1. Apesar da linguagem mais rebuscada, característica de sua época, Machado de Assis procura dar um tom coloquial à sua crônica. Como ele se refere ao leitor, para atrai-lo e seduzi-lo?
2. Trivial é a propriedade daquilo que é comum, corriqueiro, banal. Machado de Assis diz que a maneira correta de começar uma crônica é por uma trivialidade: falar do calor, por exemplo. Na sua opinião, por que o calor seria um assunto comum entre todas as pessoas?
3. Ao longo da crônica, várias expressões cotidianas são utilizadas para se referir ao calor.
a) Cite algumas delas.
b) Diga agora algumas expressões atuais que você conheça, mesmo que sejam gírias, que tenham a mesma finalidade.
4. Segundo o autor, o calor é sempre um pretexto, um "quebra- gelo", a partir do qual as pessoas passam a falar de outros assuntos: Sol, Lua, febre amarela. Depois de comentar sobre o calor, para quais outros assuntos a conversa entre as vizinhas se dirige?
5. O autor faz passeios por diversas épocas, procurando a origem da crônica. Em todas elas o calor é o assunto principal. Existem três cenas com personagens diferentes na crônica. Quais são essas três cenas?
6. Primeira cena: Adão e Eva no paraíso.
a) O que prova o fato de Adão e Eva andarem nus?
b) Que fato teria criado, entre outras mazelas, o calor?
7. Segunda cena: as primeiras duas vizinhas conversando.
a) Em que tempo ocorre esta cena?
b) Segundo o cronista, o calor gerou um bate-papo entre as vizinhas. E esse bate-papo, o que gerou?
c) Depois de fazer comentários sobre ervas, as plantações do vizinho e suas tropelias amorosas, por onde mais poderia encaminhar-se a conversa das vizinhas?
d) Por que, segundo o autor, todos esses assuntos seriam material para crônicas? 8. Terceira cena: o autor vai ao cemitério.
a) O cronista passa, então, a contar uma história ocorrida com ele mesmo. Essa história pode ser considerada incomum ou ela é trivial?
b) Essa história tem um fundo moral, mas a moral não se encontra no final. Qual é a moral dessa última parte da crônica
Soluções para a tarefa
O nascimento da crônica
- Machado de Assis - PORTUGUÊS
GABARITO
1. "Amigo leitor"
2. Resposta pessoal. Sugestão: O clima costuma ser um assunto sobre o qual todas as pessoas podem emitir uma opinião.
3.
a) "Que calor!"; "Que desenfreado calor!"; "Que sol!"; "É de rachar o passarinho!"; "É de fazer o homem doido!"
b) Resposta pessoal.
4. O jantar não comido, a camisa ensopada, ervas, plantações do vizinho, suas tropelias amatórias e "ao resto".
5. Adão e Eva no paraíso; as primeiras duas vizinhas; o enterro no cemitério.
6.
a) Que a temperatura era amena, nem quente nem fria.
b) A curiosidade de Eva (que mordeu a maçã).
7.
a) Não é dito. São tempos e lugares abstratos, hipotéticos.
b) O nascimento da crônica.
8.
a) É trivial.
b) "Debaixo do sol, ninguém deve se queixar" ou "cada pessoa é sempre mais feliz do que outra".
c) Os pobres-diabos eram os seis ou oito homens sem chapéu que abriam as covas.
d) O cronista e os homens que foram ao enterro eram funcionários públicos, trabalhavam em repartições, tinham carro, chapéu e chapéu de sol (guarda-chuva).
9.
a) Resposta pessoal.
b) Resposta pessoal.
Questão 1: Machado de Assis referencia o leitor através da expressão "Amigo leitor".
Questão 2: são respostas pessoais, mas uma dica é perceber que o clima é muitas vezes um assunto presente indiretamente no cotidiano.
Questão 3:
- a) "Está muito calor!"; "Que calor desenfreado!"; "Que sol forte!"; "Está a fazer barulho aos passarinhos!"; "Está enlouquecendo o homem!";
- b) Respostas individuais.
Questão 4: o jantar perdido, camisa encharcada, ervas, colheitas (plantações) do vizinho, suas tropelias amatórias e "ao resto".
Questão 5: Adão e Eva no paraíso; primeiras duas vizinhas; enterro no cemitério.
Questão 6:
• a) A temperatura é moderada, nem quente nem fria.
• b) A curiosidade de Eva (que mordeu a maçã).
Questão 7:
• a) Não disse. São tempos e lugares abstratos e hipotéticos.
• b) O nascimento da crônica.
Questão 8:
- a) É trivial.
- b) "Ao sol, ninguém deve reclamar" ou "Todo mundo é sempre mais feliz que o outro".
- c) Os pobres-diabos são os seis ou oito homens que cavam covas sem chapéu.
- d) Os cronistas e os que compareceram ao funeral eram funcionários públicos, trabalhando em escritórios, com carros, chapéus e chapéus de sol (guarda-chuvas).
Características da comunicação de Machado de Assis
A crônica de Machado de Assis, que une linguagem de termos incomuns ou difíceis à marcas de coloquialidade para buscar atrair o leitor, é uma referência de estudo e pesquisa nesse estilo de escrita e comunicação.
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