1)Cite um exemplo de Indicação Cênica para “Ifigênia em Áulis”.
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Resposta:
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Explicação:
A reflexão sobre o ser humano como um ser no mundo, ser singular e autodeterminante, pode, ainda, ser desenvolvida
a partir de conceitos fundamentais como condição humana, situações-limite, vida, morte, existência, essência,
natureza, cultura, liberdade, comportamentos, condicionamentos, escolhas, consciência, afetividade, sensibilidade,
criatividade, racionalidade, maioridade, responsabilidade, alteridade, autonomia, projeto de vida, mundo, presentes
em obras como La mujer sin miedo, de Eduardo Galeano, a tragédia Ifigênia em Áulis, de Eurípides, e a Entrevista
com Maria Teresa, ex-escrava — feita em 1973 por Antônio José do Espírito Santo e apresentada na revista
Geledés, em dezembro de 2014. É importante ressaltar que a personagem título da peça Ifigênia em Áulis opta pela
morte para salvar a coletividade. Este objeto de conhecimento indica um foco existencial em suas preocupações e
evidencia a complexidade do que é ser humano.
Em Ifigênia em Áulis, de Eurípedes, alguns personagens não se ajustam a determinada norma e, por isso, são
submetidos a um conjunto de sanções simbólicas e físicas evidentes em diversas passagens. Aspectos dessa tragédia
são relevantes e atuais para se refletir sobre indivíduo, cultura e sociedade.
A recepção da ação dramática ocorre de diversas formas no processo de interação.
A identificação e a classificação das formas teatrais acontecem por meio da compreensão de um conjunto de
convenções e de normas que diferenciam e reconhecem as linguagens estéticas dos gêneros (trágico e cômico),
exemplificadas nas peças Ifigênia em Áulis, de Eurípedes, e A advogada que viu Deus, o Diabo e depois voltou
para a Terra, do grupo G7.
No teatro, essa relação é feita a partir da percepção do texto encenado, o que permite a compreensão dos significados
e a identificação entre palco e plateia, relação observada nas obras Ifigênia em Áulis, de Eurípedes, e A advogada
que viu Deus, o Diabo e depois voltou para a Terra, do grupo G7. A estrutura pode indicar que as partes
constituintes de um texto são organizadas de forma a produzir o sentido do todo. Espera-se, então, que se distingam
vários sistemas na representação teatral — a ação, os personagens, as relações de espaço e de tempo, a configuração
da cena e, em sentido amplo, a linguagem dramática.
Nas Ciências Humanas, os conceitos de equilíbrio e de movimento estão ligados a permanências e rupturas, mudanças
e desigualdades nas formações históricas, culturais e sociais, algo que é mostrado, por exemplo, em O povo
brasileiro (parte I): a matriz Tupi — documentário de Isa G. Ferraz. Assim, torna-se importante discutir, no
processo de construção do mundo ocidental, questões relativas às leis, como ocorre nas obras Ifigênia em Áulis, de
Eurípedes, Apologia de Sócrates, de Platão, e Carta a Meneceu, de Epicuro, que podem ser lidas e contrastadas
com os textos do Artigo 5.º da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, Este mundo da
injustiça globalizada, de José Saramago, Oração dos desesperados, de Sérgio Vaz, e com a palestra O risco da
história única, de Chimamanda Adichie. Nesse sentido, a peça A advogada que viu Deus, o Diabo e depois
voltou para a Terra, do grupo G7, debate a subversão da ordem e a busca do equilíbrio jurídico da sociedade,
questionando as formas pelas quais é buscado. De maneira análoga, algumas bases em que se equilibra nossa
estrutura social podem ser questionadas a partir do vídeo La mujer sin miedo, de Eduardo Galeano.
O estudo dos movimentos dos corpos possibilita tomar consciência deles e conhecer as várias possibilidades de utilizálos em benefício próprio. Por exemplo, no teatro, o corpo é compreendido como matéria-prima para o exercício da
linguagem artística. O trabalho teatral tem, no movimento corporal do ator, o centro irradiador das ações físicas
originadas das energias interiores criadoras. A expressividade do ator na interpretação do texto dramático aliada aos
demais elementos teatrais (cenário, figurinos, luz, som etc.) agregados à execução do espetáculo cênico dá forma ao
equilíbrio harmônico necessário à recepção da cena.
A relação do homem com o ambiente era, originalmente, indissociável da religiosidade, como mostrado em Ifigênia
em Áulis, quando o fim das tormentas é relacionado à vontade dos deuses. O aprimoramento de técnicas, contudo,
contribui tanto para atividades adaptativas no ambiente, quanto destrutivas deste.
Em contraposição, a peça A advogada que viu Deus, o Diabo e depois voltou para a Terra, do grupo G7, propõe
um espaço sobrenatural para grande parte de sua ação, evidenciando como o ser humano está condicionado a viver
em um ambiente sujeito a tempo e espaço, conforme enunciado por Isaac Newton.