1. Como o eu poético se entendia como Brasileiro?
2. no presente, como ele avalia sua identidade brasileira?
3. na última estrofe, quais são as duas vozes em confronto?
Eu também já fui brasileiro
moreno como vocês.
Ponteei viola, guiei forde
e aprendi na mesa dos bares
que nacionalismo é uma virtude.
Mas há uma hora em que os bares se fecham
e todas as virtudes se negam.
Eu também já fui poeta.
Bastava olhar para mulher,
pensava logo nas estrelas
e os outros substantivos celestes.
Mas eram tantas, o céu tamanho,
minha poesia pertubou-se.
Eu também já tive meu ritmo.
Fazia isso, dizia aquilo.
E meus amigos me queriam,
meus inimigos me odiavam.
Eu irônico deslizava
Satisfeito de ter meu ritmo.
Mas acabei confundindo tudo.
Hoje não deslizo mais não,
não sou irônico mais não,
não tenho ritmo mais não.
Soluções para a tarefa
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Resposta:
1.) por aparência e semelhanças
2.) como uma pessoa sem qualidades
3.) "não tenho"
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