1. Como a criança filosofa? Como o adulto filosofa? Quais são neles os sentidos da inteligência?
2.Como é o homem complexo, enquanto sujeito da história, do pensamento, da autocrítica e da crítica, das escolhas autônomas?
3.Como propusemos/conceberam a complexidade humana na relação fundamental entre sapiência e demência?
4. O que significa ter ideias próprias? Qual é a atitude filosófica que credencia a ideia que chamamos de "Nossas ideias"?
5. O que é Ética? Como podemos travar a boa luta contra a falsidade, a ignorância e o ódio?
Soluções para a tarefa
1. A criança possui uma atitude filosófica, que está presente através das indagações: o que é? como é? por que é?. Crianças têm inclinação natural para a curiosidade, admiração, indagação, discussão e reflexão. São traços cognitivos do empenho que a criança faz para descobrir como as coisas funcionam no mundo.
O adulto possui reflexão filosófica, um movimento de volta do pensamento sobre si mesmo para conhecer-se e para indagar como é possível o próprio pensamento. Somos também seres que agem no mundo, que se relacionam com os outros seres humanos, com os animais, as plantas, as coisas, os fatos e acontecimentos, e exprimimos essas relações tanto por meio da linguagem quanto por meio de gestos e ações.
2. O homem complexo possui valores morais, religiosos, políticos, artísticos, vivem na companhia de seus semelhantes e procuram distanciar-se dos diferentes dos quais discordam e com os quais entram em conflito.
Como seres sociais, morais e racionais, constroem sentido histórico, refletindo sobre os próprios atos e atos alheios. A vida cotidiana é toda feita de crenças silenciosas, da aceitação tácita de evidências que nunca questionamos porque nos parecem naturais e óbvias.
3. A complexidade humana está na relação fundamental de que o homem é produto do diálogo entre a sapiência e a demência. Está em acreditar que sabemos distinguir razão de loucura, quando a razão se refere a uma realidade que é a mesma para todos.
4. Ter ideias próprias é tomar a decisão de não aceitar como óbvias e evidentes as coisas, as idéias, os fatos, as situações, os valores, os comportamentos de nossa existência cotidiana e jamais aceitá-los sem antes havê-los investigado e compreendido. Ao tomar essa distância, estamos interrogando a nós mesmo, desejando conhecer por que cremos no que cremos, por que sentimos o que sentimos e o que são nossas crenças e nossos sentimentos.
5. Ética é a reflexão sobre as paixões e os vícios humanos, a liberdade e a vontade, a partir da capacidade de nossa razão de impor limites aos nossos desejos e paixões. Através do ensinamento moral ou ético, aprendemos a viver de modo honesto e justo na companhia dos outros seres humanos, sem imposições de valores que levam a preconceitos descabidos. A ética é o princípio do bem-viver.
Bons estudos!