1) Como surgiu essa ideia de racismo?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Racismo Uma História. O filme aborda o cruel legado deixado pelo racismo ao longo dos séculos. Iniciando pelos EUA
Explicação:
Racismo Uma História. O filme aborda o cruel legado deixado pelo racismo ao longo dos séculos. Iniciando pelos EUA, berço da Ku Klux Klan, onde o pesquisador James Allen, possuidor de vasta coleção de material fotográfico e jornalístico sobre linchamentos, defende que há um movimento arquitetado para apagar a mácula racial da memória do país. A seguir, remonta à colonização belga do Congo, por Leopoldo II, onde os negros que não atingiam a quota diária de borracha tinham a mão direita decepada. O documentário trata ainda da problemática racial na África do Sul (Apartheid) e Grã-Bretanha, abordando a luta do Movimento pelos Direitos Civis nos EUA e a desconstituição do mito da existência de raças.
RACISMO UMA HISTÓRIA
O racismo surge realmente nos séculos XVI e XVII, sobretudo neste último. Os europeus praticavam a escravidão e há alguns séculos escravizavam pessoas na África e no Novo Mundo. A história do racismo no mundo ocidental é amplamente associada à escravidão como a forma primitiva do colonialismo. E é nesse contexto que algo chamado raça é criado o que significa essencialmente que certos povos definidos como não europeus são dominados e governados por europeus. Para as pessoas nos EUA, nos séculos XVII e XVIII a raça era um fato da vida, e creio que o racismo é algo que surge como interação necessária. Não se trata de pessoas criando racismo no laboratório ou no escritório para depois sair ao mundo para aplicá-lo. De certo modo, os brancos, os negros e os índios estabeleceram suas ideias de raça, em proximidade uns dos outros, através do contato. Os britânicos não se tornaram traficantes de escravos e escravizadores por serem racistas. To rnaram-se racistas porque usavam escravos para obter grande lucro nas Américas e criaram um conjunto de atitudes em relação aos negros para justificar o que faziam. A verdadeira força motriz detrás do sistema escravocrata era a economia.
A COR DO DINHEIRO
Os africanos eram produtos de comércio, para serem adquiridos, vendidos, arrendados, herdados. Eram como os outros bens de comércio. E quando isso foi instituído, tanto nos navios negreiros que zarpavam aos milhares dos portos britânicos como nas plantações assim que isso ficou instituído como base da expansão da riqueza britânica, como se pode argumentar que de uma maneira ou de outra que a grande inferioridade dos negros não é inerente aos valores culturais fundamentais dos britânicos? John Hokins foi talvez o primeiro comerciante inglês a raptar escravos do Tigrin, situado a alguns quilômetros de Freetown, e a retirar à força escravos da Serra Leoa. O triste é que este homem até se tornou cavalheiro. Quando na escola, lemos sobre o sargento Hokins, como se ele fosse uma boa pessoa, uma pessoa honrada, alguém que contribuiu positivamente para a criação do império britânico. Só muito mais tarde, alguns de nós aprendemos, com pesar, que de fato ele não apenas estava envolvido no comércio de escravos, mas ele realmente capturou escravos. Ele instalou locais ao longo do cais, ao longo do que hoje chamamos “Government Wharf”.
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O racismo tem uma origem cientificista, isto é, ele se originou a partir de determinadas teses de cientistas europeus do século XIX, sobretudo médicos e antropólogos, que usaram de seus conhecimentos para elaborar doutrinas raciais. Um dos procedimentos utilizados por esses médicos consistia em medir o tamanho do crânio de indivíduos de “raças” diferentes. Os crânios maiores, que supostamente comportavam mais massa cerebral, eram indicativo de superioridade racial. Outro procedimento consistia em analisar os traços fisionômicos (relativos à feição humana, aos traços faciais), como nariz, lábios, orelhas, cor dos olhos, para que fosse determinado o grau de “pureza racial” atingido por determinada raça ao longo da evolução do homem.
Muitos desses cientistas baseavam-se na teoria darwinista da seleção natural e evolução das espécies (para saber mais sobre isso, clique aqui) e acreditavam que as mesmas leis aplicáveis à evolução dos seres vivos eram também válidas para descrever uma hierarquia das civilizações, sendo as mais fortes as construídas por raças superiores. Dois dos maiores representantes do cientificismo racista foram o francês Arthur Gobineau e o inglês Houston S. Chamberlain.
ESPERO TER AJUDADO :)