Pedagogia, perguntado por lorrainemendon18, 1 ano atrás

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Canclini, um antropólogo argentino, escreveu sobre uma entrevista de rádio em que foi perguntado à Gómez-Peña editor da revista bilíngue La Línea Quebrada/ The Broken Line, com sede em Tijuana e San Diego:

Repórter: Se ama tanto o nosso país, como o senhor diz, porque vive na Califórnia?

Gómez-Peña: Estou me desmexicanizando para mexicompreender-me...

Repórter: O que o senhor se considera então?

Gómez-Peña: Pós-mexica, pré-chicano, panlatino, transterrado, arteamericano... depende do dia da semana e do projeto em questão.

Sobre essa conversa de Gómez-Peña, em que ele elabora seu próprio laboratório intercultural é correto afirmar:

Alternativas:

a)
Na modernidade há a fragmentação da identidade. Ao se tornar diversa, são assumidas conforme o interesse, sem que nenhuma delas anule a outra, mesmo que pareçam antagônicas.
b)
Quando o sujeito é reconhecido de diferentes maneiras, ele fica fragmentado e a identidade não se conclui, não se fecha dificultando a maneira de se ver e ser aceito pela comunidade cultural.
c)
A existência dessas contradições de nomes assumidos, revela que as diversas identidades que um sujeito pode assumir, não necessariamente o fragmenta, pois há um centro que permanece intacto.
d)
Como num carnaval as identidades são como vestir e tirar as máscaras. Entretanto, as identidades não são assumidas se parecerem antagônica, pois elas têm que ser coerentes.
e)
As diversas possibilidades identitárias expressas no texto demonstram que na modernidade os sujeitos podem ser considerados de diversas maneiras, mas não podem assumir todas essas possibilidades para não se fragmentarem.

Soluções para a tarefa

Respondido por ronisemaria
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Na modernidade há a fragmentação da identidade. Ao se tornar diversa, são assumidas conforme o interesse, sem que nenhuma delas anule a outra, mesmo que pareçam antagônicas.

Respondido por EduardoPLopes
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A primeira coisa que o texto deixa claro é que há a fragmentação da identidade: o entrevistado é, a depender do "dia da semana", ou seja, a depender de condições estapafúrdias, uma coisa ou outra, sendo, de certo modo, todas elas ao mesmo tempo e não sendo exclusivamente nenhuma.

A segunda coisa que deixa claro é que uma identidade assumida não anula as outras possíveis, de modo que não é por ser uma coisa hoje que o sujeito deixou de ser, também, potencialmente outra, algo que poderíamos também descrever como a "fluidez da identidade" na modernidade.

É correta a alternativa A.

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