: A EXPOSIÇAO REALISTA DAS RELAÇÕES PATROAS - EMPREGADA; A DESCRIÇÃO COMPORTAMENTAL DA CRIADA (RANCOR, DELÍRIOS,ETC) ; A FRAGIL SITIUAÇÃO DA MULHER NO CASAMENTO; A EXTORSÃO, O ADULTERIO, O JULGAMENTO SOCIAL, MALEDICÊNCIA.