1. As expressões reino de histórias de príncipes e fadas, elixir do longo prazer e milagre (7o
parágrafo) são mobilizadas pela autora para
(A) deixar entrever como a criança, a partir da descrição do chiclete pela irmã com palavras que sugerem
a sua imperecibilidade, acabou por associá-lo ao mundo do maravilhoso e da fantasia.
(B) ilustrar o modo como, para uma criança pobre, uma coisa simples e barata como um chiclete pode
ser tão difícil de obter que a sua compra é associada à esfera do imaginário ou do miraculoso.
(C) sugerir o caráter fictício do episódio, que, no entanto, é narrado como se realmente tivesse
acontecido, o que leva ao embaralhamento entre o que seria próprio da ficção e o que pertenceria à
realidade.
(D) argumentar que, na infância, a imaginação sempre predomina sobre a realidade, o que faz com que
a criança vivencie situações concretas como se estivesse no mundo da fantasia.
(E) enfatizar a desconfiança da criança em relação à veracidade do que é dito pela irmã sobre o chiclete,
pois antes de experimentá-lo não lhe parecia crível a existência de uma bala que não se acabava nunca.
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Está correto o que se afirma na alternativa A.
Explicação:
Quando ouviu da irmã que o chiclete não acabava nunca ("Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira."), a narradora ficou perplexa e associou esse fato aparentemente absurdo ao universo dos contos de fadas ("Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas.").
Então, como a descrição da irmã sugeriu a imperecibilidade do chiclete, a narradora, ainda criança, associou isso ao mundo do maravilhoso e da fantasia.
Questão sobre o texto "Medo da eternidade", de Clarice Lispector.
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